segunda-feira, 28 de abril de 2014

HOJE, 28 DE ABRIL É DIA MUNDIAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO!

Vários países, como o Brasil, celebram nesta segunda-feira (28) o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho. A data estabelecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) também é conhecida como Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Isso porque em 28 de abril de 1969 uma explosão em uma mina, em Virgínia, nos Estados Unidos, matou 78 trabalhadores.

Assédio moral e depressão

No ramo financeiro, as doenças relacionadas à saúde mental já superam as do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, as chamadas LER/Dort.

Em 2013 foram 18.671 afastamentos de bancários por problemas de saúde. Do total de auxílios-doença acidentários concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020 a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. Estima-se que 121 milhões de pessoas sofram com a depressão, sendo 17 milhões somente no Brasil e, segundo dados da OMS, 75% nunca receberam um tratamento adequado.


Audiência pública em Brasília

A Contraf-CUT participa nesta terça-feira (29), junto com as centrais sindicais, de uma audiência pública no Congresso Nacional sobre o assédio moral nas relações de trabalho. O encontro está sendo coordenado pela Frente Parlamentar Pela Segurança e Saúde no Trabalho, presidida pelo deputado Vicentinho (PT-SP). 

O propósito é discutir e acelerar a tramitação de projetos de lei, como o PL 7.202/10, que propõe alterações na Lei Previdenciária e tipifica a ofensa moral como acidente de trabalho.

"Os bancos e os empresários, de forma geral, tentam propagar a ideia de que o assédio moral é uma questão individual, que surge do atrito pessoal entre os funcionários, por exemplo. Mas não é assim, é uma prática ilegal, não podemos naturalizar o assédio moral, é um problema coletivo e as decisões dos poderes legislativo e judiciário são fundamentais neste sentido", avalia o dirigente da Contraf-CUT.

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