quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Brasil é o 82º país no ranking mundial de desigualdade entre os sexos

O Brasil está na 82ª posição no ranking mundial de desigualdade entre os sexos. A pesquisa, divulgada pelo World Economic Forum nesta terça-feira, dia 1º de novembro, mostra que nações como Albânia, Gâmbia, Vietnã e República Dominicana estão na frente do país brasileiro, o último na América do Sul.

Para os pesquisadores, a má colocação do Brasil - que tem pela primeira vez uma mulher na Presidência da República - deve-se a um desempenho extremamente fraco na iniciativa para combater a desigualdade entre os sexos na economia e na política. Um dos problemas mais graves está na diferença salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo.

Mesmo o país tendo subido duas posições em relação ao ano passado, a situação é considerada grave, já que se encontra bem distante da 67ª colocação de cinco anos atrás.

Fora dos 100

Na política, o país brasileiro também não teve muito destaque, pois aparece no 103º e 111º colocado quando se leva em conta as mulheres em cargos ministeriais e parlamentares, respectivamente. O desempenho, segundo o World Economic Forum é considerado péssimo para um país com uma das maiores economias e democracias do mundo.

Para a representante do coletivo de gênero do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Maria Ribeiro, esses dados só comprovam que a luta por igualdade de oportunidades na sociedade, com igualdade salarial e aumento da participação política das mulheres, é mais que urgente.

"Precisamos mudar essa realidade no mundo do trabalho e na sociedade em geral. Afinal esses indicadores vão no sentido contrario às mudanças em curso no nosso país",diz Neiva, que também é representante do Comitê Regional de Mulheres da UNI Américas.

Na América do Sul, países como Colômbia, Peru, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Uruguai, Chile, Equador, Argentina aparecerem na frente do Brasil. Na saúde, o país ocupa a primeira colocação no ranking empatado com vários outros países. Na educação, os brasileiros também lideram quando se leva em conta a educação secundária, mas despencam para 105ª colocação na primária.


Fonte: Seeb São Paulo

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