sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Depressão e estresse crescem e afastamentos por doenças mentais disparam

Depressão e estresse crescem e afastamentos por doenças mentais disparam

O mercado de trabalho tornou-se um foco de doenças como depressão e estresse. A tendência já se reflete em forte aumento no número de brasileiros afastados pelo INSS por esse tipo de problema de saúde.

As concessões de auxílio-doença acidentário para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento foi quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos autorizados pelo INSS.

Nenhum outro grupo de doença provocou crescimento tão forte na quantidade de benefícios de auxílio-doença concedidos entre janeiro e junho deste ano.

"Há ondas de doenças de trabalho. A onda atual é a da saúde mental", diz Thiago Pavin, psicólogo do Fleury.

Existem dois tipos de auxílio-doença concedidos pelo INSS: os acidentários e os previdenciários.

O primeiro grupo, que representa uma fatia pequena (cerca de 16%) do total, inclui os casos em que o médico perito vê vínculo entre o problema de saúde e a atividade profissional do beneficiário. Quando essa ligação não é clara, o afastamento cai na categoria previdenciária.

Mudanças adotadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças causadas pelo ambiente de trabalho (leia texto abaixo).

Isso levou a um forte aumento nas concessões de benefícios acidentários para todos os tipos de doença em 2007 e 2008.

Os afastamentos provocados por casos de transtornos mentais e comportamentais, por exemplo, saltaram de apenas 612 em 2006 para 12.818 em 2008. Mas, depois desse ajuste inicial, tinham subido apenas 5% em 2009 e recuado 10% em 2010.

Por isso, a explosão ocorrida no primeiro semestre deste ano acendeu uma luz amarela no governo.

RITMO DA ECONOMIA

Segundo Remígio Todeschini, diretor de Saúde e Segurança Ocupacional da Previdência Social, o crescimento econômico mais forte nos últimos anos e o surgimento de tecnologias mais avançadas de comunicação são algumas das causas da expansão recente.

"O ritmo de atividade econômica mais intenso acaba exigindo mais dos trabalhadores. Além disso, com o uso muito grande de ferramentas tecnológicas, o trabalho passou a exigir um envolvimento mental muito grande."

Para o pesquisador Wanderley Codo, o estudo mais profundo da relação entre saúde mental e trabalho ajuda a explicar o maior número de casos de afastamentos por doenças como depressão.

"O diagnóstico ficou muito mais preciso", diz Codo, que é coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho da UnB (Universidade de Brasília).

Especialistas ressaltam que os trabalhadores têm acesso atualmente a mais informações sobre os transtornos mentais e suas causas.

"Isso também ajuda a explicar o aumento nas concessões", diz Geilson Gomes de Oliveira, presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social.

Segundo Todeschini, o governo estuda a adoção de medidas para intensificar a fiscalização das condições de trabalho. Para ele, a maior ocorrência de doenças mentais está em vários setores.


Fonte: Folha de S.Paulo

Novas regras da Previdência facilitam diagnóstico de doenças do trabalho

Mudanças implementadas pelo Ministério da Previdência Social em 2007 facilitaram o diagnóstico de doenças provocadas pelo ambiente de trabalho. Com a criação do chamado Nexo Técnico Epidemiológico, passou a ser calculada a frequência de determinadas doenças por grupos de atividade.

Segundo especialistas, isso tornou mais fácil para o trabalhador provar para o médico perito que seu problema de saúde foi provocado pelo trabalho. "Antes, era difícil para o trabalhador provar como adquiriu a doença. Agora, é a empresa que tem de produzir provas alegando que o trabalho não causou o dano ao funcionário", afirma o advogado trabalhista Elton Enéas Gonçalves.

Quando o médico perito vê relação entre a doença e o emprego do beneficiário, o afastamento ocorre por meio da concessão de auxílio-doença acidentário. Caso contrário, o afastamento pode também ser aprovado, mas é classificado como auxílio-doença previdenciário.

As concessões de auxílio-doença previdenciário para casos de transtornos mentais e comportamentais aumentaram 13% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. O crescimento foi um pouco superior à expansão média de 11,5% dos benefícios desse tipo para todas as doenças.

Segundo Gonçalves, que é conselheiro da AATSP (Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo), o auxílio-doença acidentário é mais benéfico ao trabalhador porque garante, por exemplo, estabilidade por até um ano após o retorno ao emprego.


Fonte: Folha de S.Paulo

Santander contrata Neymar e bancários querem renovar aditivo com avanços

Santander contrata Neymar e bancários querem renovar aditivo com avanços

A Folha de S.Paulo publicou nesta sexta-feira (25) o primeiro anúncio do Santander incluindo seu novo garoto-propaganda: Neymar, craque do Santos e da Seleção Brasileira. Com a frase "Neymar no Brasil: Juntos, dá pra fazer", a publicidade faz parte do contrato assinado nesta semana entre o jogador e o banco até o fim de 2014.

Os valores do negócio não foram divulgados, mas não devem ser nada baixos, dado o enorme potencial de marketing que o jogador representa. A iniciativa amplia os investimentos milionários do banco no futebol e se soma ao patrocínio da Copa Libertadores da América.

O anúncio do contrato foi realizado com pompa e conduzido pessoalmente pelo presidente mundial do banco, o espanhol Emilio Botín, que se encontra no Brasil. "Chegamos a um acordo entre o melhor jogador brasileiro de futebol no momento e o melhor banco do mundo. O Neymar vai defender também a partir de agora o vermelho Santander'", disse Botín, que também foi recebido em audiência nesta semana pela presidenta Dilma, em Brasília.

"Uma jogada desse tamanho em marketing mostra a enorme importância do mercado brasileiro para o Santander. Mas isso não resolve. O banco tem que fazer a lição de casa e valorizar o time de talentosos funcionários brasileiros, principais responsáveis pelo lucro gigantesco de R$ 5,9 bilhões até setembro deste ano", afirma Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Negociações

"Esperamos avanços concretos nas negociações para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários, que começam na próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro", projeta. "Quem contratou Neymar não pode ficar de costas para os trabalhadores".

Além do aditivo, os bancários querem aumentar o valor do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e a manutenção dos termos de compromisso do Banesprev e Cabesp.

A negociação foi marcada, durante a Jornada Continental de Lutas, após pressão das entidades. A Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp enviaram três cartas enviadas ao superintendente de Recursos Humanos do Santander, Jerônimo dos Anjos, em 21 de outubro, 7 e 21 de novembro. A pauta específica de reivindicações foi entregue em 30 de agosto.

"Os trabalhadores brasileiros não podem pagar pela crise na Espanha, mas precisam ser valorizados, com respeito, emprego decente, avanços sociais e acordo marco global", conclui Ademir.


Fonte: Contraf-CUT

Artigo de Michelle Bachellt: A violência contra mulheres e meninas

Quando eu era menina, no Chile, escutei muitas vezes um ditado popular: "Quem te ama, te incomoda". Ele significa algo como "quem te ama, te trata mal".

Essa frase - aceita sem muitos questionamentos - hoje, por todos os motivos, se tornou o que verdadeiramente é: um silêncio cúmplice diante da violação dos direitos humanos das mulheres.

Neste 25 de novembro, comemoramos o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Nas últimas décadas, testemunhamos grandes avanços: hoje, 125 países têm leis específicas que penalizam a violência doméstica, algo inimaginável há 20 anos.

O Conselho de Segurança da ONU reconheceu a violência sexual como tática de guerra deliberada e planejada. E o direito internacional deu passou sólidos e definitivos para condenar e investigar os crimes de violência sexual durante e depois de um conflito.

No entanto, este 25 de novembro nos encontra, novamente, distantes de nossos objetivos de que milhões de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violência.

Hoje, 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica ainda não é considerada crime.

Diariamente, o femicídio assola os nossos países, em alguns sob a mais absoluta impunidade. Mais de 600 mil mulheres e meninas são traficadas através das fronteiras a cada ano, a grande maioria para fins de exploração sexual.

A pergunta é: que mais podemos fazer para enfrentar esse flagelo? Há informação e diagnósticos, mas faltam investimento constante e sustentável e vontade política dos governos nacionais e locais.

Esse é o momento para que os governos de todo o mundo assumam a responsabilidade diante da violência contra suas cidadãs, tomem medidas concretas e transparentes, e assumam compromissos mensuráveis. Da parte da ONU Mulheres, vamos intensificar nossos esforços para colaborar com os governos a enfrentar essa tragédia.

Propomos um programa de ação com 16 medidas concretas focadas em prevenção, proteção e provisão dos serviços públicos essenciais para proteger e erradicar a violência contra as mulheres. Isso requer liderança, leis eficazes e uma Justiça inequívoca para julgar os agressores e acabar com a impunidade.

Estamos liderando uma iniciativa global para proporcionar às mulheres e meninas o acesso universal a instâncias de apoio às vítimas, com atendimentos nas primeiras 24 horas para sua segurança e para a segurança de seus filhos e filhas, locais de acolhimento, assessoramento, apoio psicossocial e acesso a Justiça gratuita e eficaz.

Homens, líderes, juízes, empresários, esposos, companheiros, filhos, irmãos e amigos têm um papel fundamental. É por meio da educação, de campanhas de sensibilização pública, de programas e políticas públicas que poderemos enfrentar com eficácia essa realidade. O empoderamento das mulheres, sua liderança e decisão não são suficientes. Nós precisamos do envolvimento de todos para deter, prevenir e tratar a violência.

A democracia, o futuro dos países, o presente de nossas famílias, a convivência das pessoas que estão próximas de nós, a educação de nossas comunidades, nossas economias e a paz no mundo são ameaçadas quando a violência se alastra diante dos nossos olhos, à vista e com a complacência de todos nós, e não somos capazes, como sociedade, de dar resposta que salve a vida das mulheres e de seus filhos.


MICHELLE BACHELET é diretora-executiva da ONU Mulheres. Foi presidente do Chile (2006-2010).


Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Relatório do BC aponta que inclusão financeira cresce, mas segue desigual

O Banco Central (BC) divulgou com ares de comemoração um relatório sobre o Índice de Inclusão Financeira (IFF) do país. Segundo o estudo, feito ao longo de 2010 e apresentado nesta quarta-feira 23, o IFF do Brasil é de 21,7 pontos, em uma escala na qual o pleno acesso ao sistema financeiro teria 100 pontos. O relatório informa ainda que em 10 anos o IFF do país cresceu em 141%, já que em 2000 atingia 9 pontos.

Por outro lado, os dados continuam apontando para a grande desigualdade regional no acesso ao sistema financeiro. Na comparação entre as unidades da federação, o Distrito Federal apresentou o melhor resultado, com 66,4 pontos, seguido pelo estado de São Paulo, com 43,3 pontos. O ranking continua com Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Por outro lado, estados como Maranhão (8,5 pontos), Pará (9,3 pontos) e Piauí (10,1 pontos) continuam desassistidos de serviços bancários e com um IFF abaixo da média nacional. Ao todo, 19 estados têm situação pior do que a média brasileira.

Para o deputado federal e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ricardo Berzoini (PT-SP), a inclusão pode ter aumentado, mas seu padrão continua o mesmo. "A inclusão aumenta não por iniciativa dos bancos, mas na medida em que melhoram as condições socioeconômicas da população, na medida em que há crescimento do emprego e da renda. Mas ela segue o mesmo padrão: cresce nos grandes centros econômicos e continua precária nos estados menos desenvolvidos."

Autor de um Projeto de Decreto Legislativo que susta as resoluções apresentadas pelo BC em fevereiro deste ano - as quais ampliaram a função os correspondentes bancários -, Berzoini critica ainda o discurso da inclusão que justifica a abertura de correspondentes bancários ao invés de agências.

"O discurso da inclusão por meio dos correspondentes bancários não se aplica, já que os bancos estão abrindo correspondentes nas cidades onde também o número de agências é maior. Ou seja, a abertura de correspondentes se dá não para incluir a população sem acesso, mas para afastar o cidadão de baixa renda das agências, empurrando-os para o atendimento precário nos correspondentes."

Projeto de Berzoini

O PDC 214/2011, que aguarda parecer do relator Rui Costa (PT-BA) na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, foi objeto de uma audiência pública na mesma comissão, em agosto passado. Na ocasião, o BC foi duramente criticado.

Clique aqui para ler a íntegra do projeto de Berzoini.

Segundo Berzoini, o órgão não estaria cumprindo seu papel de Estado, ao não estabelecer limites aos interesses econômicos dos bancos - abrindo correspondentes ao invés de agências bancárias, as instituições financeiras economizam em estrutura e em mão de obra. O BC, ainda segundo Berzoini, também estaria extrapolando sua função, já que a Constituição Federal determina que o sistema financeiro seja regulamentado por leis complementares.

Um mês após a audiência, diretores do BC procuraram os deputados Berzoini e Rui Costa propondo um canal de diálogo. A negociação foi interrompida mas, informa o deputado, será retomada ainda este ano. "Estamos apostando em uma solução negociada e por isso houve uma pausa na tramitação do PDC."
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Contraf-CUT retoma mesas temáticas do BB e debate jornada de 6h e PCR

A Contraf-CUT, sindicatos e federações retomaram com o Banco do Brasil nesta quarta-feira (23), em Brasília, os debates das mesas temáticas, conforme está previsto no acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2011/212. O cumprimento da jornada de 6 horas, uma das principais reivindicações do funcionalismo, e o Plano de Carreira e Remuneração (PCR) foram os assuntos tratados no encontro.

Convidada pelo BB para participar da reunião, a Contec não compareceu.

Em relação ao debate sobre as 6 horas, os representantes indicados pela Contraf-CUT para a reunião apresentaram à direção do BB um relatório sobre as ações judiciais movidas em todas as bases sindicais do país, requerendo o pagamento da 7ª e 8ª horas, as de protesto de interrupção de prescrição e as de cumprimento da jornada e seus impactos sobre o passivo trabalhista do banco.

"Fizemos um relato histórico da conquista do direito à jornada especial e as constantes tentativas de descumprimento da lei. Com dados sobre as ações judiciais, expusemos os riscos que o banco sofre ao não resolver a situação e apontamos a necessidade de não se fazer um novo plano de comissões que apresente mais uma vez erros cometidos no passado", afirmou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do B, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Para ele, "a luta pelo cumprimento da jornada de 6 horas no BB avança para um novo estágio. O movimento sindical já explicitou a reivindicação dos trabalhadores e agora espera uma solução da empresa". Araújo lembrou que existe um compromisso exibido no sistema interno de comunicação do BB pelo próprio diretor de Relação com o Funcionalismo de resolver a questão.

Em resposta, o BB afirmou que analisará as críticas e ponderações do movimento sindical e que apresentará uma solução, se não global, ao menos parcial sobre o tema.

PCR

Quanto ao PCR, importante conquista da Campanha Nacional de 2010, os debates iniciais centraram em questões como o percentual de interstícios da carreira de antiguidade, a inclusão da pontuação dos caixas e dos congelados (B-0) e a aceleração da progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção de cada um dos quatro grupos de pontuação.

Araújo solicitou do BB dados detalhados sobre as comissões praticadas e a quantidade de funcionários em cargos da carreira PCR para subsidiar o movimento sindical nos debates futuros.

Calendário

Conforme deliberação da reunião preparatória, realizada em Brasília na semana passada, a Comissão de Empresa propôs ao banco o estabelecimento de um calendário de discussões, com vistas a dar celeridade ao processo negocial e encerrar os debates no máximo até meados de março de 2012. Foi solicitada a confirmação do banco, o mais breve possível, dos dias 5 e 6 de dezembro como datas para os próximos encontros.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Sob protesto, Comissão da Câmara aprova proposta que escancara terceirização

A Comissão Especial de Estudos sobre a Regulamentação da Terceirização aprovou nesta quarta-feira (23) substitutivo do deputado Roberto Santiago (PSD/SP) ao Projeto de Lei nº 4330, de autoria de Sandro Mabel (PMDBG-GO), que autoriza a terceirização inclusive nas atividades-fins.

A votação aconteceu sob fortes protestos da CUT e da CTB, cujos dirigentes sindicais lotaram o plenário 15 da Câmara dos Deputados, com faixas e cartazes contra a precarização. Agora, o projeto deve seguir para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Precarização

Ao abrir a reunião, o presidente da Comissão, deputado Mabel, falou em um tom contrariado que havia recebido uma carta do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen. Mabel não falou qual o conteúdo da carta, apenas reclamou do que parece ter julgado uma interferência do ministro.

Segundo ele, os membros da comissão tentaram marcar uma audiência com o ministro para discutir o substitutivo do deputado Roberto Santiago, mas não conseguiram. Para Mabel, a carta representa a opinião pessoal de Dalazen e não a do TST, portanto, é "unilateral". Ele encerrou dizendo: "Aqui quem vota somos nós".

O deputado Vicentinho (PT-SP) pediu a palavra e disse que também recebeu uma carta de Dalazen. "O ministro apoia o substitutivo que eu apresentei", disse o parlamentar petista.

"É importante lembrarmos que o substitutivo que está sendo votado por esta comissão promove uma reforma equivocada da legislação e, com isso, a precarização do trabalho. Ou seja, aumento da jornada, redução dos salários e desrespeito a questões fundamentais como saúde e segurança no trabalho", argumentou Vicentino.

A votação

Deputados das bancadas do PT e do PCdoB trabalharam fortemente para impedir a votação. A proposta que precariza as condições de trabalho foi aprovada por 14 votos a 2.

Os deputados que votaram a favor do relatório de Santiago foram: Alfredo Kaefer, Augusto Coutinho, Carlos Sampaio, Darcísio Perondi, Dr. Ubiali, Efraim Filho, Gorete Pereira, Jerônimo Goergen, Laercio Oliveira, Paulo Pereira da Silva, Reinaldo Azambuja, Roberto Santiago, Ronaldo Nogueira e Sandro Mabel.

Já os deputados Policarpo (PT/DF) e Vicentinho (PT/SP) votaram contra o texto de Santiago.

4 centrais sindicais se unem contra o projeto

Além de CUT, CTB e Nova Central, a CGTB também é contra o substitutivo de Roberto Santiago. Representantes da CGTB procuraram sindicalistas da CUT nesta quarta para manifestar sua posição contrária.

Com isso, caiu por terra a versão mentirosa que circulou na Câmara de que existia consenso das seis centrais a favor dessa proposta. Vários deputados, inclusive das bancadas que sempre votaram a favor da classe trabalhadora, chegaram a acreditar na versão mentirosa.

"O único consenso que temos é o de que a terceirização mata, piora as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador", disse Artur Henrique, presidente da CUT.

Para o secretário de Relações do Trabalho da CUT, Manoel Messias, a atuação das centrais sindicais contrárias à aprovação da proposta foi fundamental para o movimento sindical ganhar tempo e debater melhor o tema.

"Ficou claro que a pressa para votar esse substitutivo era de total interesse dos empresários, mas este ano o projeto não tem mais como ser votado", afirma Messias.

Quando encaminhou seu voto contra o PL, Vicentinho comemorou o fato de que a Comissão Especial não tem poderes para encaminhá-lo ao plenário. "Essa Comissão pode apenas dar a sua opinião".

Segundo ele, a CCJ pode aceitar ou não o encaminhamento da Comissão Especial. "É na CCJ, portanto, que o movimento sindical e a sociedade civil organizada têm de atuar para impedir que o parlamento brasileiro legalize a precarização do trabalho", alertou Vicentinho.

Artur e Messias comemoram o fato de que, na CCJ, o movimento sindical vai ter oportunidade de debater o mérito e o conteúdo da proposta de regulamentação da terceirização com mais qualidade.


Fonte: CUT Nacional ▪ Últimas Notícias

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lucro do BB no exterior até terceiro trimestre equivale a 3,68% do total

O Banco do Brasil colhe os primeiros resultados de seu processo de internacionalização, que ganhou mais força nos últimos dois anos. A participação dos lucros do banco vindo das operações no exterior já corresponde a 3,68% do total registrado pela instituição em 2011, até o fim do terceiro trimestre. Em 2009, essa parcela era equivalente a 0,24%, segundo dados da instituição.

O crescimento, pondera Allan Toledo, vice-presidente do BB, ocorreu mesmo com o banco mantendo a expansão em território nacional. Em números absolutos, o lucro líquido obtido no exterior partiu praticamente do zero em 2009, para a casa dos US$ 170 milhões neste ano, até o terceiro trimestre, enquanto o banco como um todo lucrou R$ 9,2 bilhões no ano até agora, uma alta de 25% em doze meses.

A meta é continuar a expansão e atingir 9% do resultado total com as unidades externas em cinco anos. Neste trimestre, o número já representará 4% do total, acredita Toledo. Para chegar a esse objetivo, o banco conta com as operações de crédito para as empresas brasileiras. Essa é a grande diferença em relação à estratégia anterior.

O BB está no exterior há 70 anos, mas a função primordial sempre foi a captação de recursos em moeda estrangeira e o atendimento do cliente pessoa física. Com a crescente expansão das companhias brasileiras no exterior, o BB viu uma oportunidade de rentabilizar suas agências lá fora. "O crescimento internacional é amplamente atrelado ao atendimento das empresas brasileiras no exterior ou de companhias que detêm forte relacionamento comercial com o Brasil", diz Toledo.

O crédito decorrente das operações feitas exclusivamente lá fora chegou a US$ 17,4 bilhões, uma alta de 36% nos últimos dois anos. Somando os ativos captados no exterior, mas que são usados para as linhas de comércio exterior, como adiantamento de contrato de câmbio (ACC) e pré-pagamento de exportações - cujos resultados são apurados no Brasil - os empréstimos superam US$ 30 bilhões.

Como consequência direta dessa atuação, a captação de recursos do banco também cresceu 50% em dois anos e já representa 7% do total da instituição - US$ 38,6 bilhões, em 2011 até setembro. A crise ajudou, pois houve uma migração de operações que eram feitas com bancos estrangeiros e passaram para o BB.

A reestruturação das operações que o banco já tinha no exterior se somou às aquisições, como a do Patagonia, na Argentina, e do Eurobank, nos Estados Unidos - essa última aguarda autorização do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos); a primeira autorização, do regulador local da Flórida, já foi concedida.

O Banco Central brasileiro também autorizou o BB a transformar seu escritório de representação na China em agência, dependendo ainda de aprovação do BC chinês. Com resultado, o BB estará em 25 países.

Sobre a manutenção do plano de expansão, Toledo responde que o banco "continua analisando" oportunidades, mas reafirma o interesse apenas pela América do Sul. "Estamos avaliando ativos na América do Sul, dentro da nossa estratégia de atender as empresas brasileiras lá fora e também de fomentar o comércio exterior"

Segundo ele, o banco tem olhado para ativos em Chile, Colômbia, Peru e Equador, mas "não tem pressa para fazer negócios". O modelo a ser replicado é o argentino. "Buscamos um banco médio, bem posicionado e que tenha possibilidade de crescer, com rede de distribuição e captação já estruturadas", afirma.

O banco argentino é um dos destaques e já responde por quase 20% do lucro obtido lá fora. Em pouco mais de um ano de operação sob comando do BB, a instituição já mantém operações com 80% das cerca de 400 companhias brasileiras que atuam no país.

O BB manteve todos os postos executivos sob o comando de argentinos, nomeando apenas dois vice-presidentes brasileiros. O BB não acredita em expansão sem a força de trabalho de pessoas que de fato conheçam o mercado, diz Toledo. Mas pelo menos uma vez por mês ele visita a operação no país vizinho.

Já o plano de expansão para a África, em parceria com o Banco Espirito Santo (BES) saiu do foco. Toledo não quis comentar o assunto, mas segundo o Valor apurou com fontes do banco, a crise europeia e a situação dos bancos europeus dificultam a análise do negócio nesse momento. E o BB considera essencial entrar em um novo mercado por meio de uma aquisição.

Governo refaz cálculos e salário mínimo deve subir para R$ 625 em janeiro

O salário mínimo deverá ser elevado a R$ 625 em janeiro, segundo novas projeções apresentadas ontem pelo governo ao Congresso Nacional. Até então, os cálculos oficiais apontavam que o valor subiria de R$ 545 para R$ 620. O motivo da revisão é uma estimativa mais realista para a inflação deste ano.

Ao apresentar o projeto de Orçamento de 2012, em agosto, o Executivo optou por uma previsão mais otimista que a dos analistas de mercado para a variação do INPC. Agora, a taxa esperada subiu de 5,7% para 6,3%.

Desde o segundo governo Lula, os reajustes anuais do mínimo têm seguido uma fórmula que combina o INPC acumulado desde o aumento anterior e o crescimento da economia do ano retrasado.

Conforme lei aprovada no início do ano, essa metodologia será seguida, pelo menos, até 2015. Assim, o reajuste programado para janeiro significará o maior ganho real - acima da inflação - desde a adoção da fórmula.

Pelos dados mais atualizados do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Produto Interno Bruto do país cresceu 7,5% no ano passado. Essa taxa ainda pode ser revisada até dezembro.

Considerando as estimativas atuais para a inflação e a variação do PIB, o salário mínimo projetado para janeiro é de exatos R$ 622,73, contra uma projeção anterior de R$ 619,21.

A praxe seguida pela administração petista, no entanto, tem sido a de fixar valores múltiplos de R$ 5 para o mínimo, com o objetivo de facilitar os saques em caixas eletrônicos. Pela legislação, o arredondamento dos valores deve ser sempre para cima.

O novo cálculo deverá elevar em cerca de R$ 1,5 bilhão os gastos previstos com benefícios previdenciários e assistenciais, além de seguro-desemprego e abono salarial.

Pelas contas da área econômica, cada R$ 1 a mais no salário mínimo significa custos adicionais na casa dos R$ 300 milhões ao ano.

Nas projeções apresentadas ao Congresso, o governo também reduziu a previsão de crescimento econômico para este ano, que saiu de 4,5% para 3,8%. Mas manteve o valor do próximo ano (5%).


Fonte: Folha de S.Paulo

TRT-MG condena Bradesco por obrigar funcionário a transportar valores

A 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) mandou o Bradesco pagar a um bancário os danos morais causados por obrigá-lo a realizar transporte de valores.

O juiz convocado Rodrigo Ribeiro Bueno entendeu que a atitude do banco vai contra a Lei nº 7.102/83 que estabelece que somente podem fazer transporte de valores empresas especializadas ou pessoal próprio aprovado em curso de formação de vigilante. E ainda destacou que a norma prevê penalidades para o caso de descumprimento, desde a simples advertência, passando pela multa, até a interdição da instituição financeira.

O banco não concordou com a condenação e apresentou recurso, porém, o juiz não aceitou o pedido, já que ficou comprovado que o bancário e outros empregados tinham como incumbência transportar valores, por ordem do gerente geral.

No entender do juiz, o trabalhador realizou o transporte de valores sem condições de segurança oferecidas pelo banco e ainda expôs a vida à situação de risco em prol da empresa. Por isso, condenou o Bradesco ao pagamento de R$ 10 mil para reparar os danos morais causados ao trabalhador.

Convenção coletiva

Na Campanha Nacional 2011, os bancários conquistaram inclusão de nova cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que obriga os bancos a coibir o transporte de valores por funcionários.

Apesar da prática já ser proibida por meio da lei 7.102/1983, em várias situações os bancários têm sido obrigados a levar dinheiro para abastecer postos de atendimento, caixas eletrônicos ou atender a pedidos de clientes, expondo-se a perigo.


Fonte: Seeb SP, com TRT-MG

Queixas de clientes por cobranças indevidas de tarifas crescem 239,7%

As queixas de clientes das instituições financeiras pela cobrança de serviço não contratado tiveram crescimento de 239,7%. A notícia foi divulgada em reportagem do Jornal da Tarde desta terça 22, a partir de informações do Banco Central.

De acordo com a reportagem, entre janeiro e outubro deste ano ocorreram 1.512 queixas contra 445 em igual período de 2010. Além disso, Banco do Brasil, Caixa Federal, Itaú, Bradesco e Santander somam 98,2% das denúncias dos clientes sobre esse tipo de cobrança.

Ranking

No mais recente ranking de reclamações divulgado pelo BC, do mês de outubro, os cinco primeiros colocados (com mais de um milhão de clientes) foram Santander, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e HSBC.

Em todos eles, mantendo a toada dos demais meses de 2011, os débitos não autorizados são apontados como a principal irregularidade das instituições financeiras, seguida por esclarecimentos incompletos, cobrança indevida de cartões, entre outros.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo defende que para melhorar o serviço aos clientes e usuários das agências é necessário que as instituições financeiras investam na melhoria das condições de trabalho, por meio de mais contratações e fim das demissões, das metas abusivas e do assédio moral.


Fonte: Seeb São Paulo

Setor bancário lidera lucros no país até setembro, diz Economatica

Os setores bancários, representados por 23 instituições, é o que registra o maior volume de lucro entre as empresas de capital aberto de janeiro a setembro deste ano, segundo aponta levantamento da consultoria Economatica, divulgado nesta terça-feira(22)
. Bradesco tem lucro líquido de R$ 2,815 bilhões no terceiro trimestre
• Lucro líquido do Itaú Unibanco sobe para R$ 3,807 bilhões no 3º trimestre
• Lucro do Santander Brasil cai para R$ 1,8 bilhão no 3º trimestre
• Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no 3º trimestre
Segundo o estudo, as empresas do setor bancário acumularam lucro de R$ 37,2 bilhões em 2011 contra R$ 31,8 bilhões no mesmo período de 2010, alta de 17%.
Na sequência, está o setor de mineração, com cinco empresas que, em 2011, lucraram R$ 29,5 bilhões contra R$ 20 bilhões em 2010, alta de 46,8%.
Em seguida, entre os mais lucrativos, aparece o de petróleo e gás, com R$ 28,3 bilhões, crescimento de 13,7%.
Dos 25 setores listados pela Economatica, dois apresentam prejuízo nos nove primeiros meses de 2011: papel e celulose e eletroeletrônicos.
De acordo com a Economatica, as 335 empresas de capital aberto brasileiras nos nove meses de 2011 acumulam lucro de R$ 151,1 bilhões.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chineses negociam compra de banco no Brasil, diz Financial Times

O China Construction Bank (CCB) está em negociações para comprar um banco no Brasil, segundo o jornal Financial Times (FT), que cita representantes da instituição e fontes familiarizadas com o negócio.

John Weinshank, vice-presidente sênior do CCB na unidade de Nova York, afirmou que o conselho do banco - o segundo maior do mundo em valor de mercado - aprovou uma proposta para abrir uma subsidiária no Brasil. O jornal reportou que a proposta ainda precisa de aprovação dos órgãos reguladores dos dois países.

Uma fonte em São Paulo ouvida pelo FT disse que o CCB iniciou conversas com os donos de um pequeno banco brasileiro sobre uma potencial aquisição, sem dizer o nome da instituição.



Fonte: Valor Online

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bancários retomam debates das mesas temáticas com BB na próxima quarta

Crédito: Seeb Rio de Janeiro
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem na próxima quarta-feira (23) com o Banco do Brasil para iniciar os debates das mesas temáticas, em cumprimento ao previsto no Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012 (parágrafo 2º da cláusula 48ª), que trata da negociação permanente e solução de divergências).
A direção do BB confirmou a reabertura das discussões com a representação dos trabalhadores em correspondência encaminhada à Contraf-CUT nesta quinta-feira (17). Com o encontro confirmado, a Comissão de Empresa dos Funcionários, reunida nesta quinta na sede da Contraf-CUT, em Brasília, decidiu que vai propor na primeira reunião um calendário de debates, sendo que a representação do banco deverá se manifestar sobre a proposição na ocasião.

A ideia é que as discussões sejam encerradas até meados de março de 2012, antes do início dos encontros e congressos de preparação da Campanha Nacional dos Bancários 2012.

A proposta também inclui focar na primeira reunião a jornada de 6 horas, uma das principais reivindicações do funcionalismo.

Veja o calendário que será apresentado pelos representantes dos bancários para as discussões com o BB:

- 23/11 e 05/12: Jornada de trabalho
- 06/12: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados
- 20/12: Negociação permanente
- 16/01/2012, 09/02 e 05/03: Plano de carreira
- 17/01, 10/02 e 06/03: Saúde e previdência de funcionários egressos de bancos incorporados


Fonte: Contraf-CUT com Seeb DF

Bancários reafirmam luta por igualdade racial no Dia da Consciência Negra

As vésperas de mais um 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a Contraf-CUT, federações e sindicatos dos bancários reafirmam seu compromisso com a promoção da igualdade racial no sistema financeiro e o combate às discriminações. A luta se mostra essencial em face de pesquisas recentes que deixam transparentes as barreiras enfrentadas por negros e negras na contratação, na remuneração e na ascensão profissional nos bancos.

Segundo estudo da subseção do Dieese na Contraf-CUT, com base em dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apenas 19,75% dos admitidos pelos bancos entre janeiro e setembro deste ano são afrodescendentes, sendo 2,74% negros e 17,01% pardos. Por outro lado, 73,49% se declaram brancos.

Os números relativos ao salário de ingresso médio dos contratados no período também são graves. Os negros entraram nos bancos recebendo um salário médio de R$ 1.685,83, pouco mais baixo que o dos pardos, de R$ 1.752,65. Enquanto isso, os brancos começam sua carreira ganhando R$ 2.743,91, um valor 62% maior. Os amarelos tiveram um salário ainda maior, de R$ 3.155,32.

"São números que deixam evidente a discriminação que sofrem os negros dentro do sistema financeiro", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. "São múltiplas barreiras: poucos conseguem entrar, e os que conseguem, ganham menos. Precisamos de políticas afirmativas para mudar essa situação", defende.

Os números de contratados por ocupação também mostram a discriminação. Enquanto no nível de direção foram contratados apenas 0,6% de negros, nos níveis hierárquicos mais baixos essa presença aumenta: são 2,9% entre os escriturários e 5,1% entre os agentes, assistentes e auxiliares administrativos.

Realidade antiga

Os números do Caged mostram inalterada a realidade percebida pelo Mapa da Diversidade, pesquisa realizada pela Febaran, em 2009, após anos e anos de reivindicações do movimento sindical e que escancarou as discriminações no sistema financeiro.

Os dados mostravam que, embora os homens negros representem 17% da PEA no setor bancário, eles são apenas 11% dos empregados. A diferença se intensifica no caso das mulheres negras, que são apenas 8% entre os bancários, enquanto na PEA representam 18%. O total de negros empregados no sistema financeiro brasileiro é de 19%, enquanto os negros totalizam 35,7% da PEA.

Em termos de remuneração, a desigualdade também é flagrante. O salário de funcionários pretos corresponde a apenas 64,2% do salário dos brancos, mesmo sendo a escolaridade dos negros, equivalente à dos brancos, de acordo com dados do Mapa da Diversidade.

"A luta contra as discriminações de raça, gênero, orientação sexual e contra pessoas com deficiência estão entre as bandeiras permanentes do movimento sindical bancário. É uma questão que afeta não apenas os negros e as negras, mas a todas as pessoas que defendem um modo de vida mais ético e justo. Essa luta precisa ser de todos", salienta Deise.

Desigualdade não é exceção

A discriminação não é exclusividade do sistema financeiro. De acordo com o Mapa da População Preta & Parda no Brasil, segundo os Indicadores do Censo de 2010, divulgado no último dia 14, pretos e pardos já são maioria em 56,8% dos municípios. Apesar disso, uma pesquisa realizada pelo Dieese aponta que pessoas negras recebem quase 40% menos por hora de trabalho do que demais camadas da população.

O principal motivo dessa desigualdade, segundo o estudo, é que a inserção dos negros no mercado de trabalho ocorre principalmente nas ocupações menos especializadas e pior remuneradas. Em 2010, 10,8% da população negra economicamente ativa trabalhavam como empregados domésticos. Entre a população que se declara branca e amarela, essa proporção é 5,7%.

Homenagem a Zumbi dos Palmares

A celebração do Dia da Consciência Negra, em dia 20 de novembro, é uma homenagem à memória de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto neste mesmo dia no ano de 1695, defendendo seu povo contra os abusos cometidos pela elite branca.

A homenagem ao líder negro foi estabelecida pelo Projeto de Lei 10.639, em 9 de janeiro de 2003, como forma de não deixar cair no esquecimento a luta por igualdade, infelizmente uma realidade ainda muito distante.


Fonte: Contraf-CUT, com Fetec-SP

25 de novembro dia Internacional de Luta contra Violência à Mulher

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Torneio de Pesca dos/as Bancários/as - Participem ! ! !

Última semana para aderir ao abaixo-assinado para PLR sem imposto de renda

A campanha para reunir adesões ao abaixo-assinado, que reivindica a alteração da Lei nº 10.101 e busca isentar os trabalhadores do pagamento de Imposto de Renda (IR) no recebimento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), termina no próximo dia 20. O documento, que será enviado ao Congresso Nacional e ao Governo Federal, é uma campanha conjunta dos bancários, químicos e metalúrgicos da CUT.

A proposta visa a corrigir uma das muitas distorções do sistema tributário brasileiro que favorecem as empresas em detrimento dos trabalhadores: enquanto a PLR dos trabalhadores é tributada, a parcela do lucro líquido das empresas distribuídas a seus acionistas é isenta do imposto desde 1996.

"A carga tributária no Brasil recai mais sobre quem recebe menos, enquanto as grandes empresas contribuem com muito pouco", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. "Para os trabalhadores, uma reforma tributária justa teria que inverter essa lógica com a adoção, entre outras medidas, de uma tabela progressiva de IR como instrumento de distribuição de renda", afirma Marcel.

Participe

Todas as entidades ligadas à Contraf-CUT estão convocadas a se mobilizar e reunir o máximo de assinaturas.

Clique aqui para acessar o abaixo-assinado

Qualquer pessoa pode participar, desde que tenha mais de 18 anos, forneça o nome, número do documento de identidade e a cidade onde reside.

Depois de reunidas as assinaturas, é só entregar o documento preferencialmente ao seu sindicato ou na enviá-lo para a sede da Contraf-CUT: rua Líbero Badaró, 158 - 1°Andar - Centro - São Paulo - SP, CEP 01008-000.

Corrigir distorções

De acordo com informações do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais (Sindifisco), entre agosto de 2010 e setembro deste ano, as pessoas físicas foram tributadas num total de R$ 89,9 bilhões, entre IR e valores retidos na fonte, como rendimentos do trabalho.

No mesmo período os bancos contribuíram somente com R$ 37,2 bilhões, somados os pagamentos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, do PIS/Pasep, Cofins e Imposto de Renda.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo, CUT e Sindifisco

Contraf cobra e Caixa mudará norma sobre compensação dos dias parados

Pressionada pela Contraf-CUT, durante a retomada das negociações permanentes nesta sexta-feira, dia 11 de novembro, em Brasília, a Caixa Econômica Federal esclareceu que a CI 009/2011 não foi editada para retaliar os empregados que aderiram à greve de 21 dias da categoria bancária. A medida, segundo a empresa, foi de caráter apenas informativo e não trará impactos negativos para a situação funcional dos trabalhadores, tendo por objetivo orientar os gestores a acompanharem o processo de compensação dos dias parados.

Na ocasião, depois de lembrada que a redação da cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional sobre compensação prevê apenas a realização de até duas horas extras por dia, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, até o dia 15 de dezembro e sem qualquer desconto, os representantes da empresa descartaram a vinculação desse processo ao sistema de metas (AvGestão e AvMatriz), conforme sinalizados pelos termos da CI 009.

Ao tomar conhecimento de que essa norma vem sendo utilizada por gestores para punir empregados nas unidades, provocando clima propício para a prática de assédio moral, a Caixa assumiu o compromisso de editar nova CI deixando claro, dessa vez, que a compensação dos dias parados, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho 2011-2012, se baseia no espírito colaborativo e visa apenas atualizar o trabalho acumulado em função da greve, não podendo sob hipótese alguma tornar-se instrumento de punição.

A Contraf-CUT continuará vigilante na defesa dos direitos dos empregados, denunciando qualquer tentativa de utilizar o processo de compensação como mecanismo de retaliação ou punição.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações como banco, também reivindicou que fosse incluído no rol da compensação um dia a mais de greve nas bases sindicais de Porto Alegre (RS) e de Belém (PA). A Caixa, no entanto, rejeitou a reivindicação e manteve sua posição de descontar o dia 18 de outubro para os empregados vinculados à base dos dois sindicatos.

Na rodada desta sexta-feira, os outros pontos negociados entre as representações dos empregados e do banco foram os seguintes:

Saúde Caixa

Os representantes do banco apresentaram à CEE/Caixa proposta de ações para a melhoria do plano de saúde, com mudança na sistemática de atendimento e a inclusão de novos procedimentos. Serão feitos alguns ajustes, entre os quais a adoção de um novo formato de reembolso, cujo valor passará dos atuais R$ 21,70 para até R$ 36,00, no caso da opção de "livre escolha" em procedimento de consultas médicas e fisioterápicas. Fica incluída nesse valor de reembolso a co-participação obrigatória.

A partir de 16 de novembro, a Caixa implantará sistema centralizado para consulta pelas Gipes no caso de necessidade de aquisição de próteses/órteses e materiais especiais utilizados pelo beneficiário titular e seus dependentes diretos. O objetivo da medida é reduzir custos para o plano.

O banco informou ainda que, desde 1º de novembro, o Saúde Caixa cobre procedimentos com cirurgia refratária (miopia, astigmatismo e hipermetropia), teste de reflexo vermelho para aplicação em recém-nascidos e cobertura integral para aquisição e implantação de DIU (hormonal e não-hormonal), entre outros. Os processos de adiantamento odontológico e empréstimo assistencial terão novo formato a partir de 15 de dezembro de 2012.

A proposta da Caixa prevê ainda a inclusão de procedimentos para os filhos dos beneficiários titulares com idade acima de 21 anos, atendendo assim uma reivindicação do movimento dos empregados.

Foi informado ainda que, até 30 de junho do próximo ano, o Saúde Caixa disponibilizará todos os procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS), adotando nova tabela de preços com base na Codificação Brasileira Hospitalar de Procedimentos Médicos (CBHPM), conforme o que disciplina a lei nº 9.656/98. Outro propósito da empresa é diminuir cada vez mais a burocracia na sua relação com a rede de profissionais credenciados.

GT Saúde

As reuniões serão retomadas ainda em novembro deste ano. Fica prevista para dezembro uma reunião do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, ocasião em que será finalizado o resultado financeiro do plano em 2011.

Ret/PV

A Caixa informou que o processo de transferência de empregados para as filiais terá início em 21 de novembro. Isto será feito sem qualquer redução em postos de trabalho. Haverá apenas uma mudança de vinculação, ou seja, quem estiver lotado em agência passará a vincular-se a uma filial.

O novo modelo prevê a criação de 524 cargos de supervisores. Os tesoureiros, por exemplo, irão permanecer na situação em que se encontram, não havendo qualquer risco de perda salarial ou de função para quem migrar para as Girets.

Avaliadores de penhor

A Caixa comunicou à representação dos empregados que já encaminhou a elaboração de levantamentos a três empresas distintas (uma delas é a Fundacentro), de modo a que sejam definidos os equipamentos necessários para o desempenho adequado da função, sem prejuízo à saúde do empregado. Um dos previstos é o EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Programa próprio de PLR

A proposta da Caixa é discutir com a representação nacional dos empregados um programa próprio de PLR, preservando a regra da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estabelecida em convenção coletiva. Para isso será instalado, até a primeira quinzena de dezembro, um GT formado por cinco membros de cada lado.

CCV para ex-empregados

Os sindicatos serão orientados a assinar termo de adesão para abertura de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), com vistas a discutir auxílio-alimentação ou qualquer outro assunto. Essa adesão é voluntária, ficando a entidade sindical com o compromisso de encaminhar o documento para a Contraf-CUT e a Caixa.

O banco propôs a realização de uma reunião em dezembro para definir regras e premissas de funcionamento.

No caso da CCV específica sobre a 7ª e a 8ª horas, o assunto estará em debate no âmbito da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

Cheque especial dos aposentados

A CEE/Caixa questionou a mudança de faixa na taxa de juros para o cheque especial dos aposentados. Em resposta a esse questionamento, a empresa se comprometeu a ajustar suas tabelas, incluindo no pacote o que for relativo à consignação.

Conselho de Administração

Foi dito que a Caixa continua aguardando as alterações estatutárias previstas pela legislação. Ficou acertado que, por ocasião da rodada de negociações permanentes prevista para 15 de dezembro, serão anunciados os membros da comissão paritária encarregada de definir as regras do processo eleitoral.

A portaria assinada pela presidenta Dilma Roussef, em março deste ano, estabelece instruções para a participação de representantes dos trabalhadores nos Conselhos de Administração das empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladoras em que a União, direta ou indiretamente, detenha maioria do capital social com direito a voto. Essa portaria está amparada na lei nº 12.353/2010, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa nova lei, que vem ao encontro de uma antiga reivindicação dos trabalhadores, passando a ser uma conquista definitiva, determina que o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração seja eleito dentre os empregados ativos da empresa pública. A eleição é por voto direto e, no caso da Caixa, será organizada pela empresa em conjunto com as entidades sindicais.

Para Jair Pedro Ferreira, diretor vice-presidente da Fenae e coordenador da CEE/Caixa, o principal mérito da medida é a democratização da gestão da Caixa, podendo contribuir assim para a melhoria da condução do patrimônio público.

Vale transporte

A Caixa deixou claro que não pretende modificar os termos da CI que estabelece o desconto do vale transporte não utilizado pelo empregado que aderiu à greve da categoria bancária. Ficou registrado, no entanto, o protesto da representação nacional dos empregados contra essa postura da empresa.

Campanha de filiação à Funcef

A iniciativa da empresa será desenvolvida em parceria com as entidades sindicais. Esse esforço conjunto terá o objetivo de convencer os mais de cinco mil bancários que ainda não estão vinculados à Fundação.

Um texto com este objetivo será elaborado. A ideia é de que esse texto seja publicado pelos veículos de comunicação da Caixa e das entidades sindicais na data de 2 de dezembro.

Promoção por mérito do ano-base 2012

Uma reunião da comissão nacional paritária deverá ser realizada antes do dia 15 de dezembro, para discutir os critérios de avaliação da promoção por mérito do ano-base 2012.

Jair Ferreira lembra que a promoção por mérito é uma importante conquista da luta do movimento dos empregados da Caixa. Ele defendeu, durante a rodada de negociações permanentes desta sexta-feira, que os critérios de avaliação sejam definidos sempre no início de cada ano, de modo a possibilitar que os trabalhadores tomem conhecimento com antecedência dos itens pelos quais estão sendo avaliados. Com isso, segundo Jair, a tendência é de que o conjunto dos empregados passe a ser contemplado.

Assédio moral

A Contraf-CUT, por meio da CEE/Caixa, voltou a cobrar da empresa uma solução para os diversos casos de assédio moral relatados pelas entidades sindicais. Foi lembrado que as respostas da Caixa para as denúncias formalizadas quase sempre são genéricas e insignificantes, o que vem gerando insatisfações generalizadas país afora. Nem o termo aditivo firmado entre as partes, que define prazos, tem sido levado em conta.

A justificativa da Caixa para a demora na solução do problema foi de que, em geral, a denúncia de assédio moral entra na empresa pela porta da Comissão de Ética, que tem prazo de 60 dias para se pronunciar. Quando a situação possui caráter mais grave, a denúncia é encaminhada para o Regime Disciplinar, que tem todo um rito e não trabalha com prazos definidos.

A Contraf-CUT continuará cobrando uma solução para todos os casos de assédio moral no ambiente de trabalho.


Fonte: Fenae

TST condena Bradesco a indenizar gerente indiciado em crime de desobediência

O Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização por danos morais de R$ 50 mil a um gerente que foi indiciado em crime de desobediência porque o banco, por questões burocráticas, não entregou no prazo todos os documentos relativos à quebra de sigilo bancário de um empresário investigado pela Polícia Federal.

O caso, na época (2000), foi parar nos jornais e emissoras de TV, e o gerente permaneceu sob ameaça de prisão por 16 meses. Somente após seu indiciamento é que o banco passou a dar atenção à determinação, enviando os documentos.

Com a decisão da Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de não conhecer dos recursos de revista do banco e do trabalhador, a condenação permanece. Estipulada inicialmente em R$ 150 mil pela 12ª Vara do Trabalho de Curitiba (PR), o valor foi reduzido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), após recurso ordinário da empresa objetivando o fim ou a redução da indenização, alegando que a denúncia do Ministério Público Federal contra o empregado fora julgada improcedente em fevereiro de 2003.

Segundo o Regional, o empregado não pode assumir o risco da atividade empresarial e das punições dirigidas ao empregador e responder por crime de desobediência "quando a responsabilidade de juntar os documentos requeridos não lhe pertencia". No entanto, o TRT destacou que o banco, após o indiciamento do gerente, providenciou os documentos faltantes e o auxiliou, de modo que o dano não atingiu maior gravidade devido a sua absolvição. Assim, considerou razoável fixar a indenização em R$ 50 mil.



4.383 documentos

Em 03/09/2001, quando era gerente de agência do Bradesco em Cuiabá (MT) e responsável pela área comercial, o funcionário recebeu a intimação no lugar do gerente administrativo, que era quem tinha poderes para atender a determinações judiciais, mas não estava presente na hora. No mesmo dia, encaminhou-a ao departamento jurídico, que a transmitiu ao departamento de documentação do banco em Osasco (SP).

Porém, a inércia do Bradesco em entregar os documentos provocou o indiciamento do autor em inquérito policial em outubro de 2011 por descumprimento de ordem judicial. Segundo o banco, a demora ocorreu porque o volume de documentos era muito grande, totalizando 4.383.

Empregado do banco por 33 anos, o gerente ajuizou a ação trabalhista em agosto de 2006, após a rescisão sem justa causa em dezembro de 2005. Em relação aos danos morais, alegou que o Bradesco foi omisso em tomar atitudes efetivas para evitar seu indiciamento.

Isso o expôs a situação constrangedora e vexatória, sempre com medo de ser preso e alvo da imprensa, porque a investigação da Polícia Federal era referente a desvio de verbas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) por um empresário com conta na agência do banco em Cuiabá (MT).

TST

Para a relatora do recurso de revista, ministra Maria de Assis Calsing, era inviável o conhecimento do recurso de revista. A ministra frisou que não há razão para a alegação do Bradesco de violação dos artigos 818 da CLT e 333 do Código de Processo Civil, porque "o Regional, soberano na análise do conjunto fático-probatório, concluiu que o autor fez prova dos fatos que deram ensejo à indenização por danos morais".

Quanto ao valor da indenização, a relatora esclareceu que o TST não pode questionar a valoração atribuída pelo Regional, "uma vez que não há elementos objetivos que demonstrem violação dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade na quantificação do dano moral".

Além de não conhecer do recurso de revista do banco por decisão unânime, a Quarta Turma também não conheceu do recurso do ex-gerente, que queria o restabelecimento da sentença no valor de R$ 150 mil.


Fonte: TST

Receita paga nesta quarta restituições do penúltimo lote do imposto de renda

A Receita Federal deposita nesta quarta (16) nos bancos o dinheiro do penúltimo lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2011. Praticamente todas as pessoas que não tiveram pendências, mas deixaram a entrega para os últimos dois dias, estão incluídas no lote, segundo informou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O último lote deve ter a consulta liberada na segunda semana de dezembro.

A consulta ao penúltimo lote foi liberada no último dia 9, na página da Receita na internet e por meio do ReceitaFone (146). Foram liberados ainda da malha fina lotes residuais referentes ao Imposto de Renda de 2010, 2009 e 2008.

Ao todo, são R$ 1,5 bilhão para 1.219.136 contribuintes. Para o exercício de 2011, são 1.155.493 restituições, totalizando R$ 1.397.532.413,25, com correção de 6,81 % . De acordo com a Receita, 9.031 contribuintes estão no lote conforme o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741).

De 2010, são 36.711 contribuintes, no valor de R$ 64.396.948,07, com correção de 16,96 %, e de 2009, 15.600 contribuintes, totalizando R$ 23.948.869,03, corrigidos em 25,42 %. Do lote residual de 2008, foram liberadas as restituições de 11.332 contribuintes, em um total de R$14.121.769,65, com correção de 37,49 %.


Fonte: Agência Brasil

Receitas com serviços e tarifas dos três maiores bancos do país chega a R$ 38 bilhões até setembro

Brasília Os lucros dos três maiores bancos do país com prestação de serviços e tarifas bancárias somou quase R$ 38 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nos balanços contábeis do Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, referentes ao terceiro trimestre. Em relação a igual período do ano passado, quando o lucro com essas receitas chegou a R$ 34,1 bilhões, o crescimento foi 11,4%.

No caso do Banco do Brasil (BB), as receitas com prestação de serviços (cartão de crédito e débito, conta-corrente, administração de fundos e outros) e tarifas bancárias (pacote de serviços, operações de crédito, transferência de recursos e outros) chegaram a R$ 13,215 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 11,4% em relação ao ano passado. Somente as receitas com cartão de crédito e débito do BB chegaram a R$ 2,337 bilhões e com pacotes de serviços, a R$ 1,979 bilhão.

O Itaú Unibanco apresentou receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias de R$ 13,960 bilhões, de janeiro a setembro de 2011, alta de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O balanço do Bradesco, divulgado recentemente, mostrou que as receitas com a prestação de serviços e tarifas chegaram a R$ 10,816 bilhões no acumulado até setembro deste ano, crescimento de 12,3%.

Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), não há grande alteração de padrão de comportamento das receitas de prestação de serviços e tarifas. Essas receitas têm crescido ao ritmo de cerca de 14% ao ano, segundo levantamento da federação com os cinco maiores bancos e os de capital aberto, representantes de 82% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional.

A explicação da Febraban é que esse ritmo de crescimento está relacionado ao aumento da inflação (6,97% em 12 meses encerrados em outubro) e à expansão dos negócios dos bancos. Segundo a entidade, o número de contas-correntes desses bancos cresceu em média 8% ao ano, nos últimos nove anos, e o de cartões de crédito, 17%.

Edição: Lana Cristina
Matéria extraída do site Agência Brasil - 22 horas atrás (15 de novembro de 2011 às 11:10 hs.)
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

terça-feira, 8 de novembro de 2011

UTILIDADE PUBLICA

MUITO INTERESSANTE!!!

Cinco informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA

1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperAr um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.


3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

5) ARTISTA FAMOSOS FICAM EM FORMA COM EXERCICIO E DIETA?

Tudo mentira, os famosos tem uma receita secreta que deixa o corpo em forma sem esforço,
porisso conseguem perder peso muito rapido.
Tem uma coluna da Globo que mostra como funciona - http://www.colunaglobosaude.com.br

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Contraf-CUT parabeniza bancários pela participação na Campanha Nacional

O Presidente do Sindicato dos Bancários/as de Campos " Rafanele Alves Pereira" publica na integra mensagem do Presidente da Contraf-CUT "Carlos Cordeiro" a Categoria Bancária.

A Contraf-CUT, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, divulgou na segunda-feira (31) uma mensagem parabenizando as bancários e os bancários de todo Brasil pela participação na Campanha Nacional. Na saudação, a entidade "deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa".

"Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço. Mais uma vez a nossa unidade foi determinante", destaca o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

"Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor", salienta.

Leia a íntegra da mensagem:

Caras companheiras, caros companheiros!

Mais uma campanha nacional chegou ao fim com a certeza de que avançamos na busca de emprego decente e um mundo mais justo para todos.

Logo no início de nossa campanha já pudemos ver quão dura ela seria. O governo federal, os patrões e a grande mídia, uníssonos, ameaçavam a classe trabalhadora quanto às suas reivindicações. Lutar por aumento real, novos direitos etc seria colocar o País no rumo do abismo, do desequilíbrio, das perdas sociais.

Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço.

Mais uma vez a nossa unidade foi determinante. O Comando Nacional dos Bancários apontou o calendário e os sindicatos e as federações o seguiram, demonstrando a confiança na condução do processo.

Iniciamos as negociações buscando avanços sociais nas áreas de emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades. Debatemos temas caros a todos nós, como o emprego, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas e chegamos às questões financeiras, brigando por aumento real, valorização do piso e melhor distribuição dos lucros.

Como nos anos anteriores, outra vez faltou aos banqueiros sensibilidade e respeito aos seus trabalhadores, que deveriam vir traduzidos em uma proposta digna. Frustrado o processo negocial, fomos novamente à greve. Iniciamos no mesmo momento numa demonstração de união, maturidade e organização. A cada dia o movimento mais se fortalecia ante o silêncio da Fenaban, que continuou por três semanas e igualmente a nossa greve. Trabalhadores de bancos públicos e privados unidos na busca de uma proposta digna e decente.

Com firmeza, o Comando Nacional cobrou dos bancos e do governo federal uma proposta que permitisse às assembleias dos sindicatos a avaliação e aprovação, retornando ao trabalho com dignidade.

A força da greve e a determinação de cada dirigente sindical, de cada militante e de cada trabalhador e trabalhadora fizeram com que arrancássemos uma proposta com aumento real de salário, valorização do piso da categoria, melhoria na PLR e avanços na segurança com a proibição de transporte de numerário por bancários e no combate ao assédio moral com o fim da divulgação dos rankings individuais de vendas de produtos.

Também os maiores bancos federais, Caixa e BB, apresentaram suas propostas complementares para avaliação das assembleias. Após debates, o Comando Nacional orientou os sindicatos e as federações que, de forma madura e séria, defenderam as propostas, sendo aprovadas nas assembleias e permitindo que a greve terminasse de maneira unida e vitoriosa, ao mesmo tempo em todo o Brasil.

Nos dias que se seguiram, os trabalhadores arrancaram propostas específicas das direções dos bancos estaduais, que também trouxeram avanços, fazendo com que a campanha igualmente terminasse de forma vitoriosa. Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) precisaram de mais enfrentamento, mas também obtiveram conquistas importantes após 29 dias de greve.

A Contraf-CUT, na qualidade de coordenadora do Comando Nacional, deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa.

Mais do que os números, conquistamos uma vitória política sem precedentes. Derrotamos a união da grande mídia, do capital e do governo federal que desejavam impor o fim do aumento real e dos avanços sociais. O resultado da Campanha Nacional passa a balizar o movimento de inúmeras outras categorias em lutas salarias no segundo semestre em todo o Brasil.

Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor.

Parabéns a todas as bancárias e a todos os bancários do Brasil!

Carlos Cordeiro
Presidente da Contraf-CUT
Coordenador do Comando Nacional dos Bancários

STF pode julgar nesta quinta ação contra valorização do salário mínimo

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar nesta quinta-feira (3) a ação direta de inconstitucionalidade apresentada por PPS, PSDB e DEM contra a lei que estabelece uma política de valorização para o salário mínimo entre 2012 e 2015. Os partidos de oposição ao governo federal consideram que o mecanismo que permite a determinação dos valores por meio de decreto presidencial viola a Constituição.

A relatora da ação, ministra Carmen Lúcia, deve se manifestar contra a aceitação do pedido, levando em conta pareceres do Senado, da Câmara e da Advocacia Geral da União (AGU), que não veem qualquer ilegalidade na forma como será reajustado o salário mínimo.

A Lei nº 12.382, de fevereiro deste ano, é fruto de acordo entre o Palácio do Planalto e as centrais sindicais para manter a política de valorização estabelecida ainda no governo Lula, que prevê que o mínimo seja reajustado levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos 12 meses anteriores e o crescimento da economia brasileira de dois anos antes.

Para os opositores, o artigo 7º da Constituição prevê que apenas uma lei aprovada pelo Legislativo pode definir o valor do mínimo. "O que se verifica na espécie nada mais é do que uma indisfarçada delegação de poderes à Excelentíssima Senhora Presidente da República", alega a ação. "Tal delegação contrasta a mais não poder com a mais elementar concepção de separação de Poderes."

A Advocacia Geral da União, que representa a Presidência da República, manifestou ao STF que não vê este problema, uma vez que basta ao Legislativo determinar a eventual revogação da lei e a edição de uma nova, desde que assim deseje. A AGU acrescenta que não há inconstitucionalidade porque o aumento salarial está regido pela lei aprovada este ano no Congresso, e que cabe ao Poder Executivo simplesmente declarar o novo valor, sem qualquer função regulatória.

Para a AGU, a lei garante um sentido de "gradualidade, estabilidade e continuidade na promoção desse instituto social", que passa a ser consolidado por uma política de Estado, em substituição a eventualidades de governos.

A aprovação do projeto foi fruto do primeiro grande embate entre a oposição e o governo Dilma Rousseff no Congresso. Enquanto PSDB, DEM e PPS alegavam que era preciso debater a situação ano a ano, os partidos da base aliada ao Planalto apontavam que o único anseio dos opositores seria criar uma janela para discursos que visem a criar atritos entre o governo e a opinião pública.


Fonte: Rede Brasil Atual ▪ Últimas Notícias

Brasil é o 82º país no ranking mundial de desigualdade entre os sexos

O Brasil está na 82ª posição no ranking mundial de desigualdade entre os sexos. A pesquisa, divulgada pelo World Economic Forum nesta terça-feira, dia 1º de novembro, mostra que nações como Albânia, Gâmbia, Vietnã e República Dominicana estão na frente do país brasileiro, o último na América do Sul.

Para os pesquisadores, a má colocação do Brasil - que tem pela primeira vez uma mulher na Presidência da República - deve-se a um desempenho extremamente fraco na iniciativa para combater a desigualdade entre os sexos na economia e na política. Um dos problemas mais graves está na diferença salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo.

Mesmo o país tendo subido duas posições em relação ao ano passado, a situação é considerada grave, já que se encontra bem distante da 67ª colocação de cinco anos atrás.

Fora dos 100

Na política, o país brasileiro também não teve muito destaque, pois aparece no 103º e 111º colocado quando se leva em conta as mulheres em cargos ministeriais e parlamentares, respectivamente. O desempenho, segundo o World Economic Forum é considerado péssimo para um país com uma das maiores economias e democracias do mundo.

Para a representante do coletivo de gênero do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Maria Ribeiro, esses dados só comprovam que a luta por igualdade de oportunidades na sociedade, com igualdade salarial e aumento da participação política das mulheres, é mais que urgente.

"Precisamos mudar essa realidade no mundo do trabalho e na sociedade em geral. Afinal esses indicadores vão no sentido contrario às mudanças em curso no nosso país",diz Neiva, que também é representante do Comitê Regional de Mulheres da UNI Américas.

Na América do Sul, países como Colômbia, Peru, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Uruguai, Chile, Equador, Argentina aparecerem na frente do Brasil. Na saúde, o país ocupa a primeira colocação no ranking empatado com vários outros países. Na educação, os brasileiros também lideram quando se leva em conta a educação secundária, mas despencam para 105ª colocação na primária.


Fonte: Seeb São Paulo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Itaú tem lucro recorde de R$ 10,9 bi até setembro, mas corta 2.496 empregos

O Itaú Unibanco apresentou lucro recorde de R$ 10,940 bilhões entre os meses de janeiro e setembro deste ano, alta de 15,9% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a consultoria Economática, é o maior lucro da história entre os bancos brasileiros para o período. Apesar do resultado estrondoso, a instituição seguiu na contramão do emprego, fechando mais postos de trabalho.

Os dados do balanço revelam que em dezembro de 2010 o banco contava com 102.316 trabalhadores no Brasil. O número caiu em setembro para 99.820, o que aponta um corte de 2.496 empregos.

"Mais uma vez, o Itaú Unibanco trata com desrespeito os seus trabalhadores, porque é injustificável bater novo recorde de lucro e cortar empregos, o que comprova a imensa sobrecarga de trabalho nas unidades do banco, fruto da pressão das metas abusivas e do assédio moral", destaca Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

"O banco está devendo a geração de empregos no Brasil, como aliás está fazendo no exterior. Não adianta fazer propaganda para dizer que pratica responsabilidade social e que é banco sustentável, se reduz postos de trabalho e não contribui para o desenvolvimento econômico e social do país", ressalta o dirigente sindical.

Mais números do balanço

No terceiro trimestre, o Itaú Unibanco teve lucro de R$ 3,807 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, houve alta de 5,6%. Em 12 meses, o resultado cresceu 25%. A carteira de crédito, que cresceu 22,7% em 12 meses, teve expansão de 6,1% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

O Itaú também divulgou também lucro recorrente de R$ 3,940 bilhões no terceiro trimestre. A diferença entre este ganho e o resultado contábil se deve a provisões para ações judiciais questionando reajustes de planos econômicos e avaliação do investimento mantido pelo Itaú no Banco Português de Investimento pelo valor de mercado de suas ações em 30 de setembro de 2011.

No final de setembro, a carteira de crédito do Itaú Unibanco, incluindo avais e fianças, era de R$ 382,236 bilhões, um incremento de 22,8% em 12 meses.

O nível de inadimplência da carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 4,7%, contra 4,5% no trimestre anterior e 4,2% em igual período de 2010.

As despesas da companhia com provisões para perdas esperadas com calotes somaram R$ 4,972 bilhões no trimestre, menos que os R$ 5,1 bilhões do trimestre imediatamente anterior, mas superior aos R$ 4,01 bilhões em igual etapa do ano passado.

Lucro recorde

O resultado superou o lucro do próprio Itaú Unibanco registrado em 2010: R$ 9,433 bilhões. Em terceiro lugar, aparece o ganho de R$ 8,30 bilhões do Bradesco, em 2011.

Entre os dez maiores lucros para o período, quatro são do Itaú Unibanco, três do Bradesco, dois do Banco do Brasil e um do Santander, de acordo com o levantamento da Economática.




Fonte: Contraf-CUT com UOL Economia e Itaú