quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bancários de Campos fazem manifestação no Centro da cidade

Entre as reivindicações está o aumento do horário de atendimento

Funcionários dos bancos campitas fizeram uma manifestação nesta quarta-feira (21/09) no Centro da cidade. Eles saíram da Praça do Santíssimo Salvador e seguiram até a Pelinca para anunciar a paralisação geral que acontece no dia 27 de setembro, próxima terça-feira. Acompanhados por uma banda musical, o protesto deixou o trânsito complicado nas ruas do Centro. Grevistas dos Correios também participaram da manifestação.

De acordo com o presidente do sindicato de Campos, Rafanele Pereira, está marcada para esta quinta-feira (22/09) às 19h uma assembléia com a categoria, quando eles vão rejeitar a proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban).

“O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficiente a proposta apresentada pela Fenaban na quarta rodada de negociação nesta terça-feira (20/09), em São Paulo, e decidiu orientar os sindicatos de todo o país a realizarem assembléias nesta quinta-feira (22/09) para rejeitar a proposta e deflagrar greve nacional a partir da próxima terça-feira (27/09).

Uma nova negociação foi agendada com a Fenaban para sexta-feira (23/09), a fim de continuar as discussões. Na segunda-feira (26/09), novas assembléias deverão ser realizadas para definir os rumos do movimento e se não houver propostas decentes dos bancos, a greve acontecerá sim no dia 27. Esta passeata tem dois objetivos. Convocar e mobilizar a categoria para a assembléia e informar toda a população sobre nossa luta e a real possibilidade de greve”, disse.

REIVINDICAÇÕES
O Presidente do sindicato explicou que as reivindicações também serão importantes para os clientes, que podem ter mais tempo para suas operações bancárias e um melhor atendimento.

“Entre as reivindicações está o aumento do horário de atendimento, passado para o período entre 9h e 17h, o que certamente melhoraria o atendimento ao cliente, e também pode gerar mais empregos, já que teríamos que fazer dois turnos de seis horas. Hoje o nós trabalhamos em um único período de seis horas”, explicou.

Veja as principais reivindicações da categoria:

REMUNERAÇÃO
- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).
- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).
- PLR: três salários mais R$ 4.500.
- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.
- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.
- Contratação da remuneração total dos bancários.
- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).
- Auxílio-educação para todos os bancários.
- Previdência complementar para todos os bancários.

EMPREGO
- Garantia de emprego;
- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.
- Contratação de mais bancários;
- Fim das terceirizações.
- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.
- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;
- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;
- Abono assiduidade de cinco dias por ano.

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.
- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.
- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.
- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.

SAÚDE DO TRABALHADOR
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.
- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.
- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.
- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.
- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

SEGURANÇA BANCÁRIA
- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, seqüestros e extorsões.
- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.
- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.
- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.
- Biombos entre a fila de espera e os caixas e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater "saidinha de banco".
- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.
- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.

Mobilização para Assembléia

O Sindicato dos Bancários de Campos percorreu diversas ruas do Centro da Cidade na manhã de hoje numa passeata para mobilizar a categoria e informar a população sobre a greve dos bancários a partir do dia 27, devido a proposta insuficiente apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com o presidente do sindicato de Campos, Rafanele Pereira, está marcada para amanhã (quinta-feira), às 19h, uma assembléia com a categoria.
— O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, considerou insuficiente a proposta apresentada pela Fenaban na quarta rodada de negociação nesta terça-feira (20), em São Paulo, e decidiu orientar os sindicatos de todo o país a realizarem assembléias nesta quinta-feira (22) para rejeitar a proposta e deflagrar greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). Uma nova negociação foi agendada com a Fenaban para sexta-feira (23), a fim de continuar as discussões. Na segunda-feira (26), novas assembléias deverão ser realizadas para definir os rumos do movimento e se não houver propostas decentes dos bancos, a greve acontecerá sim no dia 27. Esta passeata tem dois objetivos. Convocar e mobilizar a categoria para a assembléia e informar toda a população sobre nossa luta e a real possibilidade de greve — explicou o presidente.
Os dirigentes sindicais percorreram diversas ruas do Centro com sua tradicional banda de música, faixas e cartazes com protestos sobre a atual condição dos bancários, saindo da sede do sindicato, na rua Aquidaban, passando pelo Boulevard Francisco de Paula Carneiro e terminando na avenida Pelinca.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Negros cobram no Senado mais oportunidades de trabalho nos bancos

Representantes de entidades defensoras da inclusão de negros no mercado de trabalho cobraram da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mais oportunidade para os afrodescendentes no sistema financeiro nacional. Em audiência pública da Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social do Senado, na manhã de segunda-feira (19), os participantes reclamaram da falta de oportunidade e da pouca presença dos negros atuando nas instituições bancárias brasileiras.

A situação já foi pior, mas ainda precisa melhorar, segundo frei David Santos, diretor-executivo da Educafro, ONG que atua na área da educação:

- Os bancos só acordaram para o problema a partir de 2003, quando houve uma ocupação de movimentos negros de uma agência do Itaú. A partir de então, a instituição que tinha pouco mais de 170 funcionários negros passou para mais de 2.700 - afirmou.

De acordo com frei David, atualmente, no Brasil, 81% dos bancários são brancos. Além de serem minoria nas agências, os negros ainda têm dificuldade de obter promoção: apenas 20% conseguem ascensão na carreira. Os dados são do Mapa da Diversidade no Setor Bancário, elaborado pela Febraban, que aponta ainda defasagem salarial: funcionários negros recebem em média 64,2% do salário dos brancos.

O procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo, lembrou que a Procuradoria chegou a entrar com ações civis públicas contra os bancos, mostrando a discriminação existente no setor, mas lamentou a falta de sensibilidade do Judiciário, já que todas foram julgadas improcedentes.

- Apesar disso, a iniciativa foi válida, pois mostramos situação violadora dos direitos humanos existente na área financeira - acrescentou.

Diante das críticas, a Febraban comunicou ao presidente da audiência, senador Paulo Paim (PT-RS), que aceitaria o diálogo com representantes dos movimentos negros. O encontro já foi marcado para esta terça-feira (20), fato comemorado pelo público presente.

Qualificação profissional

Os convidados defenderam a reservas de vagas para os negros. Entretanto, a procuradora do Trabalho, Andrea Nice Lima Lopes, alertou para o fato de não ser possível falar em política de cotas sem tratar da educação e da qualificação profissional. Ela citou o que ocorre em concursos públicos, nos quais as vagas reservadas a portadores de deficiência nem sempre são preenchidas.

- As empresas não são obrigadas a fazer favor. Seja qual for o sistema de cota, para negros ou deficientes, elas precisam de gente competente e que produza - afirmou.

Outro fato comemorado pelo público presente à audiência foi o anúncio do defensor público-geral do Rio de Janeiro, Nilson Bruno Filho, de que o próximo concurso público da Defensoria do Estado, previsto para 2012, terá 20% das vagas reservadas para negros.

Segundo, Nilson, a Defensoria fluminense é a maior do país, com 800 defensores, entretanto, apenas 12 são negros.

- Ainda para 2011, pretendo fazer a mesma coisa com a cota de estagiários. Para os brasileiros, é normal ver negros e pardos em profissões mais simples, mas não é normal vê-los em uma universidade - lamentou, após fazer um relato emocionado de sua história de vida.

Ao defender o sistema de cotas, Nilson Filho - que também é negro - disse que essa medida "não é uma facilitação, mas uma forma de oferecer acesso aos que não tiveram as mesmas oportunidades na vida".

Analfabetismo

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também defendeu o sistema de cotas raciais, mas fez uma ressalva: a luta dos movimentos precisa ser mais ampla, incluindo, por exemplo, a erradicação do analfabetismo.

- A cota para universidades, por exemplo, só é válida para os que concluíram o ensino médio. Mas e aqueles que foram abrigados a abandonar a escola ou sequer sabem ler ou escrever? Estes sequer terão a chance de qualquer sistema de cota - disse.


Fonte: Agência Senado
Comissão do Senado aprova fim da exigência do cheque-caução em hospitais

A exigência de cheque-caução ou qualquer outro tipo de garantia aos associados de planos de saúde como condição para atendimento médico-hospitalar pode passar a fazer parte da lista de crimes contra a economia popular, conforme projeto de lei (PLS 327/11) aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) nesta quarta-feira (20). Esse tipo de delito é punível com pena de detenção de seis meses a dois anos e multa.

O projeto, do senador Humberto Costa (PT-PE), seguirá agora para exame na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa. Nesse caso, se aprovado, seguirá então diretamente para tramitação na Câmara dos Deputados.

O texto alcança todo tipo de procedimento ou serviço médico-hospitalar coberto contratualmente por plano de assistência à saúde, sejam em hospitais e clínicas cooperadas, credenciadas ou referenciadas pela operadora do plano. A tipificação do delito passaria a constar do texto da legislação vigente sobre crimes contra a economia popular, a Lei 1.521, de 1951.

Humberto Costa observa na justificação que uma norma (Resolução Normativa 44, de 2003) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já proíbe a exigência, por parte da rede de serviços regulamentada pelas operadoras, de caução, depósito, nota promissória ou qualquer outro título de crédito. No entanto, conforme o autor, essa norma tem sido frequentemente desconsiderada.

Decisões judiciais

O senador destaca ainda a existência de sentenças judiciais reconhecendo a ilegalidade da exigência do cheque-caução. As decisões se baseiam no entendimento de que o paciente assina o cheque em momento de extrema fragilidade emocional e, desse modo, não seria reflexo de "manifestação de vontade livre e consciente".

Humberto Costa considera ilegítimo o argumento dos hospitais de que não podem prestar serviços gratuitos e que o cheque seria uma garantia para recebimento das operadoras dos valores gastos. Segundo ele, os consumidores que se apresentam como titulares de um plano de saúde possuem direito à cobertura contratada, para si e seus dependentes. Por isso, a exigência seria descabida.

O relator, senador Sérgio Souza (PMDB-PR), em manifestação pela aprovação do projeto, afirma que a iniciativa "veio em boa hora". Segundo ele, a Resolução Normativa 44 tem sido insuficiente para evitar a nociva prática contra associados de planos.

Segundo ele, a exigência de cheque-caução ou outras garantias pode ser comparada a uma "chantagem" contra quem necessita emergencialmente de serviços médico-hospitalares.


Fonte: Senado ▪ Últimas Notícias
Bancários/as lembram nesta quarta Dia de Luta das Pessoas com Deficiência

O Dia Nacional de Lutas das Pessoas com Deficiência será lembrado pelos bancários e demais trabalhadores e entidades do movimento social nesta quarta-feira, dia 21 de setembro. Além de ser comemorado o dia da árvore e o início da primavera, também se busca firmar a data como uma referência aos sindicatos que atuam na luta pelas pessoas com deficiência.

"Temos que fazer deste dia uma referência como já são outras datas, como 8 de março e 20 de novembro. Para isso, é fundamental que os sindicatos comecem a pautar em seus informativos matérias relacionadas e também à luta das pessoas com deficiência durante todo o ano", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

"Esperamos mais uma vez que o 21 de setembro não seja esquecido e que não fique restrito a este dia, mas que também as condições das pessoas com deficiência seja revista em todos os locais e durante todo o ano", afirma José Roberto, diretor da Fetec-SP.

"Cobramos trabalho decente também para as pessoas com deficiência. Os bancos não cumprem sequer a legislação que diz respeito à Lei das Cotas, em que deveria destinar 5% deste contingente nas suas áreas de trabalho para pessoas com deficiência. Na prática, esses profissionais são contratados com salários e carga horária inferiores aos demais trabalhadores, criando uma espécie de subcategoria de bancário. A ganância dos bancos faz com que as pessoas com deficiência e a legislação brasileira sejam desrespeitadas", afirma Pedro Loss, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.

Segundo o bancário e cadeirante Isaías Dias, coordenador do Coletivo Estadual de Trabalhadores com Deficiência da CUT-SP, atualmente existem duas políticas principais que discutem o tema: trabalho e educação. Para ele, a Lei das Cotas é fundamental que seja mantida para que novos avanços sejam conquistados, porém, é preciso que olhem também para as condições de trabalho no interior dos bancos.

"Sabemos que as instituições financeiras não fornecem ajuda técnica assistiva para que as pessoas com deficiência possam desempenhar suas funções em condições de igualdade aos demais trabalhadores. Muitos fazem uso de aparelhos ortopédicos e muletas, porém, são obrigados a trabalhar em pé durante todo o período. Outro ponto fundamental é a questão do assédio moral. As pessoas são taxadas de improdutivas, quando na verdade o que lhes falta são as técnicas assistivas para que possam se desenvolver", afirma Isaías.

Isaías ainda ressalta a importância do debate sobre o Plano Nacional de Educação, em torno da meta 4, que discute a educação especial na perspectiva da educação inclusiva. "A CUT, Contraf-CUT e sindicatos ligados à Central cobram que seja mantido o texto que trata da meta. Precisamos nos organizar para demonstrar à sociedade que o trabalho e educação são as duas forças que dizem respeito as pessoas com deficiência", diz.

21 de setembro

Em 1982 foi realizada uma reunião entre as entidades que discutiam naquele momento as questões relativas às pessoas com deficiência. No encontro ficou definido o dia 21 de setembro como Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.

A data foi escolhida em referência ao dia da árvore, justamente pelo modo como ela cresce, se desenvolve e luta pela própria vida. "É um objetivo que se confunde ao nosso, principalmente quando discutimos temas como acessibilidade, que aconteça para todos", defende José Roberto.

Frente em Defesa da Pessoa com Deficiência

Em 5 de abril deste ano, deputados e senadores relançaram a Frente Parlamentar Mista de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Entre os objetivos da frente estão acompanhar as políticas e ações de interesse das pessoas com deficiência, promover eventos relacionados ao tema, acompanhar, nas duas casas do Congresso Nacional, a tramitação de propostas que tratem do assunto; e promover o intercâmbio com parlamentos e entidades de outros países sobre experiências na área.

Os parlamentares também assinaram o termo de adesão à Campanha da Acessibilidade, promovida pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade).

"É fundamental que todos estejam juntos com um mesmo objetivo e ideal para fazer com que o mundo e o planeta sejam mais acessíveis para todas as pessoas, com ou sem deficiência", defende José Roberto.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Comando Nacional cobra da Caixa quadro de 100 mil empregados

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizou nesta terça-feira (13), com a direção da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, a terceira rodada de negociação das reivindicações específicas dos empregados. No centro da mesa de debates estiveram três pontos principais: carreira, jornada de seis horas e isonomia.

Os empregados da Caixa reivindicam que até 2012 a Caixa atinja o quadro de 100 mil empregados. "O banco reconhece que houve aumento da demanda de trabalho, mas relega novas contratações à autorização de órgãos controladores. Enquanto a empresa coloca empecilhos, na prática os bancários vivem as consequências da sobrecarga de trabalho, o que gera adoecimento", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. "Sem contar que a necessidade de mais horas trabalhadas acaba gerando mecanismos para burlar o ponto eletrônico, gerando fraudes nas horas extras", avalia.

Carreira

O Comando reivindicou transparência no Processo Seletivo Interno (PSI). "É necessário aperfeiçoar o sistema para que sua credibilidade seja aumentada. Recebemos reclamações constantes de que o processo é baseado principalmente em questões subjetivas e há situações em que os PSIs são dirigidos. Queremos que os critérios objetivos tenham um maior peso", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora o Comando nas negociações. A Caixa se dispôs a fazer um debate com técnicos na área para que seja possível pontuar os problemas e avançar na proposta.

Os bancários reivindicaram a criação de cargos específicos na área de tecnologia da informação. "Essa foi uma preocupação também apresentada pelo banco. Chegaram a nos dizer que 'há necessidade de retenção de talentos'. A Caixa ficou de apresentar proposta", declarou Plínio.

O Comando reivindicou ainda mudança de postura em relação aos participantes do REG/Replan não-saldado, que vêm sofrendo inúmeras discriminações por parte da empresa. Esses empregados ficaram, por exemplo, impossibilitados de aderir à tabela salarial unificada do PCS de 2008 e, em 2010, eles foram excluídos do Plano de Funções Gratificados, entre outros prejuízos. "É inadmissível. A Caixa continua sua política de discriminação desses empregados", denuncia Plínio.

Outro ponto tratado sobre carreira foi em relação ao poder arbitrário dos gestores de destituir os empregados de suas funções. "Destituições acontecem sem nenhuma cerimônia. Não é possível que uma pessoa, que passa por processo de seleção complexo, de uma hora para outra, seja destituída de suas funções. A Caixa é muito resistente com isso, é uma questão de manutenção do poder", avalia Plínio. A Caixa sinalizou que está estudando e pretende apresentar proposta.

Jornada

A jornada de seis horas esteve também na mesa de debates e foi negada pela Caixa. "Fizemos grande luta pela jornada de seis horas e hoje a Caixa a desrespeita não só impondo aos gerentes jornada de oito horas, mas também aos chefes de unidade a jornada sem limite, e aos técnicos, horas extras. Vamos continuar lutando para que jornada de seis horas seja resgatada", disse Plínio.

Neste sentido é fundamental ressaltar a necessidade do registro de ponto obrigatório também ao nível gerencial. "Todos devem ser obrigados a registrar suas jornadas", reivindica o diretor da Contraf-CUT.

Em relação à jornada de trabalho foi pautado ainda o fim das horas negativas no Sipon. "O sistema de ponto eletrônico existe para minimizar as fraudes que podem acontecer e as horas negativas abrem portas para a fraude. Queremos rever isso", indica Plínio.

Caixa nega isonomia

A isonomia de direitos entre novos e antigos empregados com extensão da licença prêmio e normatização dos pontos já conquistados no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi outro ponto reivindicado pelo Comando.

Desde 1998, a partir dos novos empregados contratados, os bancários avançaram em vários itens da isonomia, como a ausência permitida por interesse particular, parcelamento da devolução do adiantamento das férias, plano de saúde e nova tabela do PCS. Ainda resta avançar na licença prêmio e em relação aos adicionais de tempo de serviço. "A Caixa foi categórica em dizer que não será possível. Não há vontade política em conceder. Mas vamos continuar nossa luta", frisou Jair.

Em reunião na última quinta-feira (8), a CEE/Caixa decidiu pela realização do Encontro Nacional sobre Isonomia na próxima terça-feira, dia 20 de setembro, em Brasília, em cumprimento à deliberação do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef).

As delegações que participarão do evento serão definidas a critério de cada sindicato. Serão realizadas atividades na Matriz da Caixa e no Congresso Nacional.

Valorização do piso

Houve, em função da valorização do piso salarial, um acerto da curva salarial no valor de R$ 39, reajuste concedido para todos os empregados. Mas os bancários participantes do REG/Replan não saldados foram deixados de fora. "Reivindicamos que, em uma demonstração de um inicio do processo de superação da discriminação em relação a estes empregados, que eles também sejam incluídos no reajuste", afirmou Jair. A Caixa deve apresentar uma proposta.

Rodadas anteriores

As duas primeiras rodadas das negociações das reivindicações específicas dos empregados da Caixa foram realizadas nos dias 2 e 8 de setembro, nas quais foram discutidas Funcef e aposentados, Saúde Caixa e condições de trabalho, respectivamente. Saiba como foram essas rodadas:

Comando cobra melhorias da Caixa na proteção e na assistência à saúde

Caixa recusa reivindicações sobre previdência e aposentados na 1ª rodada

Proposta

O Comando deve se reunir novamente com a Caixa na próxima quarta-feira, dia 21, em Brasília, quando o banco apresentará proposta às reivindicações.


Fonte: Contraf-CUT

BB rejeita avanços no Plano de Carreira e aposta na gestão pelo medo

Na segunda rodada de negociação específica com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, os negociadores do Banco do Brasil mudaram o tom. Se na primeira reunião a empresa informou ser uma mesa respeitosa, nesta foi o inverso: o BB se mostrou agressivo e sem a mínima disposição em negociar e apresentar propostas que contemplem as reivindicações dos bancários.

O Comando Nacional manteve a disposição para o debate e reivindicou avanços no Plano de Carreira, com aumento no piso, nos interstícios, jornada de 6 horas para as funções comissionadas e critérios de ascensão mais claros e objetivos, como concursos e pontuação respeitada no TAO. Os bancários também cobraram soluções para as questões de saúde e previdência, bem como avanços em relação a auxílio educação e mais investimentos em formação.

"Queremos conquistar melhorias na carreira e nas condições de trabalho, com propostas que dialoguem com as demandas de todos os segmentos, incluindo escriturários, caixas e comissionados", diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente da Fetrafi-NE, que participa das negociações com o BB.

O Banco do Brasil negou praticamente todas as propostas apresentadas pelos bancários e ainda ameaçou com a retirada de algumas conquistas do acordo em vigor, como a trava contra descomissionamento, e a aplicação de ressalvas a cláusulas da Convenção Coletiva Nacional da categoria (CCT), que está sendo negociada entre o Comando e a Fenaban.

"A trava contra o descomissionamento sempre incomodou os gestores do banco, que preferem continuar descomissionando por qualquer motivo. O banco insinua que não quer abrir mão da coação dos comissionados pelo medo, mas os bancários não aceitarão retrocessos em seus direitos conquistados", diz William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT, que participa das negociações com o banco.

Segundo o dirigente, o desrespeito do banco foi total. "Os negociadores chegaram a fazer chacotas com as demandas dos bancários, numa total falta de respeito com os trabalhadores. O banco está apostando no confronto, com uma postura intransigente e agressiva. Os bancários estão procurando resolver a campanha na mesa de negociação, mas, se necessário, estamos prontos para uma mobilização ainda mais forte que a do ano passado", diz William. "Nesse sentido, é fundamental fortalecer cada vez mais a mobilização de todos os segmentos do funcionalismo, inclusive os comissionados, cuja adesão tem fortalecido muito a campanha nacional", completa.

Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que assessora o Comando nas negociações com o banco, cobra que o banco abandone essa postura e respeite as negociações. "Apresentamos e defendemos todas as cláusulas da minuta do acordo coletivo de trabalho, aditivo à CCT, além das resoluções do 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Agora queremos que seja apresentada uma proposta que atenda aos interesses dos bancários na rodada do dia 20, para não frustrar as negociações. Insistimos que apostamos na maturidade e no diálogo, e não no confronto", disse Eduardo.

Postura antidemocrática

O BB chegou a criticar o movimento sindical por realizar mobilizações com os trabalhadores para informar sobre as reinvindicações discutidas e aprovadas no 22º Congresso Nacional dos Funcionários e na 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Também usou tom de ameaça quanto ao futuro, apontando o confronto e não propostas como solução.

"É uma posição que não tem sentido nenhum. O banco está criticando o movimento sindical por cumprir seu papel, que é justamente mobilizar a categoria. É uma postura antidemocrática da empresa", afirma William Mendes. "Vamos fortalecer a mobilização e dar uma resposta à altura da intransigência do banco", sustenta.

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG na Comissão de Empresa, o Banco do Brasil novamente pouco apresentou na mesa de negociação. "Em lugar de fazer propostas sobre as nossas reivindicações, o Banco retrocedeu no diálogo ao dizer que não vai renovar a cláusula sobre descomissionamento. Essa rasteira numa das maiores conquistas da campanha passada nos remete às intenções de alguns setores do banco em fazer descomissionamento sem nenhum critério", aponta. Ele reforça que os comissionados devem ficar atentos e mobilizados, pois o que está em xeque é a comissão de todos, de caixas e assistentes a gerentes.


Fonte: Contraf-CUT

Sindicato vaí ao centro financeiro da Pelinca para comunicar que os/as bancários/as vão parar

O Sindicato dos bancários de Campos foi as Ruas do centro financeiro da avenida pelinca em Campos, acompanhado pela figura do boneco Banqueiro Olavo Setúbal, Banda furiosa e carro de Son conclamando a população para sacar porque os/as bancários/as vão parar, caso osa banqueros não contemple em oferecer reajusto compatível com os lucros. Avisando a categoria que no dia 20/09, quando estará acontecendo à quarta rodada de negociação, os banqueiros se comprometeram apresentar proposta global para apreciação em Assembleia da categoria. Mediante a esta rodada de negociação o Sindicato convoca toda a categoria para Assembléia no dia 22/09, quando será apresentada proposta para aceitação ou rejeição. A mobilização e disposição da categoria em ir à luta vêm sendo a grande arma dos/as bancários/as contra as banque irada. Assim será possível chegarmos ao final dessa campanha vitorioso.

Iracini Soares da Veiga – Dir. P/Q.da Mulher Feeb/RJ/ES

Mobilização dos Bancários nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (13), a partir das 10h, bancários de todo o país realizam um dia nacional de mobilização por emprego e igualdade de oportunidades. Em Campos a mobilização começa pela Agência do Banco do Brasil, na Praça Quatro Jornadas, no Centro e segue para as agências do Boulevard Francisco de Paula Carneiro, terminando a mobilização na rua Treze de Maio. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Rafanele Pereira, a ação é mais uma orientação do Comando Nacional dos Bancários e tem o objetivo de pressionar os bancos a apresentarem uma proposta global que contemple as reivindicações de emprego na próxima rodada de negociação, que está agendada para terça-feira, dia 20, em São Paulo.

“Os bancos se mostraram intransigentes a todas as reivindicações da categoria e esta mobilização é uma resposta a esta postura. Não nos foi apresentada nenhuma proposta em três rodadas de negociação realizadas até agora, o que mostra mais uma vez que os bancos não estão preocupados com a categoria e sim em seus lucros. Hoje vamos dialogar com bancários e clientes para mostra a real situação deste momento. Temos a previsão de uma assembléia geral no próximo dia 22 e desta assembléia saíra a orientação para greve geral ou não, mas tudo vai depender da última negociação na semana que vem”, explicou Rafanele.

Emprego decente

Na primeira rodada de negociação, a Fenaban rejeitou todas as reivindicações das pautas de emprego e igualdade de oportunidades. Os bancários cobram garantia de emprego, fim das terceirizações, extensão do abono-assiduidade a todos os trabalhadores, ampliação do horário de atendimento das agências para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de espera na fila, mais contratações de bancários, entre outros.

As medidas visam proteger o emprego dos bancários e combater a alta rotatividade, uma marca dos bancos privados que traz enormes prejuízos para os bancários. Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, realizada pela Contraf-CUT em parceria com o Dieese, revelam que, apesar do saldo positivo de 11.978 empregos no primeiro semestre de 2011, os bancos aumentaram o número de demissões e intensificaram a prática de usar a rotatividade para reduzir custos e aumentar ainda mais os lucros. Foram 18.559 desligamentos no período, vitimando principalmente os bancários com maiores.

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Simone Barreto

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Sindicato dos Bancários de Campos foi as Ruas do centro financeiro de Campos, acompanhado pela figura do boneco Banqueiro Olavo Setúbal, pedindo mais um tempo até o dia 20/09, quando estará acontecendo à quarta rodada de negociação. Sabemos que, mais uma vês vêm enrolo por parte da Banqueirada. Nossos Municípios já contavam com a greve por tempo indeterminado a partir de 15/09/2011. Diante desse enrolo estaremos nas ruas também no dia 15/09 e 16/09, para intensificar a luta Nacional, dialogando com a população e a categoria. Ressaltando que a cada ano fica mais difícil arrancarmos dos banqueiros alguns avanço. A mobilização e a disposição de luta são de todos/as nós, cada um tem sua parte contribuir, só assim será possível chegarmos ao final dessa campanha vitorioso. Hoje também a partir da zero hora os/as Funcionários/as do Correio entraram em greve por tempo indeterminado. Por conta disso juntaram-se a nós e saíram em passeata denunciando o desrespeito por parte da Direção do Correio em negociar de forma séria com a categoria.





Iracini Soares da Veiga – Dir. P/Q.da Mulher Feeb/RJ/ES




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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bancários podem entrar em greve dia 15

Por orientação do Comando Nacional dos Bancários, o Sindicato dos Bancários de Campos e de todo o país intensificaram a mobilização da categoria em frente às agências bancárias, dando destaque às agências do Bradesco, banco que se fez em todas as rodada de negociação da campanha salarial de 2011, que aconteceu na segunda e terça-feira em São Paulo. A falta de acordo entre bancários/as e banqueiros pode resultar em estado de greve e possível paralisação geral da categoria a partir do próximo dia 15, já que a última rodada de negociações acontece nos dias 12 e 13 deste mês.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, o Bradesco rejeitou a proposta de melhorias no plano de saúde dos/as funcionários/as.
— Os bancos recusaram ontem, incluindo o Bradesco, as principais reivindicações sobre saúde e condições de trabalho apresentadas pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, inclusive as relacionadas a metas. Infelizmente o Bradesco oferece aos funcionários/as uma modalidade de plano de saúde muito inferior ao que eles mesmos vendem aos clientes. Os/as bancários/as do interior ainda são mais prejudicados, pois a cobertura não é total para diversos procedimentos, havendo prejuízos para a categoria. Estamos lutando por melhores condições de saúde e de trabalho e se preciso for, iremos cruzar os braços a partir do dia 15 para termos nossos direitos básicos garantidos — declarou Rafanele
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), um levantamento do INSS mostra que as doenças mentais, provocadas pela pressão por cumprimento de metas e pelo assédio moral, já se aproximam do número de casos de LER/DORT. Entre janeiro e junho de 2009, por exemplo, 6.800 bancários/as no Brasil foram afastados por doenças, dos quais 2.030 por LER/DORT e 1.626 por transtornos mentais. A Pesquisa foi feita pela Universidade de Brasília e revelou que houve 181 suicídios de bancários/as entre 1996 e 2005, o que dá uma média de 18 por ano.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Justiça do Rio condena Itaú a indenizar vítimas de roubo dentro da agência

A Justiça do Rio de Janeiro condenou o Itaú a pagar R$ 12.600 por danos morais e materiais a um casal de idosos, vítima de roubo dentro da agência de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. A decisão foi divulgada na segunda-feira (29) pela assessoria do Tribunal de Justiça.

Na fila do caixa preferencial, os clientes foram abordados por uma mulher com cerca de 40 anos que, portando uma arma, coagiu Marlene Teixeira Ponso e José Vicente Ponso a sacarem R$ 6 mil. Como eles não possuíam a quantia na conta, a criminosa, passando por nora do casal, procurou a gerência do banco e conseguiu a liberação do dinheiro por meio de crédito especial.
O relator do recurso, desembargador Cláudio de Mello Tavares, disse que a agência bancária não promoveu nenhuma atitude prudente para resguardar a segurança dos clientes, sendo o dinheiro liberado mesmo não havendo saldo suficiente na conta corrente das vítimas.

"O banco tem o dever legal de garantir a segurança de todas as pessoas, clientes ou não que adentram ao seu estabelecimento em horário em que, por profissão ou destinação, se abre ao público. Que não pode ser afastado nem mesmo pelo fato doloso de terceiro (o assalto), assumindo o banco, neste caso, uma responsabilidade fundada no risco integral", afirmou o desembargador.

Em seu voto, o relator citou a Lei nº 5.939/2011 que veda, no Estado do Rio de Janeiro, o uso de celulares, radio transmissores, palmtops e equipamentos similares dentro de agências bancárias, inclusive para os próprios bancários, em uma tentativa de reduzir o número de casos de assaltos ocorridos quando os clientes saem de agências após efetuarem o saque.

Ainda de acordo com o magistrado, a decisão abre`precedentes. "Importante consignar que esta decisão abre precedentes para que outras pessoas, em igual situação, ao se sentirem lesadas e desprotegidas, possam recorrer ao Poder Judiciário para que possam ser ressarcidas dos danos sofridos. Esperando-se, com isso, que as outras instituições financeiras reorganizem sua segurança, visando, principalmente, a segurança de seus clientes e não só a segurança patrimonial", ressaltou.

A decisão foi proferida nos recursos interpostos pelo Itaú e pelos idosos contra a sentença da 1ª Vara Cível do Fórum Regional da Leopoldina. Por unanimidade de votos, a 11ª Câmara Cível do TJ negou provimento aos recursos e confirmou a sentença.


Fonte: Contra-Cut

Rodada de Negócios segue


No segundo dia da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta quarta-feira 31 em São Paulo, a Fenaban rejeitou as reivindicações sobre melhorias de atendimento à população, o que inclui ampliação do horário de abertura das agências, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de espera na fila, mais contratações de bancários e implementação de mais caixas para atender melhor os clientes. Na terça-feira 30, os bancos já haviam rejeitado as reivindicações sobre garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade a todos os bancários.

As propostas da categoria, aprovadas pela 13ª Conferência Nacional, são de que os bancos ampliem o horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e respeito da jornada de seis horas de todos os bancários. Os bancos devem também ampliar o número de caixas a um mínimo de cinco em cada agência, reduzir o tempo de fila a um máximo de 15 minutos e contratar mais bancários para melhorar o atendimento à população e assim aliviar a sobrecarga de trabalho.