sexta-feira, 27 de maio de 2011

Febraban lança serviço online de inscrição para trabalhar no setor bancário

iG São Paulo | 24/05/2011 13:38

Quem pretende enviar seu currículo para os maiores bancos do país pode agora fazer isso em apenas um local. Trata-se do canal online Febraban Oportunidades lançado pela Federação Brasileira de Bancos voltado ao cadastro de currículos, cujas informações serão acessadas por 11 das maiores instituições bancárias do país. Além do Banco do Brasil, que poderá coletar currículos para seu quadro de estagiários, os dados so site estarão disponíveis para os bancos BIC, Bradesco, Citi, Fibra, HSBC, Itaú-Unibanco, Mercantil do Brasil, Safra, Santander e Votorantim. Saiba as cinco boas razões para você trabalhar em um banco.

Cadastro - Para enviar seu currículo, o interessado deve criar um perfil com login e senha e, em seguida, preencher um cadastro, fornecendo dados sobre formação escolar, experiências anteriores e cursos de que já tenha participado. Caso haja interesse na contratação, o banco entrará em contato diretamente com o candidato.

Além do cadastro de currículos, o Febraban Oportunidades oferece informações sobre o funcionamento dos bancos em suas áreas de marketing, tesouraria, recursos humanos, agências e auditoria e compliance.

Conheça o Febraban Oportunidades.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Empréstimo em folha só pode ter quitação antecipada com aval do empregado

A empresa, ao dispensar o empregado, somente pode quitar valores de empréstimos pessoais com desconto em folha, se autorizada por ele. Caso contrário, o desconto é ilegal. Com base nesse entendimento, a Fundação Centro de Atendimento Sócio-Educativo ao Adolescente - Fundação Casa terá que devolver R$ 1.483,00 ao ex-empregado por ter feito a quitação antecipada do empréstimo, com desconto nas verbas rescisórias, sem sua expressa autorização. A decisão aplicada nas instâncias ordinárias foi mantida pela Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O empregado contou na inicial que, ao ser dispensado do emprego, sem justa causa, foi surpreendido com o desconto em sua rescisão, refrente à quitação antecipada do empréstimo contraído junto ao Banco BMG. Os descontos eram efetuados mensalmente, no contracheque, no valor de R$ 224,66, dentro dos limites impostos pela legislação quanto ao empréstimo consignado. Disse que a liquidação antecipada ocorreu sem sua autorização e que teria condições de continuar pagando os valores de forma parcelada, mesmo tendo sido demitido do emprego.

A empresa, em defesa, argumentou que quando ocorre dispensa de empregado, devem ser efetuados os descontos necessários a fim de que este não fique em débito com os credores, vez que não haverá outra forma de pagamento posterior à dispensa, já que os valores eram descontados mensalmente do salário. Disse, ainda, que o trabalhador conhecia os termos de autorização dos descontos do empréstimo, mas que não poderia apresentar o documento com a anuência do trabalhador porque este não ficava em poder da empresa, mas sim da instituição financeira.

Tanto a Vara do Trabalho quanto o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região/SP entenderam que é ônus da empresa comprovar a ciência do empregado quanto aos termos do contrato de empréstimo, mas ela não satisfez a exigência. Assim, determinaram a devolução do valor descontado.

O mesmo entendimento prevaleceu no TST. O ministro Emmanoel Pereira, ao analisar o recurso de revista da empresa, destacou que o Regional consignou que a empresa não comprovou a autorização do desconto do valor do empréstimo em caso de rescisão contratual, não havendo ofensa a texto de lei a ensejar o conhecimento de recurso.


Fonte: TST

Os bancos e você



O Guia "Os bancos e você - distribuída nas agências bancárias, visa conscientizar a população de seus direitos como se defender dos abusos dos bancos".
É uma publicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)

terça-feira, 10 de maio de 2011

número 98 - maio 2011

Análise dos atuais componentes
da inflação no Brasil


O estudo pretende complementar a Nota nº 94 “Inflação e juros: é necessário mudar o rumo do debate”, publicada em janeiro de 2011, e mostrar que a causa da subida recente de alguns preços não está, necessariamente, ligada aos salários.

Existe uma clara resistência do setor empresarial em relação à política de recuperação do valor do salário mínimo. No seu entendimento, os salários deveriam ser negociados livremente no mercado e refletir a produtividade média dos setores produtivos e, no limite, da economia. Se essa convicção fosse verdadeira e aplicada ao longo de nossa história, o salário mínimo teria um poder aquisitivo muito superior ao que tem hoje.

Não há dúvidas que a valorização do mínimo é positiva e, na crise econômica de 2008/2009, funcionou como um dos pilares na sustentação do nível da demanda agregada e da dinâmica do mercado interno que, naquele período, evitou que a crise mundial tivesse um maior impacto na economia brasileira.

Apesar de expressivo crescimento, o salário mínimo no país ainda é muito baixo. Consegue adquirir pouco mais que o valor de 2 cestas básicas pesquisadas pelo DIEESE, o que é muito pouco se confrontarmos com o que prevê a Constituição Federal. Evidente que as micro e pequenas empresas são as que mais se ressentem com reajustes do salário mínimo, uma vez que são intensivas em mão de obra e seu nível salarial gira em torno do mínimo, embora este seja, em seu valor real, um salário de subsistência.

Apesar da expressiva recuperação do poder aquisitivo do salário mínimo desde 2001, em 2010 e 2011 houve queda em seu poder aquisitivo, portanto, redução de seu valor real. Esse decréscimo ocorre justamente no lapso de tempo em que a inflação mostra sinais de recrudescimento. Pode-se afirmar que, ao longo de sua existência, o salário mínimo foi vítima da inflação, não sua causa.

Veja a íntegra do trabalho aqui ou direto no site do DIEESE: www.dieese.org.br.





Escritórios Regionais: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe
Aos
Sindicatos filiados, federações e confederações CUTistas e aos
militantes das entidades que compõem a CMS - Cood dos Mov Sociais

Companheiros(as),

6ª-feira 13
2ª CAMINHADA NOTURNA DO13 DE MAIO
A CUT-RJ está promovendo pelo segundo ano consecutivo a CAMINHADA NOTURNA DO DIA 13 DE MAIO, na zona portuária do Rio. Neste dia, no ano de 1888, foi assinada a Lei Áurea pela princesa Isabel, pondo fim, pelo menos oficialmente, à escravidão. A caminhada começará no Cais do Valongo (Praça Barão de Tefé), às 17h, e segue até o Instituto Pretos Novos (IPN), onde será servido um saboroso caldinho de feijão.
A zona portuária e o povo negro
A Zona Portuária (Gamboa, Saúde, Harmonia, Cia Docas – Av. Rodrigues Alves) basicamente foi uma região que recebeu grande contingente de africanas(os) que foram trazidos para o Brasil para serem escravizados. Após a abolição da escravatura, os escravos e escravas subiram o morro, entre eles o da Providência, tornando-se as “favelas” verdadeiros quilombos modernos.
Esta região receberá muitos investimentos por causa dos grandes eventos internacionais que passarão pelo Rio de Janeiro (Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016). Uma das preocupações da CUT-RJ gira em torno do retrato do Brasil que será revelado internacionalmente. Esta região foi inicialmente e historicamente povoada por negros. Lembramos a recente descoberta do Cais do Valongo, o Instituto Pretos Novos (IPN), o Centro Cultural José Bonifácio, a existência e permanência do Quilombo Pedra Do Sal e de vários trapiches e depósitos de negras(os) que registram e marcam a forte presença de africana em nosso país.
Considerando estes fatos, a CUT-RJ realizará a 2ª Caminhada Noturna do 13 de Maio para chamar atenção para a presença dos africanos e afrodescendentes na construção desta nação, constituindo-se como o maior contingente de trabalhadoras e trabalhadores que fizeram o Brasil. Assim buscamos garantir que esta presença seja respeitada e consolidada, hoje no século XXI.
Queremos neste ato comprometer os governos municipal, estadual e federal e as empresas envolvidas nos grandes eventos internacionais a observar e garantir de forma igualitária que trabalhadoras negras e trabalhadores negros também sejam beneficiados com a geração de emprego e renda e acesso a habitação, além da garantia de que a memória da presença negra no Rio seja preservada com a restauração dos monumentos que marcam esta história.

Anote na agenda:
2ª Caminhada Noturna do 13 de Maio
Horário: 17h
Local: do Cais do Valongo (Praça Barão de Tefé) até o Instituto Pretos Novos (IPN)
Realização: Secretaria de Combate ao Racismo da CUT-RJ
Fonte: Imprensa CUT-RJ, com informações da Secretaria de Combate ao Racismo da CUT-RJ

Contraf-CUT, Federações e Sindicatos promove dia nacional de luta contra discriminação no dia 13 de maio

No próximo dia 13 de maio, a Contraf-CUT, federações e sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta contra a discriminação nos bancos. Com o mote "Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros, negras e pessoas com deficiência nos bancos", a mobilização envolverá bancários de todo o país na luta por igualdade no sistema financeiro e na sociedade.

"Nossa intenção é discutir o significado dessa data, que comemora a abolição da escravatura no Brasil, e suas consequências para a população negra, que convive com uma triste herança de discriminação e exclusão", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Essa situação não é diferente no sistema financeiro. Pesquisas feitas nos últimos anos - tanto o Rostos dos Bancários, feito pelo movimento sindical, quanto o Mapa da Diversidade, feito pela Febraban após intensa cobrança dos trabalhadores - comprovam que os bancos discriminam negros, negras e pessoas com deficiência tanto no acesso ao emprego bancário quanto na remuneração e na ascensão profissional.

Segundo dados do Mapa da Diversidade, as pessoas negras correspondem a 35,7% da População Economicamente Ativa do país. No entanto, no setor financeiro, negros e negras ocupam apenas 19% das vagas. Além disso, os negros recebem salários menores do que os brancos dentro dos bancos: enquanto um bancário branco recebia em média R$ 3.411 em 2009, o negro recebia um salário médio de R$ 2.870.

"Há tempos a Contraf-CUT e o movimento sindical bancário formaram a convicção de que é preciso incorporar à sua prática cotidiana o combate a todas as formas de exclusão, entre elas a discriminação e o preconceito. Vamos para as ruas levar essa luta até as pessoas e buscar a igualdade dentro dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Campos dos Goytacazes e Região