terça-feira, 25 de novembro de 2014

Contraf-CUT retoma mesa temática e cobra mais segurança dos bancos

Bancários pautaram temas para
 calendário de reuniões de 2015
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram com a Fenaban, na tarde desta segunda-feira (24) a mesa temática de Segurança Bancária, em São Paulo. Foi a primeira reunião após o final da Campanha Nacional dos Bancários 2014. Os dirigentes sindicais cobraram mais segurança dos bancos para proteger a vida de trabalhadores e clientes. Um calendário de debates trimestrais foi definido para 2015, com temas já pautados pelos bancários, cujas datas serão fechadas nas próximas semanas.



Avanço na estatística semestral da Fenaban

Após cobrança feita anteriormente pela Contraf-CUT para a necessidade de abrir os números de assaltos em nível nacional, a Fenaban anunciou que os bancos analisaram a demanda e definiram que os próximos dados da estatística semestral serão informados também por região do país.



Segurança nas agências de negócios

A Contraf-CUT pautou o problema da falta de segurança nas agências de negócios para discussão na próxima mesa temática, em fevereiro de 2015. Além da placa do banco, essas unidades possuem caixa eletrônico com operações de abastecimento, saques e depósitos, evidenciando que existe movimentação de numerário e, portanto, conforme a lei federal nº 7.102/83, é obrigatória a presença de vigilantes



Prevenção contra sequestros de bancários

Para a segunda reunião da mesa temática em 2015, a ser realizada em maio, a Contraf-CUT já pautou o problema do sequestro que atinge bancários e seus familiares. "É preciso eliminar esse risco constante a que ainda estão submetidos vários gerentes e tesoureiros, os que levam as chaves do banco para casa, um procedimento arcaico que não se encaixa num setor de ponta em tecnologia no Brasil", aponta Ademir.

"O assunto foi discutido na mesa de negociação da Campanha 2014 e remetido pela Fenaban para a mesa temática. Queremos debater inclusive experiências que alguns bancos já estão implementando, como a contratação de empresas de segurança para fazer a abertura e fechamento dos estabelecimentos e a utilização de controle remoto, acabando com a guarda das chaves pelos bancários", conclui o diretor da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

Comando avalia conjuntura com ministro e parlamentares bancários no dia 27

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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne na próxima quinta-feira (27), às 9h30, com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e parlamentares bancários (deputados e senadores). Trata-se de um encontro, com a participação da Executiva da Contraf-CUT e representantes de cada federação, que será realizado na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília.

"O objetivo é fazer uma avaliação da conjuntura e discutir a pauta da categoria bancária e da classe trabalhadora que tramita no Congresso Nacional, na perspectiva de retomar as mobilizações para buscar novas conquistas e avanços", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

Para ele, "é preciso analisar o cenário pós-eleitoral, bem como as expectativas para 2015 diante da composição mais conservadora do Congresso Nacional na próxima legislatura, a fim de fortalecer as lutas dos trabalhadores e dos movimentos sociais, sobretudo pela defesa dos direitos trabalhistas, pela reforma política e pela democratização da mídia, e evitar retrocessos".

"Essa agenda é fundamental para a luta da categoria e da classe trabalhadora, que precisa ser debatida com os sindicatos e federações, como forma de apontar caminhos e construir novas mobilizações para o próximo período", destaca Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mercado de trabalho ainda discrimina pela cor da pele, aponta MPT


No Brasil, população negra ganha menos do que a branca. Mulheres afrodescendentes têm situação econômica pior.

O mercado de trabalho evidencia a discriminação racial existente no Brasil: a população negra, em geral, ganha menos do que a branca. E mulheres negras ganham menos do que homens negros. Os dados são do estudo "Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça", realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2011.

A pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Marcia Leite Borges, analisou o documento e chegou à conclusão de que, muitas vezes, não é capacidade, merecimento ou escolaridade que determina a diferença salarial, mas sim a cor da pele.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Atividade econômica sobe 0,4% em setembro, aponta BC

Pela métrica do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira, a atividade cresceu 0,4% em setembro, na série com ajuste sazonal, seguindo alta de 0,2% em agosto (dado revisado, anteriormente calculado em 0,27%).
A variação mensal ficou acima da projeção média feita por 16 instituições consultadas pelo Valor Data, que sugeria alta de 0,1% para o indicador. O intervalo de projeções variava entre queda de 0,2% a avanço de 0,4%.


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Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Bradesco concentram 75% do crédito


Cada vez mais recorrente, a queixa de empresários brasileiros sobre o pequeno número de bancos para se tomar linhas de crédito não é sem fundamento. Dados do Banco Central (BC) mostram que a concentração bancária vem avançando paulatinamente no Brasil atingiu um marco relevante neste ano.

Do estoque de crédito existente no país em junho, de cada R$ 100 tomados por consumidores e empresas, R$ 75,69 foram desembolsados pelos quatro maiores bancos do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Bradesco. Um ano atrás, esse valor era de R$ 73,45.

Oito anos atrás, no início da série histórica da autoridade monetária, as quatro maiores instituições financeiras eram responsáveis por pouco mais da metade dos desembolsos de crédito no Brasil. Para tomadores de empréstimos, a concentração bancária traz riscos que vão de taxas de juros elevadas à oferta limitada de linhas de crédito.

Os dados fazem parte do relatório de estabilidade financeira divulgado pelo BC. No documento, a autoridade descreve a concentração bancária no Brasil como "moderada".



Valor apurou, porém, que, pela metodologia usada pelo Banco Central, uma participação de mercado acima de 75% detida pelos quatro maiores banco já acende a luz amarela.

Esse patamar abre espaço, pelo menos em tese, para a possibilidade de exercício coordenado de poder. O nível já foi superado pelos bancos também em depósitos (76,09%). Só em ativos totais é que a fatia detida pelos quatro maiores bancos é inferior a isso, mas já bem próxima, em 71,35%. Em junho de 2013, esses percentuais eram de 75,64% e de 69,34%, respectivamente.

Procurado, o BC não comentou o assunto. Em nota, a autoridade apenas disse que "reafirma que os níveis de concentração no sistema financeiro nacional se encontram em patamares que não ensejam preocupação, bem como que o grau de rivalidade entre as empresas nele atuantes é adequado".


fonte: VALOR ECONÔMICO

Caixa lucra R$ 5,3 bi até setembro, gera 1.882 empregos e amplia crédito

Enquanto a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 5,287 bilhões nos primeiros nove meses de 2014, o que significou um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o banco abriu 1.882 novos postos de trabalho, atingindo o total de 100.080 empregados. 

Nos últimos 12 meses, a Caixa criou 3.328 empregos e inaugurou 187 agências e 100 postos de atendimento (PA). "É muito importante destacar a criação de empregos na Caixa, ao mesmo tempo em que os bancos privados andaram na contramão da economia brasileira e fecharam postos de trabalho", compara Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. 

A abertura de novas vagas precisa continuar cada vez mais para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes e usuários, diante do crescimento do crédito e do importante papel social da Caixa, importante salientar que o acordo aditivo da Caixa, conquistado na Campanha Nacional 2014, garante 2 mil novas contratações de empregados, sendo 1 mil até dezembro deste ano e 1 mil até dezembro de 2015.

HSBC mantém suspensão das demissões e irá rever dispensas irregulares

Na segunda reunião específica ocorrida na manhã desta sexta-feira (14) com a Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários de Curitiba e São Paulo e a Federação dos Bancários de São Paulo e São Paulo e Mato Grosso do Sul, a direção do HSBC reiterou o compromisso assumido ontem (13) de que as demissões de funcionários estão suspensas enquanto durarem as negociações. Nova reunião foi marcada para as 11h da próxima terça-feira (18), na capital paulista.


O diálogo foi agendado na quarta-feira (12) pelo banco depois do envio de um ofício da Contraf-CUT e após as paralisações de centros administrativos e agências do banco inglês em Curitiba, São Paulo e várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.

Os representantes do HSBC ficaram de analisar a proposta dos dirigentes sindicais de suspender novas dispensas, reverter as demissões ocorridas e apresentar a relação completa de todos os demitidos. 



"Temos informações de que foram dispensados inclusive colegas com estabilidade pré-aposentadoria ou prestes a adquiri-la, mulheres grávidas, afastados por motivos de saúde e portadores de doenças crônicas", afirma Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.

"Com a apresentação dessas informações, garantimos na mesa de negociação que, além da suspensão de novas dispensas enquanto durarem as negociações, o HSBC fará a revisão e a reversão imediata dessas demissões irregulares. O banco também se comprometeu a trazer uma relação completa de todos os demitidos", destaca Alan.

Além disso, os representantes do banco reafirmaram que não existe intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram novamente os boatos de que o HSBC cogita deixar o Brasil, ressaltando que a matriz do banco fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.

"Esperamos que as negociações avancem na próxima terça para que os bancários do HSBC possam voltar a trabalhar sem o medo de novas dispensas e com melhores condições de trabalho", salienta Alan. "Se o HSBC quiser crescer no Brasil, o caminho é a preservação do emprego, a valorização dos funcionários e a melhoria do atendimento aos clientes", conclui o diretor da Contraf-CUT.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

HSBC suspende demissões enquanto durar negociação que segue amanhã

Dirigentes sindicais defendem
 suspensão e reversão das demissões ocorridas

Em reunião ocorrida no final da tarde desta quinta-feira (13) com a Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários de Curitiba e São Paulo e a Federação dos Bancários de São Paulo e São Paulo e Mato Grosso do Sul, a direção do HSBC suspendeu as demissões de funcionários enquanto durarem as negociações. A reunião continua às 11h desta sexta-feira (14), na capital paulista.

O diálogo foi agendado pelo banco depois do envio de um ofício da Contraf-CUT e após as paralisações de centros administrativos e agências do banco inglês em Curitiba, São Paulo e várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.

Os representantes do banco afirmaram para os dirigentes sindicais que não existe intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram os boatos de que o HSBC cogita deixar o Brasil, ressaltando que a matriz do banco fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.

"A nossa proposta é que o banco suspenda e reverta as demissões ocorridas. O caminho para o HSBC crescer no Brasil passa pelo fortalecimento do emprego, pela valorização dos funcionários e pela melhoria do atendimento aos clientes", destaca Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e funcionário do banco.

"Esperamos que as negociações avancem nesta sexta para que os bancários do HSBC possam voltar a trabalhar sem o medo de novas dispensas e com melhores condições de trabalho", destaca Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e também funcionário do banco.

CUT e movimentos sociais marcham em São Paulo por reforma política

Mais de 20 mil pessoas participaram
 da manifestação que começou no Masp

A Avenida Paulista recebeu nessa quinta-feira (13) a maior manifestação desde os atos de junho de 2013. E, como naquela ocasião, mais de 20 mil pessoas ocuparam o principal centro financeiro do Brasil para cobrar mudanças na política.

Da mesma forma que no ato do último dia 4, os movimentos deixaram claro que não aceitarão qualquer reforma sem a participação popular.

Para a Central e os demais movimentos que organizaram a marcha, as mudanças nas regras do jogo devem começar com a convocação pelo Congresso de um plebiscito para decidir sobre a formação de uma Constituinte exclusivamente voltada a discutir o sistema político.

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, a manifestação apontou que a presidenta Dilma Rousseff terá apoio e contará com pressão das ruas para fazer as reformas pelas quais foi eleita.




"Esse ato é para dizer que acabou a eleição e o Brasil precisa de uma grande governança que dê condições para a presidenta colocar em seu programa de governo aquilo que o povo escolheu. E o povo votou para fazer uma reforma política convocada por um plebiscito por meio de uma Constituinte Exclusiva, como a Dilma propôs fazer. O povo votou pela agenda progressista e derrotou, pela quarta vez, a agenda retrógrada. Não vamos distorcer qual foi o resultado

das urnas", lembrou.


Vagner destacou também que a Central cobrará ser ouvida sobre as políticas que o governo deseja adotar e apontou que o segundo mandato de Dilma será progressista se os movimentos sociais pressionarem para isso. "Esse é um governo em disputa. A presidenta é progressista por essência, mas sofrerá fortes pressões de um Congresso Nacional bastante conservador, inclusive, na base aliada, do Mercado e de parcela da mídia que é panfleto político. O que estamos fazendo aqui é mostrar a ela que tem apoio dos movimentos sociais e das ruas para fazer um governo para o povo e para os trabalhadores."

Um dos pontos principais que os movimentos querem discutir na Constituinte é o fim do financiamento empresarial das campanhas políticas, que elegem majoritariamente os candidatos escolhidos para representar seus interesses no Congresso.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Desigualdade de riqueza e renda cresce globalmente e nos países do G-20


A desigualdade está crescendo globalmente e não poupa as maiores economias desenvolvidas e emergentes que formam o G-20. Entre 2013 e 2014, a riqueza total nesses países aumentou US$ 17 trilhões, mas a fatia de 1% das pessoas mais ricas embolsou a enorme soma de US$ 6,2 trilhões dessa riqueza, ou 36%. No Brasil, os 10% mais ricos detêm 72% da riqueza total.

A disparidade de riqueza e renda é mostrada pela ONG Oxfam, em relatório que antecede a cúpula do G-20. Na maioria das grandes economias, a fatia de 1% mais ricos passou a deter uma parte ainda maior da riqueza no último ano. Sete em cada dez pessoas vivem em países onde a desigualdade é maior hoje do que há 30 anos.

Para ajudar a combater a desigualdade, a Oxfam defende que os governos sejam mais duros na cobrança de impostos de empresas multinacionais, para evitar a evasão fiscal. 

A ONG calcula que países em desenvolvimento perdem mais de US$ 100 bilhões por ano por causa de arquitetura fiscal engenhosa e abatimentos de taxas para grandes empresas.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 10 de novembro de 2014


“O Nordeste sempre foi retrógrado, bovino, subalterno em relação ao poder. É uma região atrasada, que tem uma grande dificuldade para se modernizar”, disse Diogo em programa da Globonews, ao vivo e a cores. depois do resultado das eleições.
A seccional pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou nesta quinta-feira (6), no Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ), notícia crime contra o escritor e apresentador de TV Diogo Mainardi por “postura preconceituosa e discriminatória”. A ação da OAB-PE se refere aos comentários sobre a região Nordeste feitos ao vivo por Diogo no programa Manhattan Connection, veiculado pela Globonews depois das votações que confirmaram, em 26 de outubro, a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
A OAB-PE se fundamenta na Lei 7.716/1989, que “define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor e procedência nacional”, e outras legislações para pedir providências ao MPF-RJ. “É primordial que o Direito Penal atue de forma eficaz na coibição do preconceito e discriminação, em suas diversas formas. É preciso coibir por definitivo este tido manifestação”, observou o presidente da instituição, Pedro Henrique Reynaldo Alves. Ele lembrou que, em 30 de outubro, a OAB-PE também apresentou notícia crime no MPF, nas representações de São Paulo e Pernambuco, para que fossem investigados casos de incitação ao preconceito nas redes sociais.

MPT pede multa de R$ 1 mi contra assédio moral no Banco do Nordeste

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Alagoas ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) devido à prática de assédio moral contra seus advogados, exercida pela gerente geral do setor jurídico (CONAJ). Na ação, o MPT-AL denuncia que houve dano moral coletivo aos trabalhadores e solicita multa de R$ 1 milhão contra o BNB.


Depoimentos de cinco advogados do banco embasam a ação ajuizada pelo MPT. Eles revelam, entre outras coisas, que as práticas de assédio são recorrentes, indo desde a carga de trabalho incompatível com a jornada até a falta de respaldo da gerência para a resolução dos problemas cotidianos. 

As formas de tratamento da gerente para com os subordinados são desrespeitosas, inclusive com manifestações ríspidas na frente de todos os membros da equipe.

Um dos itens que chama a atenção na Ação Civil Pública é o fato de uma advogada depoente ter pedido demissão do banco por não ter aguentado conviver com o clima de terror que os subordinados sofrem dentro do seu ambiente de trabalho. A advogada está desempregada até hoje.



ASSÉDIO MORAL É PRÁTICA COMUM E INCENTIVADA PELOS BANCOS, QUE SEGUEM UM PROJETO DE EXPLORAÇÃO CAPITALISTA E SELVAGEM NA BUSCA DE SEUS LUCROS ASTRONÔMICOS.

BANCÁRIOS, DENUNCIEM QUALQUER PRÁTICA ASSEDIADORA DENTRO DE SUA AGÊNCIA. O SINDICATO TRABALHA INCESSANTEMENTE PARA COIBIR ESTAS PRÁTICAS, TANTO NA FORMA DE PRESSIONAR A ADMINISTRAÇÃO LOCAL E SUPERINTENDÊNCIAS, MAS TAMBÉM JURIDICAMENTE ATRAVÉS DE NOSSOS ADVOGADOS.

DENUNCIEM.

Destino da Caixa Federal está associado a um Brasil mais forte e justo





A Caixa Econômica Federal é uma referência primordial para a história do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Difícil encontrar um cidadão que não tenha alguma relação com o banco, seja por causa do PIS, FGTS, casa própria, poupança, operações de penhor e de políticas de desenvolvimento urbano. Isso leva a que as ações da Caixa, na condição de banco estatal, público e múltiplo, estejam voltadas para atender às demandas sociais de infraestrutura do país.

Como a Caixa passou novamente a ser alvo de fortes e persistentes ataques, embutidos na proposta de abertura de capital, como parte do desmonte do patrimônio público, o movimento nacional dos empregados vem a público para cobrar do governo federal que honre os compromissos assumidos no documento entregue a Dilma em 15 de outubro. Isto tem relação direta com a valorização de todos os empregados do banco, podendo ajudar o Brasil a reinventar-se na perspectiva de mais democracia e mais participação popular".

"É verdade que a informação da abertura de capital da Caixa não apresenta detalhes e já foi prontamente negada pelo Palácio do Planalto. Mesmo assim, convém intensificar o alerta, para que as políticas e os investimentos dos últimos 12 anos, que mudaram a fronteira da produção e do consumo no país, não corram o risco de rompimentos caducos e indevidos.

 Diante desse cenário, cujo objetivo é não permitir que o Brasil repactue o seu futuro, as entidades representativas dos empregados do banco acendem o sinal amarelo, tendo a consciência de que a manutenção da Caixa como banco 100% público e com forte papel social é não só necessário, mas fundamental para um país mais forte e justo.