segunda-feira, 28 de julho de 2014

Participaram 634 delegados
(442 homens e 192 mulheres)e 63 observadores
BANCÁRIOS QUEREM 12,5%, MAIS SAÚDE E EMPREGO E FIM DAS TERCEIRIZAÇÕES!


A 16ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 27 em Atibaia (SP), a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2014, que terá como eixos centrais reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. 


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Principais reivindicações da Conferência

> Reajuste salarial de 12,5%.

> PLR: três salários mais R$ 6.247.

> Piso: R$ 2.979,25 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, fim da rotatividade, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF. Além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas. Veja aqui a Carta de Atibaia, manifesto dos bancários contra a terceirização aprovado pela Conferência.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

> Prevenção contra assaltos e sequestros. Cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências. Fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários. 

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Dia Nacional de Luta pela Segurança.

> Dia Nacional de Luta contra a Terceirização.

> Dia Nacional de Luta pelo Emprego.

> Paralisação nacional de duas horas contra as metas abusivas.

> Dia Nacional de Luta no Santander.

> Mobilização Nacional pelo Plebiscito da Reforma Política.

> Mobilização Nacional pela Democratização da Mídia.

14 e 15/8 - Participação massiva dos sindicatos no Seminário Nacional sobre "A Terceirização no Brasil: Impactos, resistências e lutas", em Brasília.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que aprovará a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha 2014, começa nesta sexta-feira 25, em Atibaia (SP), com transmissão ao vivo no site da Contraf-CUT, por webtv!

Os quatro grandes eixos temáticos são: emprego (corte/demissões, rotatividade e terceirização); reestruturação produtiva no sistema financeiro (banco de futuro, correspondentes bancários e bancos pelo celular); remuneração (aumento real, piso salarial e PCS); e condições de trabalho (metas e segurança bancária). Os trabalhos em grupos serão também permeados pela discussão da estratégia da campanha.

Na plenária final da 16ª Conferência, será aprovada a pauta nacional de reivindicações, que será entregue para a Fenaban, a fim de ser negociada com os bancos para a renovação da convenção coletiva de trabalho dos bancários. "Com os lucros gigantescos acumulados, os bancos não têm motivos para negar o atendimento das demandas da Categoria.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Seminário entre Comando  dos Bancários e Fenaban debate novas tecnologias nesta quinta!


Um seminário entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban será realizado nesta quinta-feira (17), em São Paulo, para debater as novas tecnologias e o impacto no emprego e no atendimento bancário. O evento foi um dos compromissos assumidos pelos bancos durante as negociações da Campanha Nacional 2013. 

Queremos debater todas as implicações das novas tecnologias, sobretudo os impactos no emprego e no atendimento bancário e em relação à segurança do sistema", ressalta Carlos Cordeiro. 

Em 2013, os bancos figuraram como os maiores compradores de tecnologia do país, com gastos de R$ 20,6 bilhões em TI. 

"Nos últimos meses, a imprensa tem divulgado as cifras bilionárias que envolvem os pesados investimentos feitos pelos bancos e empresas de telecomunicações para atuarem nesse novo nicho de mercado. Em nenhum momento, porém, os trabalhadores e as entidades de proteção dos direitos dos consumidores foram ouvidos sobre as consequências no emprego e os custos no atendimento dos clientes", critica o presidente da Contraf-CUT. 

O crescimento das transações com mobile, apesar de expressivo, ainda é basicamente realizado sem movimentação financeira, ou seja, mais voltado para consultas, o que demonstra que os próprios clientes ainda não confiam plenamente no novo sistema. 

Corte de empregos

Mas enquanto investem na tecnologia, os bancos privados continuam reduzindo o emprego. De março de 2011 a março de 2014, cinco dos seis maiores bancos, com exceção da Caixa, fecharam 34.466 postos de trabalho, com o objetivo claro de diminuir a folha de pagamento.

"Precisamos dialogar sobre essas mudanças tecnológicas no mundo do trabalho, buscando proteger o emprego dos bancários e garantir condições dignas de trabalho para a categoria, bem como contrapartidas sociais para os clientes diante dos novos ganhos dos bancos", aponta Carlos Cordeiro.

Para Contraf-CUT, manutenção da Selic em 11% favorece juros altos dos bancos

Carlos Cordeiro, Presidente
 da CONTRAF/CUT



A Contraf-CUT criticou a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 11 % ao ano, pela segunda vez consecutiva, anunciada durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ocorrida nesta quarta-feira (16), em Brasília. 


"Os únicos beneficiados são os bancos, os rentistas e grandes especuladores financeiros, que continuarão lucrando muito, tirando recursos públicos que deveriam ser direcionados para o crescimento da economia com distribuição de renda", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.



Para ele, "o Copom deixou escapar uma nova oportunidade para baixar a Selic e forçar uma queda dos juros e dos spreads dos bancos, a fim de baratear o crédito para a produção e para o consumo, incentivando o emprego e a distribuição de renda".



A manutenção da Selic em 11% favorece a cobrança de altas taxas de juros pelos bancos nas operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), desde abril de 2013, quando a Selic saiu de 7,25% ao ano, a taxa de juros dos bancos subiu 15,27% no período. 

Os juros do cartão de crédito, por exemplo, passaram em média de quase 193% ao ano para 238,67% ao ano, uma alta de 23,7%.

O presidente da Contraf-CUT avalia que o custo social e econômico da utilização da Selic no controle da inflação tem se revelado muito elevado para o país. "É urgente acionar outras políticas voltadas para este fim, cujos efeitos sejam menos danosos para a sociedade. É necessário buscar outras variáveis, que possibilitem a geração de empregos e o aumento da remuneração média dos trabalhadores", enfatiza Cordeiro.

"Essa política de juros altos só tem contribuído para turbinar o lucro dos bancos e a concentração da renda. Para que haja um crescimento sustentável é necessário que tenha desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda", conclui o dirigente da Contraf-CUT. 

terça-feira, 15 de julho de 2014

            Direção Nacional da Contraf-CUT debate                 Campanha Nacional nesta quarta!

  

A Direção Nacional da Contraf-CUT se reúne nesta quarta-feira (16), das 10h às 17h, na sede da entidade, em São Paulo, para discutir a Campanha Nacional dos Bancários 2014 e a 14ª Plenária Estatutária da CUT. O encontro ocorre uma semana antes da 16ª Conferência Nacional, que acontece em São Paulo.

Carlos Cordeiro Presidente da CONTRF/CUT e coordenador do Comando Nacional do Bancários estará junto aos demais companheiros, discutindo o andamento da campanha em todo o país neste momento em que estão sendo realizadas as últimas conferências estaduais e regionais para debater a conjuntura e apontar estratégias e propostas para a pauta de reivindicações


   Os dados da consulta aos bancários, feita pelos sindicatos, como nós aqui em Campos, através da pesquisa que recolhemos nas agências, estão sendo tabulados na Contraf-CUT, cujos resultados serão apresentados em primeira mão na 16ª Conferência Nacional.

 A CONTRAF e seus sindicatos filiados Estão atuando para garantir mais uma campanha organizada, forte e participativa, com ousadia, unidade e mobilização, que leve a categoria a novas conquistas econômicas e sociais, para que se continue avançando para novas conquistas.



Reunião do Comando Nacional

Um dia depois do encontro da Direção Nacional da Contraf-CUT, será realizada nesta quinta-feira (17), às 9h, uma reunião do Comando Nacional dos Bancários, na sede da Confederação, em São Paulo. Estará em pauta a organização da Campanha Nacional 2014.

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, é integrado por 10 federações, os sindicatos das capitais dos estados e mais 10 sindicatos. São convidados também os coordenadores das comissões de empresa dos trabalhadores dos bancos federais.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Fetraf-RJ/ES realiza Congresso 
Eleitoral e define nova diretoria 

Os sindicalistas que vão ocupar a diretoria da Fetraf-RJ/ES de setembro de 2014 a setembro de 2018 foram eleitos durante o 12º Congresso Ordinário Eleitoral realizado no último fim de semana em Macaé. A composição da Diretoria Executiva teve renovação e passa a contar com o dobro de mulheres da gestão anterior, com seis diretoras. Nilton Damião Esperança será o novo presidente.

 Campos, além da companheira Iracini, reeleita para a secretaria de questões das mulheres tem no companheiro Rafanele um reforço extraordinário compondo a secretaria de finanças. Temos absoluta convicção de que o excelente trabalho executado pela diretoria anterior sera continuado e a busca pelo aperfeiçoamento da luta pelas demandas de nossa categoria será como foi, o foco maior da entidade.
 LANÇADA CAMPANHA INTERNACIONAL CONTRA DEMISSÕES NO SANTANDER BRASIL!

A UNI Américas Finanças, braço do sindicato global  que representa três milhões de trabalhadores em bancos e seguros de todo mundo, lança nesta sexta-feira (27) uma campanha internacional contra as demissões do Santander no Brasil.

Uma nova edição do jornal Rede Global Bancária está sendo distribuída pelos sindicatos aos funcionários do banco espanhol, durante manifestações em todo o Brasil, fortalecendo a mobilização dos bancários brasileiros em defesa do emprego. Haverá também atividades em outros países.


A campanha foi definida pela Rede Sindical do Santander, durante a 10ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, realizada nos dia 5 e 6 de junho, em Lima, capital do Peru.

Solidariedade internacional

A reunião foi promovida pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com o apoio de sindicatos peruanos. Estiveram presentes dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e México, além de representantes das Comisiones Obreras (CCOO) e da UGT, as duas principais centrais sindicais da Espanha.


Todos ficaram profundamente indignados diante da gestão equivocada do banco no Brasil e decidiram promover uma campanha internacional contra as demissões. Os trabalhadores brasileiros não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria.

O objetivo da campanha é aumentar a pressão para que o Santander pare o processo de dispensas, corte de empregos e fechamento de agências. Em nenhum outro país das Américas, o banco está desempregando trabalhadores como no Brasil, mesmo obtendo aqui 20% do lucro mundial.


A CONTRAF/ CUT E SEUS SINDICATOS FILIADOS ESTARÁ COBRANDO CONJUNTAMENTE COM A UNI FINANÇAS O FIM DAS DEMISSÕES E UMA GESTÃO QUE AGREGUE VALORES FUNDAMENTAIS PARA O BEM ESTAR DOS BANCÁRIOS, OS VERDADEIROS RESPONSÁVEIS PELA LUCRATIVIDADE EXCEPCIONAL AUFERIDA PELO BANCO EM NOSSO PAÍS.