terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Contraf-CUT e Fenae reforçam defesa da Caixa como banco 100% público

Entidades rebatem notícia sobre
suposta abertura de capital da Caixa
 
A coluna Mercado Aberto, publicada no jornal Folha de São Paulo deste domingo (21), afirma que "o governo estuda a abertura de capital da Caixa Econômica Federal". Segundo a nota, "o projeto da equipe atual seria fazer uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) daqui a um ano e meio aproximadamente". 

"A nova equipe econômica, segundo interlocutores, reconhece a pertinência e o fundamento econômico da ideia, mas considera que não está entre as prioridades a serem implementadas de início", acrescenta o texto.

As primeiras notícias sobre o assunto surgiram na primeira semana de novembro, oportunidade em que a Contraf-CUT e a Fenae divulgaram o editorial "Destino da Caixa está associado a um Brasil mais forte e justo". 

No texto, as duas entidades cobram que o governo "honre os compromissos assumidos no documento entregue à presidenta em 15 de outubro". 

No dia 23 de outubro, a presidenta Dilma Rousseff encaminhou carta aberta aos bancários dos bancos públicos federais. No texto, ela se comprometeu a fortalecer as instituições, "que são indispensáveis para a economia brasileira e um patrimônio da sociedade". E concluiu: "Juntos, bancos públicos, seus funcionários e o governo federal, fizemos muito, e faremos muito mais". 

A Contraf-CUT e a Fenae reafirmam que a manutenção da Caixa como banco 100% público e com forte papel social é não só necessária, mas fundamental para um país mais forte e justo.

FONTE: CONTRAF/CUT

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

DESCASO DO ITAÚ NAS CONDIÇÕES DE SAÚDE E TRABALHO NA BASE DO SBTRAF CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ

NESTA MANHÃ, 09/12, O SBTRAF CAMPOS DOS GOYTACAZES /RJ, INICIOU UM MOVIMENTO DE PARALISAÇÃO POR TEMPO INDETERMINADA NA AG. PELINCA DO BANCO ITAÚ, BAIRRO NOBRE DE CAMPOS, MOTIVADO PELAS PRECÁRIAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, CAUSADAS  POR SÉRIOS PROBLEMAS NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DA AGÊNCIA. O AR CONDICIONADO NÃO FUNCIONA DESDE QUARTA FEIRA DA SEMANA PASSADA, QUANDO O PRESIDENTE HUGO DINIZ APÓS DENÚNCIAS DOS COMPANHEIROS LOTADOS, E COMPROVAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO, CONTACTOU A DIREÇÃO DO BANCO, QUE SE COMPROMETEU EM RESOLVER O PROBLEMA ATÉ SEXTA PASSADA. NÃO CUMPRIDO O ACORDO A PARALISAÇÃO SE INICIOU SEM DATA PARA TERMINAR ATÉ QUE TENHAMOS SUCESSO NA DEMANDA APRESENTADA PELOS TRABALHADORES E CLIENTES. LEMBRAMOS AINDA QUE O PROBLEMA DE REFRIGERAÇÃO EM TODAS AS AGENCIAS DO ITAÚ DE NOSSA BASE É CRONICO E SE REPETE POR TODO O VERÃO A ANOS, MAS A DIRETORIA DA EMPRESA IGNORA O FATO E INSISTE EM MANTER OS APARELHOS VELHOS E OBSOLETOS EM USO. OU MELHOR DESUSO.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Contraf-CUT retoma mesa temática e cobra mais segurança dos bancos

Bancários pautaram temas para
 calendário de reuniões de 2015
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram com a Fenaban, na tarde desta segunda-feira (24) a mesa temática de Segurança Bancária, em São Paulo. Foi a primeira reunião após o final da Campanha Nacional dos Bancários 2014. Os dirigentes sindicais cobraram mais segurança dos bancos para proteger a vida de trabalhadores e clientes. Um calendário de debates trimestrais foi definido para 2015, com temas já pautados pelos bancários, cujas datas serão fechadas nas próximas semanas.



Avanço na estatística semestral da Fenaban

Após cobrança feita anteriormente pela Contraf-CUT para a necessidade de abrir os números de assaltos em nível nacional, a Fenaban anunciou que os bancos analisaram a demanda e definiram que os próximos dados da estatística semestral serão informados também por região do país.



Segurança nas agências de negócios

A Contraf-CUT pautou o problema da falta de segurança nas agências de negócios para discussão na próxima mesa temática, em fevereiro de 2015. Além da placa do banco, essas unidades possuem caixa eletrônico com operações de abastecimento, saques e depósitos, evidenciando que existe movimentação de numerário e, portanto, conforme a lei federal nº 7.102/83, é obrigatória a presença de vigilantes



Prevenção contra sequestros de bancários

Para a segunda reunião da mesa temática em 2015, a ser realizada em maio, a Contraf-CUT já pautou o problema do sequestro que atinge bancários e seus familiares. "É preciso eliminar esse risco constante a que ainda estão submetidos vários gerentes e tesoureiros, os que levam as chaves do banco para casa, um procedimento arcaico que não se encaixa num setor de ponta em tecnologia no Brasil", aponta Ademir.

"O assunto foi discutido na mesa de negociação da Campanha 2014 e remetido pela Fenaban para a mesa temática. Queremos debater inclusive experiências que alguns bancos já estão implementando, como a contratação de empresas de segurança para fazer a abertura e fechamento dos estabelecimentos e a utilização de controle remoto, acabando com a guarda das chaves pelos bancários", conclui o diretor da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

Comando avalia conjuntura com ministro e parlamentares bancários no dia 27

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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne na próxima quinta-feira (27), às 9h30, com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, e parlamentares bancários (deputados e senadores). Trata-se de um encontro, com a participação da Executiva da Contraf-CUT e representantes de cada federação, que será realizado na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília.

"O objetivo é fazer uma avaliação da conjuntura e discutir a pauta da categoria bancária e da classe trabalhadora que tramita no Congresso Nacional, na perspectiva de retomar as mobilizações para buscar novas conquistas e avanços", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

Para ele, "é preciso analisar o cenário pós-eleitoral, bem como as expectativas para 2015 diante da composição mais conservadora do Congresso Nacional na próxima legislatura, a fim de fortalecer as lutas dos trabalhadores e dos movimentos sociais, sobretudo pela defesa dos direitos trabalhistas, pela reforma política e pela democratização da mídia, e evitar retrocessos".

"Essa agenda é fundamental para a luta da categoria e da classe trabalhadora, que precisa ser debatida com os sindicatos e federações, como forma de apontar caminhos e construir novas mobilizações para o próximo período", destaca Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mercado de trabalho ainda discrimina pela cor da pele, aponta MPT


No Brasil, população negra ganha menos do que a branca. Mulheres afrodescendentes têm situação econômica pior.

O mercado de trabalho evidencia a discriminação racial existente no Brasil: a população negra, em geral, ganha menos do que a branca. E mulheres negras ganham menos do que homens negros. Os dados são do estudo "Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça", realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2011.

A pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Marcia Leite Borges, analisou o documento e chegou à conclusão de que, muitas vezes, não é capacidade, merecimento ou escolaridade que determina a diferença salarial, mas sim a cor da pele.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Atividade econômica sobe 0,4% em setembro, aponta BC

Pela métrica do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira, a atividade cresceu 0,4% em setembro, na série com ajuste sazonal, seguindo alta de 0,2% em agosto (dado revisado, anteriormente calculado em 0,27%).
A variação mensal ficou acima da projeção média feita por 16 instituições consultadas pelo Valor Data, que sugeria alta de 0,1% para o indicador. O intervalo de projeções variava entre queda de 0,2% a avanço de 0,4%.


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Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Bradesco concentram 75% do crédito


Cada vez mais recorrente, a queixa de empresários brasileiros sobre o pequeno número de bancos para se tomar linhas de crédito não é sem fundamento. Dados do Banco Central (BC) mostram que a concentração bancária vem avançando paulatinamente no Brasil atingiu um marco relevante neste ano.

Do estoque de crédito existente no país em junho, de cada R$ 100 tomados por consumidores e empresas, R$ 75,69 foram desembolsados pelos quatro maiores bancos do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Bradesco. Um ano atrás, esse valor era de R$ 73,45.

Oito anos atrás, no início da série histórica da autoridade monetária, as quatro maiores instituições financeiras eram responsáveis por pouco mais da metade dos desembolsos de crédito no Brasil. Para tomadores de empréstimos, a concentração bancária traz riscos que vão de taxas de juros elevadas à oferta limitada de linhas de crédito.

Os dados fazem parte do relatório de estabilidade financeira divulgado pelo BC. No documento, a autoridade descreve a concentração bancária no Brasil como "moderada".



Valor apurou, porém, que, pela metodologia usada pelo Banco Central, uma participação de mercado acima de 75% detida pelos quatro maiores banco já acende a luz amarela.

Esse patamar abre espaço, pelo menos em tese, para a possibilidade de exercício coordenado de poder. O nível já foi superado pelos bancos também em depósitos (76,09%). Só em ativos totais é que a fatia detida pelos quatro maiores bancos é inferior a isso, mas já bem próxima, em 71,35%. Em junho de 2013, esses percentuais eram de 75,64% e de 69,34%, respectivamente.

Procurado, o BC não comentou o assunto. Em nota, a autoridade apenas disse que "reafirma que os níveis de concentração no sistema financeiro nacional se encontram em patamares que não ensejam preocupação, bem como que o grau de rivalidade entre as empresas nele atuantes é adequado".


fonte: VALOR ECONÔMICO

Caixa lucra R$ 5,3 bi até setembro, gera 1.882 empregos e amplia crédito

Enquanto a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 5,287 bilhões nos primeiros nove meses de 2014, o que significou um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o banco abriu 1.882 novos postos de trabalho, atingindo o total de 100.080 empregados. 

Nos últimos 12 meses, a Caixa criou 3.328 empregos e inaugurou 187 agências e 100 postos de atendimento (PA). "É muito importante destacar a criação de empregos na Caixa, ao mesmo tempo em que os bancos privados andaram na contramão da economia brasileira e fecharam postos de trabalho", compara Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. 

A abertura de novas vagas precisa continuar cada vez mais para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes e usuários, diante do crescimento do crédito e do importante papel social da Caixa, importante salientar que o acordo aditivo da Caixa, conquistado na Campanha Nacional 2014, garante 2 mil novas contratações de empregados, sendo 1 mil até dezembro deste ano e 1 mil até dezembro de 2015.

HSBC mantém suspensão das demissões e irá rever dispensas irregulares

Na segunda reunião específica ocorrida na manhã desta sexta-feira (14) com a Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários de Curitiba e São Paulo e a Federação dos Bancários de São Paulo e São Paulo e Mato Grosso do Sul, a direção do HSBC reiterou o compromisso assumido ontem (13) de que as demissões de funcionários estão suspensas enquanto durarem as negociações. Nova reunião foi marcada para as 11h da próxima terça-feira (18), na capital paulista.


O diálogo foi agendado na quarta-feira (12) pelo banco depois do envio de um ofício da Contraf-CUT e após as paralisações de centros administrativos e agências do banco inglês em Curitiba, São Paulo e várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.

Os representantes do HSBC ficaram de analisar a proposta dos dirigentes sindicais de suspender novas dispensas, reverter as demissões ocorridas e apresentar a relação completa de todos os demitidos. 



"Temos informações de que foram dispensados inclusive colegas com estabilidade pré-aposentadoria ou prestes a adquiri-la, mulheres grávidas, afastados por motivos de saúde e portadores de doenças crônicas", afirma Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.

"Com a apresentação dessas informações, garantimos na mesa de negociação que, além da suspensão de novas dispensas enquanto durarem as negociações, o HSBC fará a revisão e a reversão imediata dessas demissões irregulares. O banco também se comprometeu a trazer uma relação completa de todos os demitidos", destaca Alan.

Além disso, os representantes do banco reafirmaram que não existe intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram novamente os boatos de que o HSBC cogita deixar o Brasil, ressaltando que a matriz do banco fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.

"Esperamos que as negociações avancem na próxima terça para que os bancários do HSBC possam voltar a trabalhar sem o medo de novas dispensas e com melhores condições de trabalho", salienta Alan. "Se o HSBC quiser crescer no Brasil, o caminho é a preservação do emprego, a valorização dos funcionários e a melhoria do atendimento aos clientes", conclui o diretor da Contraf-CUT.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

HSBC suspende demissões enquanto durar negociação que segue amanhã

Dirigentes sindicais defendem
 suspensão e reversão das demissões ocorridas

Em reunião ocorrida no final da tarde desta quinta-feira (13) com a Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários de Curitiba e São Paulo e a Federação dos Bancários de São Paulo e São Paulo e Mato Grosso do Sul, a direção do HSBC suspendeu as demissões de funcionários enquanto durarem as negociações. A reunião continua às 11h desta sexta-feira (14), na capital paulista.

O diálogo foi agendado pelo banco depois do envio de um ofício da Contraf-CUT e após as paralisações de centros administrativos e agências do banco inglês em Curitiba, São Paulo e várias cidades do Brasil e da audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná.

Os representantes do banco afirmaram para os dirigentes sindicais que não existe intenção de cortar 20% do quadro de funcionários, nem substituir bancários por terceirizados. Eles também negaram os boatos de que o HSBC cogita deixar o Brasil, ressaltando que a matriz do banco fez recentemente uma capitalização de R$ 1 bilhão na filial brasileira, demonstrando o interesse de permanecer operando no país.

"A nossa proposta é que o banco suspenda e reverta as demissões ocorridas. O caminho para o HSBC crescer no Brasil passa pelo fortalecimento do emprego, pela valorização dos funcionários e pela melhoria do atendimento aos clientes", destaca Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e funcionário do banco.

"Esperamos que as negociações avancem nesta sexta para que os bancários do HSBC possam voltar a trabalhar sem o medo de novas dispensas e com melhores condições de trabalho", destaca Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e também funcionário do banco.

CUT e movimentos sociais marcham em São Paulo por reforma política

Mais de 20 mil pessoas participaram
 da manifestação que começou no Masp

A Avenida Paulista recebeu nessa quinta-feira (13) a maior manifestação desde os atos de junho de 2013. E, como naquela ocasião, mais de 20 mil pessoas ocuparam o principal centro financeiro do Brasil para cobrar mudanças na política.

Da mesma forma que no ato do último dia 4, os movimentos deixaram claro que não aceitarão qualquer reforma sem a participação popular.

Para a Central e os demais movimentos que organizaram a marcha, as mudanças nas regras do jogo devem começar com a convocação pelo Congresso de um plebiscito para decidir sobre a formação de uma Constituinte exclusivamente voltada a discutir o sistema político.

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, a manifestação apontou que a presidenta Dilma Rousseff terá apoio e contará com pressão das ruas para fazer as reformas pelas quais foi eleita.




"Esse ato é para dizer que acabou a eleição e o Brasil precisa de uma grande governança que dê condições para a presidenta colocar em seu programa de governo aquilo que o povo escolheu. E o povo votou para fazer uma reforma política convocada por um plebiscito por meio de uma Constituinte Exclusiva, como a Dilma propôs fazer. O povo votou pela agenda progressista e derrotou, pela quarta vez, a agenda retrógrada. Não vamos distorcer qual foi o resultado

das urnas", lembrou.


Vagner destacou também que a Central cobrará ser ouvida sobre as políticas que o governo deseja adotar e apontou que o segundo mandato de Dilma será progressista se os movimentos sociais pressionarem para isso. "Esse é um governo em disputa. A presidenta é progressista por essência, mas sofrerá fortes pressões de um Congresso Nacional bastante conservador, inclusive, na base aliada, do Mercado e de parcela da mídia que é panfleto político. O que estamos fazendo aqui é mostrar a ela que tem apoio dos movimentos sociais e das ruas para fazer um governo para o povo e para os trabalhadores."

Um dos pontos principais que os movimentos querem discutir na Constituinte é o fim do financiamento empresarial das campanhas políticas, que elegem majoritariamente os candidatos escolhidos para representar seus interesses no Congresso.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Desigualdade de riqueza e renda cresce globalmente e nos países do G-20


A desigualdade está crescendo globalmente e não poupa as maiores economias desenvolvidas e emergentes que formam o G-20. Entre 2013 e 2014, a riqueza total nesses países aumentou US$ 17 trilhões, mas a fatia de 1% das pessoas mais ricas embolsou a enorme soma de US$ 6,2 trilhões dessa riqueza, ou 36%. No Brasil, os 10% mais ricos detêm 72% da riqueza total.

A disparidade de riqueza e renda é mostrada pela ONG Oxfam, em relatório que antecede a cúpula do G-20. Na maioria das grandes economias, a fatia de 1% mais ricos passou a deter uma parte ainda maior da riqueza no último ano. Sete em cada dez pessoas vivem em países onde a desigualdade é maior hoje do que há 30 anos.

Para ajudar a combater a desigualdade, a Oxfam defende que os governos sejam mais duros na cobrança de impostos de empresas multinacionais, para evitar a evasão fiscal. 

A ONG calcula que países em desenvolvimento perdem mais de US$ 100 bilhões por ano por causa de arquitetura fiscal engenhosa e abatimentos de taxas para grandes empresas.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 10 de novembro de 2014


“O Nordeste sempre foi retrógrado, bovino, subalterno em relação ao poder. É uma região atrasada, que tem uma grande dificuldade para se modernizar”, disse Diogo em programa da Globonews, ao vivo e a cores. depois do resultado das eleições.
A seccional pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou nesta quinta-feira (6), no Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ), notícia crime contra o escritor e apresentador de TV Diogo Mainardi por “postura preconceituosa e discriminatória”. A ação da OAB-PE se refere aos comentários sobre a região Nordeste feitos ao vivo por Diogo no programa Manhattan Connection, veiculado pela Globonews depois das votações que confirmaram, em 26 de outubro, a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
A OAB-PE se fundamenta na Lei 7.716/1989, que “define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor e procedência nacional”, e outras legislações para pedir providências ao MPF-RJ. “É primordial que o Direito Penal atue de forma eficaz na coibição do preconceito e discriminação, em suas diversas formas. É preciso coibir por definitivo este tido manifestação”, observou o presidente da instituição, Pedro Henrique Reynaldo Alves. Ele lembrou que, em 30 de outubro, a OAB-PE também apresentou notícia crime no MPF, nas representações de São Paulo e Pernambuco, para que fossem investigados casos de incitação ao preconceito nas redes sociais.

MPT pede multa de R$ 1 mi contra assédio moral no Banco do Nordeste

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Alagoas ajuizou Ação Civil Pública contra o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) devido à prática de assédio moral contra seus advogados, exercida pela gerente geral do setor jurídico (CONAJ). Na ação, o MPT-AL denuncia que houve dano moral coletivo aos trabalhadores e solicita multa de R$ 1 milhão contra o BNB.


Depoimentos de cinco advogados do banco embasam a ação ajuizada pelo MPT. Eles revelam, entre outras coisas, que as práticas de assédio são recorrentes, indo desde a carga de trabalho incompatível com a jornada até a falta de respaldo da gerência para a resolução dos problemas cotidianos. 

As formas de tratamento da gerente para com os subordinados são desrespeitosas, inclusive com manifestações ríspidas na frente de todos os membros da equipe.

Um dos itens que chama a atenção na Ação Civil Pública é o fato de uma advogada depoente ter pedido demissão do banco por não ter aguentado conviver com o clima de terror que os subordinados sofrem dentro do seu ambiente de trabalho. A advogada está desempregada até hoje.



ASSÉDIO MORAL É PRÁTICA COMUM E INCENTIVADA PELOS BANCOS, QUE SEGUEM UM PROJETO DE EXPLORAÇÃO CAPITALISTA E SELVAGEM NA BUSCA DE SEUS LUCROS ASTRONÔMICOS.

BANCÁRIOS, DENUNCIEM QUALQUER PRÁTICA ASSEDIADORA DENTRO DE SUA AGÊNCIA. O SINDICATO TRABALHA INCESSANTEMENTE PARA COIBIR ESTAS PRÁTICAS, TANTO NA FORMA DE PRESSIONAR A ADMINISTRAÇÃO LOCAL E SUPERINTENDÊNCIAS, MAS TAMBÉM JURIDICAMENTE ATRAVÉS DE NOSSOS ADVOGADOS.

DENUNCIEM.

Destino da Caixa Federal está associado a um Brasil mais forte e justo





A Caixa Econômica Federal é uma referência primordial para a história do desenvolvimento econômico e social do Brasil. Difícil encontrar um cidadão que não tenha alguma relação com o banco, seja por causa do PIS, FGTS, casa própria, poupança, operações de penhor e de políticas de desenvolvimento urbano. Isso leva a que as ações da Caixa, na condição de banco estatal, público e múltiplo, estejam voltadas para atender às demandas sociais de infraestrutura do país.

Como a Caixa passou novamente a ser alvo de fortes e persistentes ataques, embutidos na proposta de abertura de capital, como parte do desmonte do patrimônio público, o movimento nacional dos empregados vem a público para cobrar do governo federal que honre os compromissos assumidos no documento entregue a Dilma em 15 de outubro. Isto tem relação direta com a valorização de todos os empregados do banco, podendo ajudar o Brasil a reinventar-se na perspectiva de mais democracia e mais participação popular".

"É verdade que a informação da abertura de capital da Caixa não apresenta detalhes e já foi prontamente negada pelo Palácio do Planalto. Mesmo assim, convém intensificar o alerta, para que as políticas e os investimentos dos últimos 12 anos, que mudaram a fronteira da produção e do consumo no país, não corram o risco de rompimentos caducos e indevidos.

 Diante desse cenário, cujo objetivo é não permitir que o Brasil repactue o seu futuro, as entidades representativas dos empregados do banco acendem o sinal amarelo, tendo a consciência de que a manutenção da Caixa como banco 100% público e com forte papel social é não só necessário, mas fundamental para um país mais forte e justo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Câmara derruba decreto de Dilma que cria plano de participação social

A OPOSIÇÃO CONSERVADORA RAIVOSA CONSEGUE DERRUBAR MAIS AVANÇOS PARA A SOCIEDADE.

Depois de muitas horas de discussão e obstrução do PT, PCdoB e do PSOL, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (28) o decreto presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social. A rejeição se deu com a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, apresentado pela oposição, anulando o decreto presidencial. O PDC, de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder de seu partido, tem agora que ser apreciado pelo Senado.

Foram quase três horas de obstrução dos petistas, que estavam acompanhados do PCdoB e do PSOL, na tentativa de impedir a derrubada do decreto. De acordo com o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o decreto presidencial apenas fortalece um conjunto de conselhos que amplia a representação da sociedade em processos de orientação e consulta sobre políticas públicas.

Durante a discussão, deputados do PT e do Psol disseram várias vezes que a oposição pretendia criar um "terceiro turno eleitoral" durante a votação do projeto para sustar o decreto de participação.

Para o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), o decreto apenas fortalece um conjunto de conselhos. "Ele melhora e amplia a participação da sociedade no controle da gestão pública", declarou.

É o mesmo argumento do deputado Afonso Florence (BA), que é vice-líder do PT. "Não há uma linha sequer neste decreto que prove a subtração de prerrogativas do Legislativo. Ele fortalece a democracia, com a participação da sociedade civil, dos movimentos sociais organizados, setores empresariais, acadêmicos, instituições de pesquisa", opinou.

Caixa apresenta proposta de incorporação do REB ao Novo Plano da Funcef

ATENÇÃO COMPANHEIROS DA CEF, ARRANCAMOS PROPOSTA REFERENTE AO REB/REPLAN, NA MESA DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE.


A apresentação da proposta, a ser avaliada pela Comissão Executiva de Empregados (CEE-Caixa) que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, foi uma das conquistas da Campanha Nacional 2014. 

"Essa é uma reivindicação dos trabalhadores desde 2006, quando foi implementado o Novo Plano. Ao longo desses anos, são quase 13 mil participantes que estão acumulando prejuízos, porque poderiam estar em um plano de benefício melhor", frisou a coordenadora da CEE-Caixa, Fabiana Matheus.

Para ela, a metodologia formulada pelo grupo tripartite atende aos princípios defendidos pelas entidades representativas dos empregados e aposentados, resguardando os direitos e obrigações dos associados ao REB e ao Novo Plano. 

"Para os assistidos está prevista uma redução na taxa de administração, e eles passarão a ter direito ao Fundo de Revisão de Benefícios, existente no Novo Plano. Já para os empregados ativos há perspectiva de melhores benefícios", disse.

Segundo o presidente da Funcef, a proposta de incorporação foi elaborada consensualmente com o acompanhamento do Dest (Departamento Nacional de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Previc. "O processo está pronto para passar pelas instâncias competentes. Estamos otimistas quanto a sua aprovação", enfatizou Carlos Caser.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

SINDICATO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ, PROMOVE PASSEATÃO E MOBILIZA BANCÁRIOS DO MUNICÍPIO.

Diretoria da entidade convoca
 bancários para Assembléia de hoje.
O SBTRAF Campos dos Goytacazes/RJ  mais uma vez foi as ruas na manhã de hoje, 25/09.. Contando com carro de som, faixas e banda de música, os diretores do Sindicato mais uma vez foram as ruas, continuando o processo de mobilização para a construção de uma greve vitoriosa.
Desta vez a atividade promoveu um grande passeatão, percorrendo  desta vez as ruas do principal Centro  Financeiro do Municipío. Entoando o Slogan queremos mais, os diretores de forma bem humorada, informaram a população, sobre os motivos da decretação de greve para o próximo dia 30.
Durante o percurso, era estabelecida uma pausa em cada Agência bancária da área Central, discursando e convocando os companheiros para a Assembléia, que será realizada esta noite, na sede da entidade as 14:hs.  Atentos ao movimento, os companheiros das agências percorridas, se mostraram prontos para o enfrentamento com os banqueiros, e sinalizaram que atenderão o chamamento do sindicato, conferindo total adesão ao movimento grevista.

O Presidente do Sindicato Hugo Diniz,lembrou aos bancários que não podemos mais tolerar a enrolação dos Banqueiros nas mesas de negociação. "Tem um momento que a categoria tem que mostrar que não da mais para esperar, a hora é agora, se eles nos empurram para a greve, greve eles terão e forte, sem avanço não tem mais conversa, vamos arrancar nossas reivindicações custe o que custar, com garra e muita luta”, afirmou o Presidente da entidade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

SINDICATO DE CAMPOS CONTINUA MOBILIZAÇÃO E CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA DIA 30

Diretores do Sindicato mobilizam
 bancários na 13 de maio e Pelinca
NA MANHÃ DESTA QUARTA FEIRA 24/09, DIRETORES DO SBTRAF CAMPOS DOS GOYTACAZES, PERCORRERAM TODAS AS AGÊNCIAS LOCALIZADAS NA TREZE DE MAIO E PELINCA, BAIRRO NOBRE DO MUNICIPIO, CONVOCANDO OS COMPANHEIROS BANCÁRIOS PARA A ASSEMBLÉIA DO DIA 30! O PERCURSO FOI FEITO COM CARRO DE SOM E CORPO A CORPO DENTRO DAS AGÊNCIAS BANCÁRIAS, AVISANDO A POPULAÇÃO QUE HAVERÁ GREVE DA CATEGORIA A PARTIR DO DIA 30.
 ENTOANDO O SLOGAN “QUEREMOS MAIS”, DURANTE TODA A CAMINHADA, OS BANCÁRIOS AVISARAM QUE ESTÃO PRONTOS PARA DEFLAGRAR A GREVE CASO OS BANQUEIROS CONTINUEM INTRANSIGENTES EM APRESENTAR UMA PROPOSTA DECENTE QUE COMTEMPLE AS CRUCIAIS DEMANDAS DA CATEGORIA.


O PRESIDENTE DO SINDICATO, HUGO DINIZ DEIXOU CLARO À POPULAÇAO,  QUE OS BANCÁRIOS ESTÃO SENDO EMPURRADOS PELA INTRANSIGÊNCIA DOS PATRÕES,  A DEFLAGRAR A GREVE DE FORMA A GARANTIR NÃO SÓ UM REAJUSTE DIGNO, MAS TAMBÉM MELHORES CONDIÇOES DE TRABALHO,  FIM DAS METAS ABUSIVAS E MAIS CONTRATAÇÕES, QUE GERARIAM MAIS EMPREGOS PARA A COMUNIDADE E MELHOR ATENDIMENTO COM DIMINUIÇAO DAS INTERMINÁVEIS FILAS. A RECEPTIVIDADE  DO MOVIMENTO FOI MUITO BOA NÃO SÓ ENTRE OS BANCÁRIOS MAS TAMBÉM ENTRE A POPULAÇÃO QUE DEMONSTROU ENTENDER E APOIAR AS REIVINDICAÇÕES PONTUADAS PELO SINDICATO. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

SINDICATO DE  CAMPOS MOBILIZA TRABALHADORES

Trabalhadores cobram proposta decente dos bancos

Os bancários deram mais uma demonstração de que estão prontos para dar um passo decisivo na Campanha Nacional 2014. Na manhã de hoje 19/08 dia em que a FENABAN deverá apresentar a proposta econômica ao Comando Nacional dos Bancários: Índice de reajuste e PLR, o Sindicato de Campos utilizando faixas e Carro de som, percorreu o principal Centro financeiro da Base mobilizando a categoria e população, avisando que estamos mobilizados e prontos para construir a greve geral, caso a intransigência dos banqueiros se mantenha do mesmo modo que tem sido o norte dos patrões em todas as rodadas de negociação propostas pelos trabalhadores. Engrossaram o movimento os companheiros dos Correios que estão em greve e metalúrgicos que também estão em dissídio Coletivo. O movimento que teve grande repercussão, foi bem recebido por trabalhadores e população insatisfeitos com a perversidade do Sistema Financeiro. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DIA DO BANCÁRIO :  ONTEM SBTRAF CAMPOS RJ MARCA O 28 DE AGOSTO COM ATO PÚBLICO, MISSA E REINTEGRAÇÃO DUPLA NO BRADESCO!!!


A DIRETORIA DO SINDICATOS DOS BANCÁRIOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES PROMOVEU NO DIA DE ONTEM ATO PÚBLICO NO PRINCIPAL CENTRO FINANCEIRO DA BASE DA ENTIDADE EM FRENTE A PRINCIPAL AGÊNCIA DO BRADESCO NO CENTRO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS. 

DIVERSOS POPULARES QUE PASSAVAM PELO LOCAL EXPONTANEAMENTE SE MANISFETARAM ATRAVÉS DE DECLARAÇÕES NO CARRO DE SOM DA ENTIDADE, DEMONSTRAnDOINDIGNAÇÃO COM A PRECARIEDADE DO ATENDIMENTO CAUSADA PELAS DEMISSÕES DENUNCIADAS PELO SINDICATO. 

APÓS O CORPO A CORPO COM A SOCIEDADE E COMPANHEIROS QUE SE ENGAJARAM À ATIVIDADE PROMOVIDA, DIRETORES DO SBTRAF, ACOMPANHADOS POR OFICIAL DE JUSTIÇA EFETIVARAM  
A REINTEGRAÇÃO IMEDIATA DOIS COMPANHEIROS DEMITIDOS INJUSTAMENTE POR JUSTA CAUSA PELO BRADESCO: LEONARDO PIMENTEL E GILMAR AZEVEDO DA SILVA TIVERAM NÃO SÓ SEU GANHA PÃO RESGATADO, MAS PRINCIPALMENTE A GRAVE AMEAÇA A SUA DIGNIDADE REPARADAS PELA JUSTIÇA A PARTIR DE AÇÃO IMPETRADA PELO SINDICATO.

FECHANDO O DIA E ATENDENDO CONVITE DO SINDICATO, OS BANCÁRIOS PARTICIPARAM DE MISSA CELEBRADA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO DIA DO BANCÁRIO, PRESIDIDA PELO QUERIDO PADRE NELSON NO SANTUÁRIO DO PERPÉTUO SOCORRO (CONVENTO).

terça-feira, 19 de agosto de 2014

COMANDO NEGOCIA SAÚDE E CONDIÇÕES DE TRABALHO NESTA TERÇA, 19/08!

Saúde e condições de trabalho abrem nesta terça-feira (19), às 10h, as negociações da Campanha 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban, em São Paulo. Trata-se de um dos principais temas da pauta de reivindicações entregue aos bancos no último dia 11 que mais preocupa a categoria diante da rotina de trabalho estressante, e porque não dizer violenta, que tem causado adoecimento, uso de remédios de tarja preta e afastamentos por motivo de saúde. 

As metas abusivas impostas pelos bancos e o assédio moral estão dentre os inúmeros problemas que têm deteriorado a saúde do trabalhador nos bancos. Em 2013, 18.671 bancários doentes foram afastados do trabalho pelo INSS. O número representa um crescimento de 41% em relação aos últimos cinco anos.

Tanto as metas abusivas como o assédio moral representam sérios riscos para a saúde dos trabalhadores, gerando tensão, angústia, depressão e consequente adoecimento daquele empregado que, por variadas razões, não atingiu as metas fixadas unilateralmente pelo banco.


Doenças do sistema nervoso


Entre os bancários, as doenças mentais já superam os casos de LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Do total de auxílios-doença acidentários registrados pelo INSS em 2013, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e do sistema nervoso. 

Isso significa dizer que de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão. Ao comparar os dados 2009 até 2013, os casos de doenças do sistema nervoso e transtornos mentais e comportamentais cresceram 64,28%, saltando de 3.466 para 5.694.


Principais reivindicações de saúde e condições de trabalho


- Fim das metas abusivas
- Combate ao assédio moral 
- Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde
- Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Entrega da pauta dos bancários ao
presidente da Fenaban, Murilo Portugal
COMANDO ENTREGA REIVINDICAÇÕES E MARCA
NEGOCIAÇÃO PARA OS DIAS 19 E 20!!!

O Comando dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou à Fenaban nesta segunda-feira 11, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2014, que inclui reajuste de 12,5%, piso de R$ 2.979, mais saúde e melhores condições de trabalho, preservação do emprego, fim da rotatividade e prevenção contra assaltos e sequestros. A primeira rodada de negociação já foi marcada para os dias 19 e 20 de agosto, sobre o tema saúde e condições de trabalho. 

Após a entrega da minuta geral da categoria, na sede da Fenaban, o Comando Nacional também entregou às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal as pautas específicas de reivindicações dos trabalhadores das duas instituições públicas.


Preservação do emprego

O presidente da Contraf-CUT citou estudo do Dieese mostrando que na economia como um todo a diferença salarial entre os trabalhadores contratados e os desligados é de 7%, enquanto nos bancos chega a 46%. "Somados o fechamento de vagas e a rotatividade, são 45 mil pais e mães de família que perdem o emprego no sistema financeiro a cada ano. É preciso que os bancários tenham segurança quanto ao futuro."

Cordeiro também propôs incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) os avanços alcançados no projeto-piloto de segurança bancária implementado em Recife, Olinda e Jaboatão.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Bradesco e Santander: lucros de R$ 10,2 bi e corte de 2.323 empregos

Os bancos privados continuam lucrando muito, mas seguem fechando empregos. O Bradesco e o Santander, que divulgaram nesta quinta-feira (31) os seus balanços do primeiro semestre de 2014, lucraram juntos R$ 10,2 bilhões. No entanto, ambos fecharam 2.323 postos de trabalho no mesmo período, andando na contramão da economia brasileira que nos primeiros seis meses do ano gerou 588,6 mil novos empregos com carteira assinada. 

Bradesco

Conforme análise do Dieese, o Bradesco lucrou R$ 7,3 bilhões, o que significa um crescimento de 22,9% em relação ao mesmo período do ano passado e 9,7% no segundo trimestre. Entretanto, o banco cortou 1.462 vagas no primeiro semestre. 

Santander

Já o Santander Brasil obteve lucro de R$ 2,9 bilhões, o que representa uma redução de 2,2% em comparação ao mesmo período do ano passado e evolução de 0,6% no segundo trimestre. O banco espanhol eliminou 861 postos de trabalho no primeiro semestre. 

Os bancos brasileiros têm a mais alta rentabilidade da economia brasileira e de todo o sistema financeiro internacional. Cortar empregos nesse cenário amplamente favorável é boicotar o crescimento com desenvolvimento econômico e social do país.

Mobilização

Com todo esse lucro gigantesco, o Bradesco e o Santander não terão dificuldades em atender a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2014, que será entregue para a Fenaban no próximo dia 11, às 11 horas, em São Paulo. 

Mas a ousadia, a unidade e a mobilização serão novamente fundamentais para garantir novas conquistas. Queremos mais empregos e melhores salários e condições de trabalho, além das demais demandas, como forma de valorização dos funcionários, principais responsáveis pelos resultados atingidos e pelos bancos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Contraf-CUT cobra ampliação de direitos dos trabalhadores com deficiência



  
Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT


Reunião da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades, na Fenaban

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram nesta terça-feira (29) com a Fenaban, em São Paulo, durante mais uma Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades. Houve debates sobre a ampliação dos direitos dos trabalhadores com deficiência na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e o resultado do II Censo da Diversidade.

Para Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, é fundamental inserir as reivindicações dos bancários com deficiência. "Estamos conseguindo, nos últimos encontros, pautar mais esse tema, importantíssimo para avançarmos na igualdade de oportunidades nos bancos", destaca. 

Durante a reunião, bancários com deficiência relataram as dificuldades vivenciadas no cotidiano do trabalho, como o grande constrangimento que sofrem pelo fato de não terem abono de ausências para a manutenção, o conserto e o reparo das próteses e órteses. "Um trabalhador que quebra um braço pode ir ao médico e ter a ausência abonada, mas, se o trabalhador com deficiência tropeça e quebra sua prótese, ele não tem este instrumento que garanta o abono de sua ausência", denuncia Andrea, que também coordena a Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS). 

A necessidade de os bancos custearem integralmente os aparelhos e a sua manutenção também foi levantada. No Brasil os valores desses equipamentos são altíssimos. Uma perna mecânica pode chegar a custar mais de R$ 30 mil. 

"Os bancos, que alardeiam a sua responsabilidade social, têm condições efetivas para convencionar e garantir esse direito aos bancários", defende a dirigente da Contraf-CUT.

A Fenaban, que vem colocando obstáculos e dificuldades para incluir cláusulas na convenção coletiva sobre o tema, sinalizou que as reivindicações dos bancários com deficiência poderão transitar na mesa de negociações. 

"É perfeitamente possível para os bancos atender e ampliar direitos para toda a categoria. Já há cláusulas aditivas em acordos específicos convencionadas de bancos privados e públicos, que garantem, por exemplo, o abono das faltas para conserto e reparo de órteses e próteses", enfatiza a diretora da Contraf-CUT.

II Censo da Diversidade

Durante a reunião, a Fenaban informou que 40,52% dos bancários dos 18 bancos, que participaram da pesquisa, responderam ao II Censo da Diversidade.

O Centro de Estudos da Desigualdade e das Relações de Trabalho (CEERT) fará agora o tratamento estatístico dos dados. A data indicativa para a divulgação dos resultados é a primeira quinzena de setembro, em evento a ser realizado com a participação de todas as entidades envolvidas. 


Fonte: Contraf-CUT