terça-feira, 16 de julho de 2013

Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Sociedade Civil campista abraçam causa do Asilo do Carmo

Diretores do Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes RJ juntamente com membros da Sociedade Civil campista mobilizaram um “abraço de apoio” ao Asilo do Carmo, na manhã desta terça-feira (16 de julho). Dezenas de pessoas se sensibilizaram às condições do casarão, que há 20 anos está interditado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Defesa Civil.

Ao som do Hino Nacional e de canções como, “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré, as pessoas deram as mãos e se posicionaram ao redor do prédio. Antecedendo o abraço houve o hasteamento da bandeira do Brasil.
Segundo a presidente do Asilo, Conceição Sant’ana, a população aproveitou este momento de manifestações para organizar o ato solidário, cansados que estão da falta de respostas aos apelos feitos. “Só espero que o momento toque o coração das pessoas que podem fazer alguma coisa pelo patrimônio. A instituição não tem condições de arcar com a restauração, já que a verba mensal é destinada às despesas para assistir os 60 idosos. Aproveitamos o momento pra também pedir doações de produtos de limpeza, leite e higiene pessoal”, disse.
O casarão, que existe há 400 anos, pertenceu ao Barão de Carapebus e depois foi parar nas mãos dos senhores de engenho. Até que em 1904 passou a ser fundado como asilo, anos depois, sendo chamado de Asilo Nossa Senhora do Carmo.
As condições do casarão se encontram em estado deplorável, já que está sendo tomado por cupim, além das portas e janelas que estão com vidros quebrados, paredes com rachaduras e fios desencapados. “Não se pode conceber que uma cidade como a nossa, cuja Prefeitura recebe mais de um Bilhão de Reais por ano só com receitas de Royalties do petróleo, permite que um patrimônio deste fique neste estado, isto sem falar nas pessoas, todos idosos e idosas que são atendidas neste local e que correm o risco de ficar sem ter para onde ir.” Falou o Diretor da CONTRAF/CUT Paulo Robeson que também participou do ato.     

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