quinta-feira, 27 de junho de 2013

SINDICATO CONSEGUE MAIS UMA REINTEGRAÇÃO EM CAMPOS.

SILVIO GREGÓRIO DEMITIDO PELO SANTANDER REINTEGRADO PELA CORPO JURÍDICO DE NOSSA ENTIDADE. MAIS UMA VITÓRIA ENTRE DEZENAS QUE O SINDICATO DE CAMPOS TEM CONSEGUIDO NA JUSTIÇA DO TRABALHO QUE RECONHECE DIANTE DOS ARGUMENTOS INCONTESTÁVEIS, OS ABUSOS COMETIDOS AOS CLIENTES E TRABALHADORES POR ESTA NEFASTA INSTITUIÇAO FINANCEIRA. PRESIDENTE RAFANELE, DR JUNIOR, DIRETORIA E O COMPANHEIRÃO SILVIO AO CENTRO. VITÓRIA PARA TODOS OS TRABALHADORES.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Audiência pública no Senado discute lei para punir assédio moral


A tipificação criminal da prática de assédio moral no ambiente de trabalho foi cobrada por representantes sindicais e de associações de servidores e empregados de empresas públicas que participaram de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado na segunda-feira (24), em Brasília. Pelos relatos, a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras seria habitual, motivando afastamentos de trabalho por depressão e até suicídio.

Defendendo agilidade no exame de projetos que tratam do assunto, os dirigentes ficaram de encaminhar à comissão um documento sintetizando suas propostas, junto com um levantamento das matérias que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados. 

O senador Paulo Paim (PT-RS), que solicitou a audiência e coordenou os trabalhos, ficou de acertar com a presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), a forma de fazer chegar as demandas a quem pode contribuir com soluções nas duas Casas do Legislativo.



Itamaraty

Entre as entidades que participaram do debate, duas representam grupos de trabalhadores do Ministério das Relações Exteriores, os concursados e os contratados no exterior para atuar nas embaixadas e consulados. Nos últimos meses, a imprensa brasileira noticiou casos de assédio moral e sexual, além de atos discriminatórios, atingindo notadamente os contratados.

O caso de maior repercussão decorreu de denúncia de contratados do consulado brasileiro em Sidney, na Austrália. Foram acusados o cônsul-geral, Américo Dyott Fontenelle, e o cônsul-geral-adjunto, Cesar Cidade. 

O diplomata Adriano Pucci, que representou o Ministério das Relações Exteriores no debate, refutou a ideia de "corporativismo" como obstáculo às apurações, como havia sido mencionado por representante dos funcionários. Além da remoção de seus postos, hoje os acusados respondem a processos administrativos que devem ser julgados em breve, conforme Pucci.

- É com grande conforto que se pode afirmar que, sim, os problemas existem, mas estão recebendo seu devido encaminhamento - disse o diplomata.

A presidente da Associação Internacional dos Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores no Mundo (Aflex), Claudia Regina Siano Rajecki, lamentou a ausência de um tipo penal específico com pena para o assédio moral. A seu ver, essa é uma necessidade imediata, assim como de medidas para conscientizar o público e os trabalhadores a respeito do tema.

- Queremos um ambiente de trabalho saudável e justo, produtivo e eficaz - cobrou.

Os contratados defendem ainda a criação de uma carreira de funcionários locais contratados pelo governo brasileiro no exterior, em substituição ao sistema atual - há um projeto no Senado, o PLS 143/2013, da CDH. Hoje, mesmo os brasileiros são contratados com base na lei do país local. Assim, ficam fora da proteção da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), sem dispor de benefícios como o 13º salário, por exemplo.

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Depois de pressão popular, Câmara dos Deputados rejeita PEC 37

A pressão das manifestações populares das últimas semanas, em todo o país, resultou nesta terça-feira (25) na derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial que analisou o mérito, a proposta foi rejeitada por 430 votos a favor, 9 contrários e 2 abstenções. Com a rejeição, a PEC vai ao arquivo.

Logo após a rejeição da PEC, as centenas de pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.

A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como "PEC da impunidade".

fonte: CONTRAF/CUT

terça-feira, 25 de junho de 2013

B.B. - Sindicatos distribuem O Espelho com reivindicações e preparam mobilização

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizam nesta semana, entre a terça-feira 25 e a sexta 28, uma grande mobilização nacional com a distribuição coletiva da revista O Espelho deste mês, que traz as resoluções do 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em maio, que aprovou a pauta de reivindicações específicas do BB.

"Além da distribuição da revista, as entidades sindicais farão reuniões nos locais de trabalho e organizarão a mobilização para a luta pelas reivindicações específicas do funcionalismo, que se somarão às reivindicações gerais da categoria que serão definidas na Conferência Nacional dos Bancários, entre os dias 19 e 21 de julho", diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.


Contraf-CUT cobra mudanças no plano de funções e na IN 383 

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram as mesas de negociação permanente com o BB na quarta-feira 19, apresentando críticas e reivindicações de melhorias por parte das entidades sindicais ao plano de funções do banco, implantado unilateralmente em janeiro de 2013, e à instrução normativa 383 que trata de controle disciplinar.

A Contraf-CUT manifestou preocupação em relação ao forte caráter autocrático da instrução normativa. O banco, ao defini-la, concede a si próprio o mais amplo e irrestrito poder em relação aos funcionários da empresa, de maneira que, muitas vezes, o BB chega a extrapolar até a legislação nacional e internacional em relação aos direitos das pessoas.

"Na autocracia desta norma há itens como o 2.1.2.3.7 de 'desvio de comportamento', que afirmam que não se pode 'emitir ou divulgar documento contendo críticas que prejudiquem a imagem do banco'. Esse é o papel dos dirigentes sindicais em seus mandatos, mas que também são funcionários sob os regulamentos do banco", critica William Mendes.


leia mais no link da CONTRAF/CUT: http://migre.me/faQQL

Nota da CUT sobre convocação anônima de greve geral para 1º de julho

Nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1º de julho.

Secretário-geralA Executiva Nacional da CUT está reunida nesta segunda-feira (24), em São Paulo, para debater a conjuntura, reafirmar sua pauta de reivindicações e decidir um calendário de mobilizações em defesa da pauta da Classe Trabalhadora, de forma responsável e organizada, como sempre fizemos.

A convocação para a 'suposta' greve geral do dia 1º de julho, que surgiu em uma página anônima do Facebook, é mais uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que querem confundir e gerar insegurança na população. Mais que isso: colocar em risco conquistas que lutamos muito para conseguir, como o direito de livre manifestação. É preciso tomar muito cuidado com falsas notícias que circulam por meio das redes sociais.


Vagner Freitas 
Presidente Nacional da CUT

Sergio Nobre
Secretário-geral

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Plenário da OAB é favorável à aprovação da PEC 37

Decisão foi tomada pelo Pleno do Conselho Federal
 após mais de quatro horas de discussão.

Brasília – Por ampla maioria, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manteve o entendimento da entidade, segundo o qual o Ministério Público não tem competência para conduzir investigação criminal, ao mesmo tempo em que decidiu criar comissão destinada a oferecer sugestões para aprimorar o texto da Proposta de Emenda à Constituição nº 37 de 2011. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (20) após mais de quatro horas de discussão.
O voto do relator da matéria em plenário, o conselheiro federal por Pernambuco Leonardo Accioly, foi no sentido de que a OAB não deveria se manifestar em relação à PEC. Contudo, prevaleceu o entendimento, liderado pela divergência apresentada pelo ex-presidente nacional da entidade, José Roberto Batochio, para que o Conselho Federal não apenas mantivesse decisão histórica proferida sobre o tema, como também se posicionasse favoravelmente à PEC.
Ao final da sessão, o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado, declarou: “a OAB passa, agora, a se manifestar de modo uníssono, em todos os cantos desse país, postulando, batalhando e empregando toda sua força no sentido de apoiar a aprovação da PEC 37”.  Integram a Comissão Especial de Acompanhamento e Aperfeiçoamento da PEC 37, que será presidida por José Roberto Batochio, os conselheiros Leonardo Accioly (PE), Everaldo Patriota (AL) e Fernando Santana (BA).
Ao defender a aprovação da PEC, o conselheiro Luiz Flávio Borges D’Urso (SP) disse que a medida é necessária para garantir o exercício da defesa. “Ganha a cidadania com isto”, afirmou, lembrando que a Constituição é clara ao estabelecer quem deve conduzir a investigação no Brasil. “Se o Ministério Público não tem poderes para investigar, é porque há uma divisão de Poderes, para se evitar os abusos.”
Para o secretário-geral adjunto da OAB nacional, Claudio Stábile, a decisão desta segunda-feira põe a OAB dentro de sua missão histórica, que é atuar como um contrapeso ao poder. “No dia em que a OAB se afastar dessa missão, ela perderá o respeito da sociedade. O cidadão, quando processado, está sozinho. Diante do poder do Estado, ele tem apenas o advogado do seu lado”, disse.

Dilma se reúne com governadores e prefeitos para discutir manifestações

Depois de uma semana de manifestações nas principais cidades do país, a presidenta Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira (24) com governadores e prefeitos das capitais. Há ainda previsão de encontro com líderes dos protestos. 

Na sexta-feira (21), em cadeia nacional de rádio e televisão, ela defendeu o direito de protestar, mas condenou o vandalismo e os atos de violência. A presidenta disse que está atenta às reivindicações e que o pedido de mudança é legítimo.  


A presidenta conversa com os prefeitos das capitais às 16h, mas antes, ao meio-dia, eles participam de reunião na sede da Frente Nacional de Prefeitos. Paralelamente, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, estará, às 15h, no Rio de Janeiro, para se reunir com o governador Sergio Cabral e com o prefeito Eduardo Paes.  

No pronunciamento do último dia 21, Dilma disse estar atenta às demandas dos manifestantes. "Eu quero repetir que o meu governo está ouvindo as vozes democráticas que pedem mudança. Quero dizer a vocês que foram pacificamente às ruas: estou ouvindo vocês! E não vou transigir com a violência e a arruaça. Será sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande país".


A presidenta lembrou que a geração dela lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. "Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros. Sou a presidenta de todos os brasileiros, dos que se manifestam e dos que não se manifestam. A mensagem direta das ruas é pacífica e democrática", ressaltou.

fonte: Contraf/Cut

Contraf-CUT apoia Rafael Matos ao Conselho de Administração do BB

Segundo turno da eleição ocorre a partir
desta segunda até sexta pelo Sisbb
Os funcionários do Banco do Brasil voltam às urnas pelo Sisbb nesta segunda-feira, dia 24, para eleger em segundo turno seu representante ao Conselho de Administração do banco, o Caref. Os dois candidatos mais votados no primeiro turno, Rafael Matos e Ronaldo Zeni, disputam até sexta-feira, dia 28, o voto de cada colega do BB.


A Contraf-CUT segue a grande maioria dos seus sindicatos filiados em todo o Brasil e apoia Rafael Matos, matrícula F8369846, por considerar que ele é o que reúne melhores condições de levar até a alta direção do BB a voz do funcionalismo e defender no colegiado de decisões estratégicas do banco a visão dos funcionários. 

"Rafael tem experiência de luta como dirigente sindical bancário e está comprometido com as demandas dos funcionários. Por contar com apoio maciço e atuar junto com o movimento sindical, ele terá mais peso na defesa dos interesses do funcionalismo", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 


A relação do banco com os funcionários está muito ruim. Precisa deixar de ser autoritária e se pautar pela transparência, pelo respeito e pelo reconhecimento ao esforço de todos os que constroem o banco. A Contraf-CUT acredita que Rafael defenderá, no Conselho de Administração, melhorias nas relações de trabalho, combaterá o assédio moral e as metas abusivas e defenderá maior participação das mulheres nos cargos diretivos.

leia na integra no link da Contraf/cut: http://migre.me/f9Pr3

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Marco Antonio Teixeira: Projeto polêmico foi aprovado à sombra de protestos

HOMOFOBIA

A aprovação do Projeto de Decreto Legislativo 234/11 (apelidado de "Cura Gay") na Comissão de Direitos Humanos da Câmara chamou a atenção por dois aspectos.


O primeiro foi pelo seu polêmico conteúdo que trata a opção sexual fora dos parâmetros tradicionais (masculino ou feminino) como doença. O segundo refere-se ao fato de a votação ter ocorrido no momento em que as atenções da sociedade estavam direcionadas para as manifestações contra aumento das tarifas do transporte coletivo.

Apesar de ser uma instituição de natureza política, o que para alguns deveria produzir decisões amparadas apenas numa relação entre maioria e minoria, o Legislativo se posiciona sobre questões que afetam a vida de todos os cidadãos independentemente de sua origem, religião, classe ou escolhas pessoais.
Como representantes do povo, os parlamentares deveriam ser responsáveis pela harmonização das relações sociais, o que exigiria deles espírito democrático para debater diferentes argumentos e assim formular acordos.
No caso desse projeto, o fato de a maioria dos membros da comissão pertencer à bancada evangélica já revelava que qualquer debate sobre mudanças no seu conteúdo não só seria inócuo mas de difícil reversão, uma vez que tais parlamentares apenas reproduzem a posição dogmática dos segmentos religiosos a que pertencem nesse tema.

A votação desse projeto no calor das grandes manifestações públicas revela uma outra face perversa: sua aprovação ocorreu por votação simbólica, com o protesto de apenas dois parlamentares, sem que algum tipo de pressão social pudesse ser feito. Ao invés do debate, a comissão manifestou-se na penumbra.

O projeto ainda precisa ser aprovado em duas outras comissões antes de chegar ao plenário. Caso nelas haja espaço para que argumentos técnicos e científicos sejam considerados, provavelmente o resultado será outro, uma vez que terá sido respeitada a pluralidade de visões.

Contraf entrega pauta de reivindicações específicas dos bancários ao HSBC

Entrega da pauta na sede do  banco inglês em São Paulo

HSBC

A Contraf-CUT, federações e sindicatos entregaram nesta terça-feira 19 à direção do HSBC, em São Paulo, a pauta de reivindicações específicas construída a partir dos encaminhamentos aprovados no Encontro Nacional dos Funcionários, realizado em Curitiba nos dias 15, 16 e 17 de maio. A primeira rodada de negociações está marcada para o dia 2 de julho.  

Estiveram presentes na entrega, na sede do banco no edifício Tower, os presidentes da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, do Seeb Curitiba, Otávio Dias, e da Fetec Paraná, Elias Jordão, bem como os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC. Pelo banco inglês compareceram João Rached e Vera Saicali (RH), Antônio Carlos e Gilmar Lepchak, das Relações Sindicais.   

As prioridades definidas são: o fim das demissões e a implantação de dispositivos de garantia de emprego, bem como a contratação urgente de mais bancários, o fim das terceirizações; a discussão de um plano de cargos e salários (PCS) para acabar com a atual distorção salarial entre os funcionários que ocupam os mesmos cargos e implantar uma nova tabela salarial, que preveja entre outras pontos a antiguidade e critérios de evolução vertical na empresa, a revisão dos programas de remuneração variável (PPR) e o tratamento dispensado aos acometidos por doenças ocupacionais, afastados ou não do trabalho, plano de saúde e assédio moral.   

Do encontro desta terça-feira ficou acertado o seguinte calendário:
2/7: das 9h às 12h - primeira rodada de negociação

30/7: dia inteiro, segunda rodada

31/7: manhã - em caso de necessidade, de conclusão dos debates do dia anterior.

FONTE: CONTRAF/CUT

Comissão do Senado aprova isenção de imposto de renda no 13º salário

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal. aprovou o projeto do senador Lobão Filho, do PMDB do Maranhão, que isenta o 13º. salário do Imposto de Renda. O benefício, na opinião do autor, auxilia a dinamizar a economia, devido ao aumento no movimento de compras por ocasião do Natal, e nas despesas do início de ano, principalmente as ligadas à educação.

Para Lobão Filho, a proposta corrige distorções. Entre elas, o fato de o imposto incidir na fonte, com aplicação das mesmas alíquotas da tabela progressiva, o que não permite que o 13º salário receba os mesmos abatimentos e deduções. Assim, muitas vezes, a dedução ocorre pela alíquota mais alta, de 27,5%. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, votou a favor do projeto, mas manifestou preocupação com possível impacto na arrecadação dos governos, critério que acredita será analisado com prioridade na Comissão de Assuntos Econômicos. 

leia materia completa nos sites contraf/cut; http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34735
e no portal de noticias do Senado Federal.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Contraf-CUT discute concessão de vale-cultura com Bradesco nesta quarta

COMPANHEIROS DO BRADESCO, CAMPOS ESTÁ NESTA LUTA
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem nesta quarta-feira (19), às 10 horas, com o Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco (SP), para discutir a concessão de vale-cultura para os bancários, um dos três itens que integram o calendário prévio definido na negociação ocorrida no último dia 28 de maio. A reivindicação faz parte da pauta específica de reivindicações da Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários.

"O vale-cultura está previsto na lei federal nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que instituiu o Programa de Cultura do Trabalhador, mas depende da adesão das empresas", afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.


Também nesta quarta ocorre a primeira reunião do grupo de trabalho sobre reabilitação profissional, criado no último dia 6 para a elaboração de um programa, com base na cláusula 43ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 

"A inserção do movimento sindical é importante na elaboração, implantação e acompanhamento do programa", salienta Elaine.


Pelo quarto mês, Santander lidera ranking de queixas de clientes no BC

O Santander liderou em maio, pelo quarto mês seguido, o ranking de reclamações do Banco Central (BC), dentre as instituições com mais de 1 milhão de clientes.

 banco tem que mudar procedimentos e melhorar o atendimento aos clientes, não adianta gastar milhões de reais em propagandas na TV nem patrocinar a Copa Libertadores e a Fórmula 1. 

"Para deixar essa posição incômoda, é fundamental parar as demissões e contratar mais funcionários", defendeu Ademir Wiederkehr,  secretário de imprensa da Contraf-CUT. "Queremos também a melhoria das condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral. Isso certamente contribuirá para um atendimento de qualidade aos clientes e reduzirá as reclamações no BC", apontou.

A lista do BC traz o Banco do Brasil (1,60) em segundo lugar no ranking, o Itaú (1,44) em terceiro, o HSBC (1,23) em quarto e o Banrisul (1,08) em quinto. No ranking de instituições com menos de 1 milhão de clientes, as que mais receberam queixas foram Bonsucesso, Société Générale e BMG.

As demandas mais comuns foram reclamações por débitos não autorizados em conta (373), prestação de forma irregular do serviço conta salário (273) e pedidos de informação e cobrança irregular por serviços não contratados (210).

terça-feira, 18 de junho de 2013

Nota das centrais sindicais sobre mobilização contra aumento das passagens

A luta contra o aumento das passagens em curso em todo o país expressa a insatisfação dos trabalhadores e do povo submetidos, diariamente, a condições desumanas no transporte (ônibus, trens, metrô etc.)
Mais do que uma reação contra as tarifas, as manifestações mostram que os/as trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo, não admitem mais o descaso com questões como a falta de políticas de mobilidade urbana e melhoria urgente da qualidade do transporte coletivo.
Neste sentido, as centrais sindicais consideram que as manifestações são absolutamente legítimas e democráticas. A virulência da repressão policial contra os manifestantes é inadmissível, avilta o direito constitucional à livre manifestação e resgata o velho bordão de que os poderes constituídos tratam assuntos de interesse social como assunto de polícia.

Sendo assim, as Centrais Sindicais que assinam esta nota manifestam seu apoio à luta contra os aumentos das passagens, contra a violência policial, pelo amplo direito de manifestação, pela criação de canais de diálogo e de negociação com a sociedade para, juntos, debatermos e encontrarmos saídas para o problema da mobilidade urbana, que tanto afeta a vida da classe trabalhadora.

É fundamental que manifestações pacíficas avancem para a abertura de negociações com os governos dos Estados e municípios sobre o valor das tarifas e as condições oferecidas aos usuários do transporte público.

São Paulo, 17 de junho de 2013.

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES - CUT
FORÇA SINDICAL
UNIÃO GERAL DOS TRABALHADORES - UGT
CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL - CTB
NOVA CENTRAL SINDICAL DOS TRABALHADORES - NCST

segunda-feira, 17 de junho de 2013

TST condena Santander por fazer terceirização na atividade-fim

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o ABN Real, adquirido pelo Santander, a se abster de contratar empregados terceirizados na sua atividade-fim, em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho. O banco, no entanto, conseguiu limitar essa obrigação à jurisdição da Vara do Trabalho de Bauru (SP).

O MP tentou reverter a decisão, defendendo a abrangência da condenação a todo o território nacional, mas a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho, na sessão de quinta-feira (13), negou provimento ao seu recurso de embargos.

Na ação civil pública, o MP sustentava que a terceirização de serviços empreendida pelo banco visava ao atendimento da sua atividade fim, uma vez que abrangia funções tipicamente bancárias, tais como preparação, conferência e compensação de títulos e documentos bancários. Informou ainda que as atividades desempenhadas pelos terceirizados eram realizadas anteriormente por empregados do banco, sendo que agora cabem a eles apenas a fiscalização e gerência do pessoal.

FONTE: CONTRAF/CUT. http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=34701

Enquanto demite, Itaú paga R$ 9,05 milhões para cada diretor em 2012

O Itaú é um banco de dois pesos e duas medidas. Os bancários sofrem com milhares de demissões, corte de empregos, falta de funcionários, metas inatingíveis, condições precárias de trabalho, insegurança e adoecimento. Tudo para reduzir custos, aumentar ainda mais os lucros recordes e melhorar o chamado índice de eficiência.
Já os pouco mais de 15 diretores do Itaú vivem outra realidade. Segundo reportagem publicada na quarta-feira (11) pelo Valor Econômico, cada um deles ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012, ficando em segundo lugar no ranking elaborado pelo jornal a partir da documentação enviada pelas companhias abertas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O banco só ficou atrás da Vale. 

Indecente

Isso significa que cada diretor ganhou, em média, RS 754,416 mil por mês, o que representa 234 vezes a mais do que ganhou o bancário que recebe o piso salarial da categoria, segundo comparação feita pelo Dieese. Esse funcionário, para acumular o que um diretor ganhou num único mês, precisaria trabalhar 19 anos e meio, conforme projeção do Dieese.

"Esse profundo abismo que separa a remuneração dos bancários e a dos altos executivos dos bancos é indecente e deixa indignados os trabalhadores, pois se trata de uma tremenda injustiça e uma concentração da renda", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. "Queremos emprego decente com distribuição de renda e isso começa com uma remuneração digna para os cerca de 90 mil empregados do banco e não somente para um punhado de executivos"

Fonte:CONTRAF/CUT

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Contraf-CUT chama Dia Nacional de Luta contra PL da terceirização no dia 11


A Contraf-CUT convoca Dia Nacional de Luta na próxima terça-feira, dia 11, contra a aprovação do substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA) ao PL 4330, que a pretexto de regular a terceirização amplia a precarização ao abrir espaço para o trabalho terceirizado até mesmo nas atividades-fim. 

A Confederação orienta todas as entidades filiadas a enviarem delegações a Brasília na terça-feira. Está prevista concentração na sede da CUT Nacional, na capital federal, a partir das 13h, para na sequência a delegação da CUT se dirigir para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.



A votação está prevista para ocorrer às 14h30, no Anexo II, Plenário 1 da Câmara.

"Além de consagrar a precarização do trabalho no Brasil, a proposta atende desejo dos banqueiros e legaliza de forma absurda a figura do correspondente bancário, mesmo com a definição do PL de empresa especializada para terceirização", denuncia Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. "Estão cumprindo direitinho a determinação da CNI e da Fenaban, mesmo que para isso arrebentem com os direitos dos trabalhadores." 



'A mobilização é fundamental'

"A mobilização em Brasília, na próxima terça-feira, será fundamental para impedirmos essa barbárie, que está sendo consumada contra a classe trabalhadora brasileira, pois, se aprovada, essa proposta do deputado, muito brevemente os trabalhadores terão os seus contratos de trabalho substituídos por aqueles eventuais e temporários como prestadores de serviços terceirizados, com direitos reduzidos e diferenciados e aumentando, e muito, o lucro das empresas", convoca Miguel.