sexta-feira, 25 de março de 2011

INFORMATIVOS

Data: 23/03/2011

Manhã de palestras, assinatura de acordo e reinauguração

O acordo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho foi assinado pelos representantes de sete bancos e dos sindicatos do estado do Rio de Janeiro na manhã da última quarta-feira, dia 23, em cerimônia realizada na sede da Federação. Executivos de relações sindicais do Bradesco, CEF, Citibank, HSBC, Itaú, Safra, Santander, mais o assessor de Relações Trabalhistas e Sindicais da Febraban, Nicolino Eugênio, assinaram o documento. A representação dos bancários do estado foi feita pelos presidentes dos sindicatos de Angra dos Reis, Campos, Itaperuna, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Teresópolis e Três Rios. Os Seebs Baixada Fluminense, Petrópolis, Rio de Janeiro e Sul Fluminense já haviam firmado o documento em 26 de janeiro, juntamente com a Contraf e outros sindicatos do restante do país.
Nilton Damião Esperança, vice-presidente da Federação, Iraciny da Veiga, diretora para Questões da Mulher, e Ademir Wiederkehr, diretor de Imprensa da Contraf/CUT, ao fundo. Em primeiro plano, Sônia, irmã de Paula Virgínia, recebe a placa das mãos da deputada Inês Pandeló (Foto: Nando Neves)
A assinatura do acordo aconteceu logo após palestra da Deputada Estadual Inês Pandeló, que falou sobre a condição da mulher no mercado de trabalho e na sociedade, com destaque para a violência doméstica, um dos temas mais trabalhados pelo movimento de mulheres. Na ocasião foi feita também uma homenagem à sindicalista Paula Virgínia de Souza Oliveira, falecida em fevereiro de 2010. A placa e as flores foram entregues pela deputada Inês Pandeló à irmã de Paulinha, Sônia (foto). Após a assinatura, a professora Teresinha Martins, pesquisadora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ, falou sobre assédio moral e comentou o acordo firmado entre a categoria bancária e os banqueiros. O secretário de Imprensa da Contraf/CUT, Ademir Wiederkehr, participou da primeira mesa.
O evento serviu também para marcar a reinauguração da sede da Federação,que passou por obras. O espaço foi modernizado e redesenhado para proporcionar mais funcionalidade e conforto aos dirigentes e funcionários. A CUT-RJ foi representada por seu presidente, Darby Igayara e a CUT-ES pelo vice-presidente, José Nilton. O vereador Reimont (PT), do Rio de Janeiro, também presenciou a reinauguração.

Fonte: Da Redação - FEEB-RJ/ES

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dia 24 de março de 2011

CUT/RJ, Petroleiros, Staecnon e Bancários

Convidam a(o) todas(os) interessados no tema de Combate à Violência Contra as Mulheres, para plenária: Mulheres de Opinião, Mulheres que falam.

Local: Staecnon (Sindicato do Saneamento) – Auditório
Rua: Marechal Florian, n 147 – Centro
Hora: 14:00

21 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL

“Um sorriso negro, um abraço negro,Traz felicidade.
Negro sem emprego fica sem sossego
“Negro é a raiz da liberdade...”

sexta-feira, 11 de março de 2011

Para que serve o Dia Internacional da Mulher?

O dia 08 de março foi definido como Dia Internacional da Mulher por demanda das mulheres socialistas de vários países do mundo. A história de que a data estaria relacionada a um incêndio numa confecção de Nova Iorque, no qual morreram quase 150 costureiras, não é verdadeira. Houve, sim, um incêndio numa indústria da cidade em 1911, mas, então, já havia comemorações do Dia da Mulher nos EUA e em várias partes do mundo.

O ponto positivo da história equivocadamente divulgada é que, mesmo que através de um engano, esta versão reforça o caráter trabalhista, de luta por melhores condições de trabalho, que está na origem da data. O que há de verdadeiro é uma greve de operárias da indústria têxtil na Rússia em 1917 que acabou sendo o estopim da revolução socialista que resultou na formação da União Soviética e de todo o chamado Segundo Mundo. Quem quiser mais informações sobre o histórico da data pode consultar o Wikipédia, que tem um verbete bem escrito e bem embasado sobre o tema. Veja em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher.

Para além da história, é preciso reforçar o caráter político da data. As mulheres entraram no mercado de trabalho ainda na origem da Revolução Industrial, mas somente as de baixa renda. Se, entre as mulheres de classe média ou alta, o trabalho sempre foi um sonho distante até meados do século XX, entre as pobres trabalhar nunca foi uma opção, mas uma necessidade. E sendo, além de pobres, mulheres, a situação era das mais precárias. E, em muitos casos, mais de dois séculos depois, pouca coisa mudou. Ainda hoje temos exploração das formas mais vis, com o trabalho análogo à escravidão nas fazendas, fábricas e até nas casas das melhores famílias. Trabalhadoras rurais, operárias e empregadas domésticas são as maiores vítimas da exploração que atinge também os homens, mas sempre de maneira mais branda. Mesmo entre as trabalhadoras qualificadas ainda há discriminação, com salários mais baixos e ascensão profissional, quando há, mais lenta e sempre limitada.

Isso sem falar nos direitos sexuais e reprodutivos. Na nossa sociedade machista, a culpa do estupro continua sendo da vítima que, de alguma forma, “provocou” o criminoso, estava “procurando confusão” e – bem feito! – acabou violentada. Muitos de nós ainda acham normal um homem agredir sua companheira, afinal, “ele pode não saber por que está batendo, mas ela sabe por que está apanhando”. O aborto ainda é um crime cometido pela mulher que, muitas vezes, não conseguiu convencer o parceiro a usar preservativo ou, pior, foi coagida a manter relações sexuais, mesmo contra sua vontade. Há também quem ache legítimo realizar esterilização em massa das mulheres pobres para evitar que tenham mais filhos e, com isso, reduzam a renda per capita e espalhem a miséria que pesa no orçamento público e – pensam os defensores desta ideia – gera violência.

Nossa sociedade machista só admite uns poucos modelos de mulher: a mãe zelosa e abnegada que se desdobra pela família, esquecendo-se de si mesma; a esposa submissa ao marido, que vive “por trás do grande homem” e sempre atenta às suas mais frívolas necessidades e desejos; e o objeto sexual, com o corpo ornado por peças de roupa minúsculas, que mais mostram que ocultam, em poses sensuais e até vulgares. Quem não se submete a estes modelos é tachada de “megera”, “feminazi” ou – como se uma coisa tivesse a ver com a outra – “lésbica que odeia homem”. Daí a ditadura da beleza, a indústria da moda na qual, apesar de ganharem mais que os homens, as mulheres são submetidas a trabalhos exaustivos, desgastantes, constrangedores e até perigosos por uma boa pose. E que venham os transtornos alimentares que extrapolam o “mundinho fashion” e chegam às jovens do mundo todo, incapazes de, com suas vidas normais, se equipararem às modelos supermagras e sempre impecavelmente penteadas, vestidas, maquiadas.

E não vamos nem começar a discutir a execução de mulheres, como a iraniana Sakineh Ashtiani, que aguarda a execução como punição por adultério e homicídio, sentenciada ao fim de um processo eivado de vícios. Também não vou comentar a castração feminina comum em várias tribos africanas, onde a remoção do clitóris e dos grandes lábios das meninas é feita sem nenhuma anestesia ou assepsia, provocando muitas vezes, além da mutilação e dos problemas sexuais para toda a vida, infecções e até a morte. E o que dizer do infanticídio seletivo, quando somente os bebês do sexo feminino são assassinados, já que, nas sociedades que o praticam, filhas são fardos?

Sim, para muita gente o Dia Internacional da Mulher é uma data de flores e presentes. Esta foi a forma usada pelo capitalismo para neutralizar o caráter reivindicatório e feminista da data, tornando-a mais uma efeméride sem importância. Assim é a máquina de moer gente da sociedade de consumo: distorce, pasteuriza, enfeita e vende.

Claro que gostamos de ganhar presentes! Mas o principal é que este dia sirva para a reflexão sobre a condição da mulher no mundo atual, seja qual for seu país, etnia, idade, religião, classe social ou categoria profissional. E que, depois de refletir, nos sensibilizemos e lutemos para mudar o que não é digno nem aceitável numa sociedade que se pretende civilizada.

Texto de Renata Silver - assessora de imprensa FEEB RJ/ES

quinta-feira, 3 de março de 2011

BRAVAS MULHERES BANCÁRIAS

Até 1938, as Mulheres não podiam votar...

... Hoje, uma delas é presidenta do Brasil.

Até 1968, Mulheres não podiam trabalhar em banco...

... Hoje, elas são metade da Categoria.


8 de Março “ Dia Internacional da Mulher”

LUTANDO E CONQUISTANDO IGULDADE DE OPORTUNIDADE



Fonte: CONTRAF/CUT

Revisão dos benefícios do INSS vai beneficiar 131 mil aposentados

Estimativas do Ministério da Previdência Social apontam que 131.161 segurados do INSS terão direito à revisão, determinada no mês passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para as aposentadorias que, nas reformas previdenciárias de 1998 e 2003, não foram elevadas aos tetos estipulados à época, mesmo que os beneficiários tenham contribuído para ganhar o valor máximo pago pelo instituto.

O valor médio de aumento com o pagamento da revisão, segundo a Previdência, será de R$ 184,86. Já os valores retroativos referentes aos últimos cinco anos serão de R$ 11.500, em média. O INSS estima repassar aos aposentados favorecidos cerca de R$ 1,5 bilhão com essas correções.

Apesar de o INSS já ter noção do tamanho da dívida a pagar, ainda não se sabe quando as contas com os aposentados vão começar a ser acertadas. A Advocacia-Geral da União (AGU) está analisando o acórdão do STF para elaborar uma orientação com as regras para o pagamento. A intenção do governo é oferecer um acordo para que os aposentados recebam o que têm direito pela via administrativa, evitando ações na Justiça.

Advogados e entidades que defendem os interesses de aposentados, porém, sugerem que os segurados procurem o Poder Judiciário, já que o INSS ainda não tem prazo para revisar os benefícios. Além disso, a atualização monetária determinada pelos tribunais costuma ser maior do que a dos acordos administrativos.

Em setembro do ano passado, o STF deu ganho de causa a um aposentado que havia contribuído para receber o teto do INSS. Mas a reforma da Previdência de 1998 estabeleceu um novo valor máximo para os benefícios, de R$ 1.200, e não corrigiu alguns deles com base no novo teto. Dessa forma, o STF entendeu que quem não recebeu a correção - tanto em 1998 quanto na reforma de 2003, quando houve alteração no teto para R$ 2.400 - deve ter os benefícios atualizados agora, com direito ao pagamento de valores atrasados.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse que o corte no Orçamento da União poderá prejudicar a expansão da rede de agências do INSS, mas a pasta ainda não sabe quantas ou quais delas terão a construção adiada. Apesar da contenção de despesas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, ontem, um projeto de lei que cria 624 cargos de confiança e outras 500 vagas efetivas de médico perito para a Previdência Social.


Fonte: Anapar com Extra Online

quarta-feira, 2 de março de 2011

Com o slogan: "Quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas", seu foco principal é a autonomia das mulheres

Com o slogan: "Quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas", seu foco principal é a autonomia das mulheres


Para celebrar o "Dia Internacional da Mulher" - 8 de março -, o governo federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), começou a divulgar, desde domingo (27/2), campanha institucional em alusão à data. Com o slogan: "Quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas",seu foco principal é a autonomia das mulheres, com destaque para o protagonismo de suas conquistas e do exercício dos seus direitos.

As peças de também reforçam o papel da mulher como agente transformador no processo de desenvolvimento econômico e social do país, já que representa a maior parte da população, 41% da força de trabalho, e chefia cerca de 35% das famílias. A campanha, que fica no ar até o fim de março, consiste em peças para TV, rádio, internet, revistas.
Veja aqui o vídeo da campanha.
Contatos - Acom/SPM
Cacia Cortez: 3411-5887
Gabriela Vale: 3411-4228
Rejane Lopes: 3411-4229

terça-feira, 1 de março de 2011

Começa prazo para declarar o IR 2011

Brasília - O prazo para a entrega da declaração Imposto de Renda Pessoa Física 2011 começa às 8 horas de terça 1º e vai até o dia 29 de abril. O programa gerador da declaração na internet deverá ser liberado neste mesmo horário no site da Receita Federal. Este ano não poderá mais ser usado o formulário de papel.

Este ano está obrigado a declarar o contribuinte que, no ano passado, recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 22.487,25. Em 2010, esse valor era de R$ 17.215,08. Também está obrigado a declarar o contribuinte que teve receita com atividade rural superior a R$ 112.436,25, contra os R$ 86.075,40 do ano anterior.

Quem optar pelo desconto simplificado, em substituição às deduções previstas na legislação tributária pelo desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 13.317,09, também deve declarar. Em 2010, esse valor era de R$ 12.743,63.

Além dessas, o contribuinte poderá deduzir por dependente R$ 1.808,28, R$ 2.830,84 com educação e R$ 810,60 com a contribuição previdenciária do emprego doméstico.

Se após enviar o documento o contribuinte quiser consultar sua situação fiscal para identificar eventuais pendências, a Receita permite a verificação e a correção online dos extratos das declarações do IR. Para ter acesso, basta visitar o site. Para isso, é preciso aguardar primeiramente o processamento da declaração, estimado para maio.

Cerca de 24 milhões de declarações são esperadas até o dia 29 de abril, quando termina o prazo. É praticamente o mesmo volume de 2010 e 2009 devido a mudanças implementadas pelo Fisco, como a desoneração dos contribuintes que tinham patrimônio entre R$ 80 mil e R$ 300 mil e o fim da obrigatoriedade para quem preenchia o formulário apenas por ter sido sócio de empresa.

A Receita manteve no site um aplicativo que mostra todos os caminhos que o contribuinte deve seguir para declarar o imposto de renda. “Isso dá para ele a condição para que ele acompanhe todo o processamento. É como se fosse um trilho de metrô, para ele se orientar”, disse Maria Helena Cotta Cardozo, Coordenadora-Geral de Atendimento e Educação Fiscal da Receita Federal.

Programa - O programa gerador da declaração, segundo informou o Supervisor Nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, foi totalmente reformulado para facilitar seu preenchimento. O software pode ser usado em vários sistemas operacionais, incluindo os considerados livres como o Linux.


Agência Brasil - 28/02/2011